Capítulo 51

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A sexta feira chegou e eu estava mais desanimada do que tudo. Eu mais ficava deitada, me sentia mais cansada e meus pés pareciam que não teriam mais a forma normal. Estavam tão inchados. Minha mãe não parava de me paparicar. Conversar com meus pequenos todos os dias, e eles pareciam entender a vovó, pois eles não paravam de se mexerem na minha barriga que estava já enorme.

Christian também não parou de me ligar. Acho que por estar na casa dos meus pais, ele está preocupado. Não sei com que, já que tem seis seguranças na porta de casa. Mas eu estou morrendo de saudades dele, não vejo a hora de chegar amanhã e matar a saudades. E também eu saberia o que são os meus amores.

Mamãe está fazendo um almoço para nós. Elo e Mariah disseram que viriam aqui almoçar comigo. Eu estava feliz em ver minhas amigas, apesar de que Laila não estava mais entre nós. Sinto falta do seu sorriso, das suas brincadeiras e até dos seus conselhos. Mas sei que ela está bem onde estiver. Não quero ficar triste, quero sempre lembrar dela com carinho e feliz.

A hora do almoço chegou e as meninas também. Nos abraçamos com saudades uma das outras. Nos sentamos e as meninas começam a falar do curso delas, dos namorados. Elo fala que os namorados de ambos estão muito triste pela perda do irmão, que namorava Laila. Mariah fala do acidente, onde descobriram que o mesmo foi provocado. Eu fico em choque com a revelação. Quem pode ter feito isso a eles? Laila não tinha inimigos pelo que eu saiba. Será que alguém tinha desavenças com o namorado dela? Fiquei intrigada com isso. Perguntei as meninas se o namorado de Laila tinha alguma desavenças com alguém, algum inimigo. Elas disseram que não, que os irmãos deporam e informando que o namorado de Laila não tinha nenhuma desavenças ou inimigo. Estou ficando muito intrigada com isso. Minha amiga morreu por uma doença de alguém, por uma demência que cresceu na mente de algum doente. Como as pessoas podem ter coragem de matar alguém? Ainda mais da forma que foi. Minha amiga e seu namorado morrem sem ter chance de saber o que estava havendo. Meu coração fica apertado com essa informação. Mudamos de assunto, pois mamãe percebeu que eu fiquei meio abalada com a informação. As meninas me dizem que eu terei que arrumar outra pessoa para ser a madrinha de um dos meus bebês. Eu não digo nada. Na verdade eu ainda não sei o que vou fazer nesse sentido. Não parei para pensar nisso. Ainda tenho tempo para resolver essa questão. Ficamos até tarde conversando. Hoje eu teria que voltar para a minha casa, e eu não estava afim de dormir sozinha em minha cama. Mas fazer o que, prometi a Christian que acordaria em nossa casa.

A noite eu já estava pronta para ir embora, mas ainda não tinha esquecido o que as meninas me falaram sobre o acidente de Laila. Aquilo estava martelando em minha cabeça, e eu não entendia como isso pode acontecer. Como alguém pode fazer tal coisa. Entro no carro, que tem Saweyr na direção, e fico pensando nisso, porém fui tirada dos meus pensamentos quando meu celular toca. Olho pra tela e vejo que é minha sogra. Reviro os olhos ao atender. A mesma me questiona aonde eu estava. Informo que estou indo para casa agora. Ela me diz que está na minha casa me esperando. Droga. Eu não quero e nem queria vê-la e falar com ela. Digo a ela que estou chegando. Desligo bufando. Eu não quero brigar com ela. Espero que ela não me venha com suas baboseiras, não estou bem para escutar nada.

Cheguei em casa e minha querida sogra estava sentada no sofá olhando para o relógio. Está com pressa, que vá embora. Não a convidei. Por mim pode ir.

-Boa noite Ana. Ela diz

-Boa noite Grace. O que devo a sua visita? Pergunto já querendo que ela vá embora

-Eu quero conversar com você. Ela diz. Mas antes, como estão meus netos e você?

-Estamos bem, ótimos por sinal. Mas me fale o que você quer conversar? Me sinto cansada.

Refém Do Meu Dominador Where stories live. Discover now