Capítulo 7

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Pov Christian

Estou voltando para casa depois de uma semana exaustiva. Tudo que eu queria agora era estar de bem com Anastásia, poder me perder nela, e conversarmos como pessoas normais que ao somos. Mas sei que enfrentarei sua falta de comunicação, seu lado submissa que passei a detestar. Chego em casa depois de um trânsito caótico. Tudo está em silêncio. O que eu daria para ter alegria dela circulando aqui dentro. O que eu daria para ter crianças animando esse ambiente. Por falar nisso, todas as vezes que transamos não nos protegemos. Posso ser louco em ter feito isso, mas eu queria mais um motivo para ela ficar comigo. Eu queria que ela engravidasse, desde que tranquei ela no quarto eu não permiti que ela tomasse anticoncepcional, então ela pode estar grávida. Isso seria minha realização dupla, pois assim ela iria ter que aceitar a casar comigo.

Subo as escadas, vou direto para o quarto dela. Passo no meu quarto para pegar a chave, que havia me esquecido. Como ainda está cedo, ela ainda está acordada. Destranco o quarto e vejo a corrente sendo levada atrás do sofá. Sento no sofá.

-Oi. Digo, mas ela não me responde. Estava com saudades de você. Fiquei sabendo que você não se alimentou, eu terei que chamar um médico aqui. Ela continua muda. Você pensou em minha proposta?

-Pensei. Ela diz, até que fim ela resolveu falar. Quando volto para casa dos meus pais? Ela me questiona, e pelo jeito ela resolveu aceitar, e eu estou feliz a bessa, tanto por dentro quanto por fora.

-Então você irá se casar comigo? Pergunto mostrando uma felicidade desconhecida na voz.

-Eu não tenho outro jeito. O Sr não me deu muitas opções. Então eu só quero minha vida de volta.

-Anastásia, você não irá se arrepender. Eu ti farei muito feliz.

-Se o Sr acha isso, não importa. Eu sei que eu morri no dia que eu ti conheci. Eu só quero voltar para casa dos meus pais, para a faculdade. Para a minha vida. Ela diz triste, mas eu sei que ela irá mudar de opinião. Vamos ser feliz.

-Lembrando que eu não tirarei os seguranças de você. Eles vão te acompanhar para todos os lugares.

-Faça como o Sr quiser. Quando volto para minha casa?

-Hoje. Vou ti liberar. Mas vamos conversar sobre o nosso casamento. Eu quero que ele aconteça no mais tardar em dois a três meses. Não quero que passe disso. Podemos fazer um jantar para anunciar para nossa família. Eles vão pirar quando souber. Digo com alegria. Meus pais ficaram eufóricos, pois sou o único que não casou ainda.

-Fica a vontade em fazer o que quiser. Ela diz ainda sentada atrás do sofá.

-Você também tem que me dizer o que você quer. Tem que mostrar interesse. Se não vão pensar que você não quer se casar.

-E não é a verdade? Por acaso eu não estou sendo forçada? O que eu quero não importa, nunca importou para o Sr e agora muito menos, então faça como o Sr quiser. Ela diz se levantando.

-Eu não quero discutir com você. Sei com o tempo você começará a gostar da ideia. Eu digo acompanhado ela ir para o closet.

-O Sr. pode tirar essa corrente de me deixar me arrumar? Ela diz sem me olhar.

-Você tem que parar de me chamar assim. Você sabe meu nome. Digo já tirando a corrente do pé dela. Ela não olha novamente para mim e sai para o banheiro se trancando lá.

Eu saio do quarto deixando a porta meio aberta, somente para ela ver que não está trancada. Desço as escadas e chamo Taylor. Ele vem. Eu digo que preciso de quatro seguranças para Anastásia a partir de hoje. Ela voltará para casa dos seus pais e não quero que eles percam ela de vista. Digo que eles a acompanharam em tudo. Na faculdade, shopping, em tudo. Não quero que eles a percam, pois se isso acontecer eles estarão demitidos. Taylor escuta tudo atento, digo que preciso deles pronto em dez minutos. Vamos levá-la a casa dos pais.

Anastásia desce depois de 20 minutos. Vestida em uma calça jeans uma blusa de manga curta e uma jaqueta. Ela não me olha e isso está me deixando puto. Eu não quero o lado submisso dela. Não quero esse lado mais. Quero conhecê-la, quero vê-la discutir seus pontos de vista. Quero vê-la rindo, falando do seu dia. Sairmos como um casal normal, nos divertimos como um casal normal. Sou tirado do meus pensamentos quando escuto ela falar.

-Já estou pronta. O Sr já preparou os seus seguranças? Ela questiona.

-Sim já. E você está me irritando com esse seu jeito submissa. Eu sou seu namorado, futuro marido, pare de me chamar assim. Meu nome é Christian. Digo quase gritando. Ela está conseguindo me tirar do sério com isso.

-Podemos ir?

-Sim. Digo passando por ela e chamando o elevador. Taylor já está lá embaixo junto com os outros seguranças. Ela não tem nada na mão.
Você não vai levar suas roupas, suas coisas?

-Não. Não preciso delas. Minhas coisas estão na minha casa. Ela diz sem me olhar. Merda de mulher.

-E o que você vai dizer para seus pais? Eles vão ver que você não tem nada, nenhuma mala e nada.

-Com meus pais eu me entendo. Ela diz saindo do elevador, pisando firme. Taylor está com as portas do carro abertas. Ela entra sem dizer nada a ele também.

Entramos no carro. Os quatro seguranças estão divididos em mais dois carros que vão nos acompanhar. Em menos de meia hora estamos na porta da casa dos pais dela. Paramos e ela sai do carro sem esperar que a porta seja aberta. Eu saio do carro e paro do lado dela. Ela toca a campainha. E de repente uma mulher de cabelos longos loiros abri o portão. Ela fica parada, chorando e abraça forte Anastásia. A mesma também começa a chorar. Fico ali parado vendo aquela cena. Tenho um pouco de remorso por fazê-la passar por isso, por deixar seus pais sem vê-la, mas agora eles poderão vê-la sempre. Mas na nossa casa. Como eu estou contente com isso. Ela será minha mulher, será minha para sempre.

Refém Do Meu Dominador Where stories live. Discover now