Epílogo

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Seis anos havia se passado. Meu casamento estava melhor do que nunca. Ana tem sido uma grande mãe e esposa. Não me canso de admirá-la. Nossos filhos já estavam na escola e ela ainda fazia questão de levá-los e buscá-los. O tempo que sobrava para ela, ajudava seu pai na transportadora. Eu não poderia pedir mulher melhor para minha vida. Para ser minha esposa e mãe dos meus filhos.

Theddy é muito agarrado à mãe, chego até ficar com uma pontinha de ciúmes, mas sei que ele ama demais aquela mamãe dele, como ele diz. Não que as meninas não amém Ana, mas parece que para Theddy tudo é Ana. Hoje tem um jogo de futebol que Theddy vai jogar. Ele está muito empolgado em poder jogar, e não parava de falar isso a semana toda.

-Vamos Theddy, vamos nos atrasar. Grito da ponta da escada para ele que está no quarto terminais de se arrumar.

Ana colocou todos eles em uma atividade. Foram meio que obrigados a escolher algo que gostassem, para se distrair. E eu concordei com Ana sobre isso, não quero eles dispersos e nem sem fazer nada. Então Theddy faz futebol, sei que ama, Phoebe faz aula de violoncelo, Ella e Amber fazem balé. Todos estão felizes pela escolha. Sou tirado do meu pensamento com uma certa pessoinha descendo as escadas meio triste.

-O que foi Theddy? Questiono abaixando para falar com ele.

-Cadê a mamãe? Eu quero que ela vá no meu jogo. Eu não disse que ele é louco pela mãe.

-Filho sua mãe foi buscar as meninas, e vamos encontrar as mesmas lá. Digo sorrindo para ele.

-Você tem certeza? Se a mamãe não tiver eu não vou jogar. Ele diz sério, ainda de cara fechada.

-Tenho certeza sim. Agora vamos senão chegaremos atrasados.

-Tudo bem, mas posso ligar para a mamãe para saber aonde ela está?

-Sim, vamos ligar dentro do carro.

Saímos e chegamos no carro eu abro a porta do carro para ele. Prendo o cinto de segurança e entro no carro dando partida no mesmo. Aperto o sistema de telefone no carro discando o número de Ana. Depois do terceiro toque ela atendeu.

-Oi amor. Ela diz

-Ei, nosso filho quer falar com você. Pode falar que estamos nos sistema do carro. Digo.

-Oi filho, está tudo bem? Ana pede

-Mamãe aonde você está? Theddy pergunta triste.

-Estou já te esperando no campo de futebol. Eu e as meninas estão aqui esperando para torcer por você.

-Eba. Papai vamos logo, mamãe já está lá. Theddy grita, fazendo eu e Ana ri alto.

-Tudo bem campeão. Vamos chegar logo. Ana até daqui a pouco. Bjs amor. Digo

-Ok, até daqui a pouco meus amores. Ela diz e desliga.

-Viu que mamãe iria, ela já está até lá esperando por nós. Falo para ele que está sorrindo muito.

Eu não entendo como ele pode ser assim com Ana, ela tem acompanhado os quatros da mesma forma desde que nasceram, As meninas não são tão agarradas assim, mas ele quando não ver Ana, que é coisa impossível de acontecer, ele fica o dia todo de cara fechada, perguntando da mãe. A ligação dos dois é muito forte.

Chegamos no local onde seria o futebol e Theddy já saiu do carro correndo. O mesmo viu Ana e correu para os braços dela. Cheguei perto deles e ele estava dando vários beijos no rosto dela. Ana pergunta a ele se é saudades. Ele diz que sim e que a ama muito. Vai fazer um gol para ela. Começamos a rir. Ana pediu a ele que fosse se juntar aos seus coleguinhas. Ele foi. Eu beijo a boca dela. E depois abaixo e beijo cada uma das meninas. Volto minha atenção para Ana.

Refém Do Meu Dominador Où les histoires vivent. Découvrez maintenant