Capítulo 13

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Clair: O que? – Perguntou, respirando fundo.

Nate: Eu não sei do que você está falando. – Disse, tocando no braço de Clair só pra dar apoio. Ela assentiu brevemente.

Noah: Vocês dois. De manhã, na sala do aquecedor. Você disse que ia dar a ela "algo que agradecer na ação de graças". – Lembrou, os olhos lembrando absurdamente Perrie.

Clair: Você ficou louco. – Disse, achando graça.

Noah: Ok. – Disse, dando de ombros – Talvez alguém na sala acredite. – Dispensou, voltando pra sala. Foi trazido de volta pela gola da camisa por Nate.

Nate: Me dê um motivo pra você não levar uma surra agora por ficar espiando. – Mandou, jogando o garoto de volta na cozinha.

Noah: Mesmo depois da surra eu ainda ia falar. – Disse, simples.

Clair: O que nós fizemos a você, criatura? – Perguntou, se irritando.

Noah: Você sabe quem é minha mãe? Ou você? – Perguntou, cruzando os braços. Os dois esperaram – Não, né? Minha mãe está internada em um sanatório porque ela amou seu pai. – Cuspiu, olhando Nate – E de alguma forma isso enlouqueceu ela. Longa história. Só que ninguém nem toca no nome dela aqui. É como se isso fosse tabu, como se isso fosse ofender Melanie ou...

Nate: Cuidado com o tom ao falar o nome da minha mãe. – Alertou, sério.

Noah: Claro. Como se fosse ofendê-la, ou algo assim. Nunca nem se toca nesse assunto, é um fantasma. Minha mãe é um fantasma. Tudo bem, porque ela se apaixonou pelo primo dela, e isso é tão errado. – Disse, irônico – Então... Como vocês dois podem trepar feito animais e saírem ilesos?

Clair: O que você quer?- Cortou, impaciente.

Noah: Que bom que chegamos nessa parte. – Disse, satisfeito.

Nate: Clair! – Exclamou, exasperado.

Noah: Primeiro, eu quero ir ver minha mãe amanhã. – Disse, resoluto. – Eu só posso vê-la uma vez por mês. Vovó acha que não é saudável que eu vá tanto assim. Eu quero ir amanhã, e eu quero vê-la uma vez por semana. - Determinou, cruzando os braços.

Clair: Por que você quer machucar Anne? – Perguntou, a raiva transparecendo a voz.

Noah: Não quero. – Disse, e estava sendo sincero – Ela é boa. Boa de verdade. Mas é meu direito ver minha mãe. E vocês que se danem pra conseguir. Vamos começar por ai. E eu quero dinheiro.

Nate: O que pode te faltar pra você querer dinheiro? – Perguntou, impaciente.

Noah: A mim, nada. Mas as pessoas da clinica são mais gentis quando você fala a língua das cifras. – Esclareceu – Como estamos em cima da hora vou aceitar o que você tiver a mão, mas vou estabelecer um valor semanal.

Nate: Garoto, não brinca comigo... – Ameaçou, sendo detido por Clair de novo.

Clair: Dê o dinheiro. – Nate revirou os olhos.

Nate: Ótimo. – Declarou, puxando a carteira do bolso. Não usava dinheiro, mas como Harry tomara seus cartões... Haviam dois maços presos por grampos de papel – Dois mil é tudo o que eu tenho aqui. Não dá pra adivinhar que se vai ser chantageado na casa da avó.

Noah: É um começo. – Nate puxou os grampos de metal, que tinham suas iniciais, e entregou o dinheiro.

Nate: Agora o que? – Perguntou, guardando a carteira.

Noah: Quero ir ver minha mãe amanhã. Preciso de uma confirmação. Quando conseguirem, eu falo o que eu quero depois. – E simplesmente deu as costas, saindo.

Último Ato - Efeito Borboleta (Livro 5) [H.S]Where stories live. Discover now