Capítulo 17

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Não sei quanto tempo se passa, mas eu sei que todos estão me olhando. Chegou a hora de confirmar o que meu coração diz.

-Sim. Eu aceito.

Anastasia me olha e se vira rápido para o pastor. Ele faz a mesma pergunta para ela e ela diz sim meio murcha. A cerimônia termina, eu a beijo e sinto novamente o meu coração bater, mas a minha mente ainda está uma confusão. Eu não sei se fiz certo ou não, só sei que já era. A minha decisão já foi tomada. Todos vem nos cumprimentar. Eliot diz que por um momento achou que eu iria desistir, digo que foi impressão dele. Na verdade eu estava mesmo com essa intenção. Eu não sei o que será da minha vida a parti de agora. Só tenho que me conformar com esse casamento.

Eu não tive tempo de reservar nada para nosso final de semana como lua de mel, ela já voltou para a faculdade e não poderá se ausentar. Eu não estou com cabeça para isso. Vamos ficar no escala mesmo. Nossa casa ainda ficará pronta dentro de um a dois meses, então vamos morar no escala. Sei que falei com ela que reservaria um final de semana para nós em algum resort ou hotel na praia, mas juro que minha cabeça não estava nisso, e ainda não está. Ela não irá ficar chateada, pois ela não quer isso mesmo. Tanto faz nossa lua de mel na praia ou no escala. Para ela nada disso faz diferença. Vamos para o espaço onde acontecerá a festa. Nos sentamos. Mia, Eliot, e as amigas de Anastásia que não sei o nome fazem um ótimo discurso. O amigo dela também faz, um discurso mais apaixonado. Eu não acredito que tenho que ouvir um dos amigos dela se declarando para ela. Eu faço também um discurso em agradecimento a todos que estão ali para comemorar a nossa felicidade. Pego a mão dela e digo que a farei muito feliz. Mas nem eu acredito nas minhas palavras. Eu não posso está abalado dessa forma. Bella não pode invadir a minha mente e nem meu coração novamente. Anastásia é tudo que eu queria, e agora eu tenho. Eu preciso resolver esse conflito.

A hora da dança. A chamo para dançar, e fomos para o meio da pista. Dançamos três músicas. Não nos falamos, não expressamos nada. Papai a tira para dançar e eu puxo minha sogra. Assim todos dançam com a gente. Mas a hora que chega aquele merdinha do amigo dela para dançar com ela eu não gosto. O cara é todo sorriso para ela. Fico observando eles dançarem e fico possesso, ele fala algo no ouvido dela e ela começa a rir. Ela não para de rir, eu nunca a vi sorrir assim. Merda. Quem tem que fazê-la sorrir sou, e não outro homem. Ela tinha que dedicar esse sorriso a mim e não a esse babaca. A música acaba e começa outra, mas eu não vou deixá-lo dançar outra música com ela. Sigo para eles.

-Será que eu posso ter minha esposa de volta? Digo olhando bem para ele.

-Claro Sr Grey. Ele diz. Ana parabéns novamente. Eu nunca perguntei a ela porque todos a chamam de Ana.

-Gostaria muito que esse sorriso fosse dirigido a mim e não a outro homem.

-Algo mais que o Sr deseja? Ela diz.

-Porque todos te chamam de Ana?

-Porque detesto que me chamem de Anastásia. Ela diz, e porque ela nunca me falou isso.

-E porque só eu não sei disso?

-Não sei.

-Ok. Vamos sentar então Ana. Digo olhando para ela.

Sentamos e começamos a conversar com a nossa família. Partimos o bolo e depois Ana fez uma brincadeira para o buquê. Ela coloca várias cadeiras e coloca o buquê para as moças pegarem. Ela esconde o buquê debaixo da cadeira, sem as moças solteiras saberem. Todas estão agitadas. Assim os garçons colocam no máximo dez cadeira e pede as moças para se sentarem. Ana vai ao microfone e pede as moças para olharem debaixo da cadeira. Elas olham e uma amiga de Mia, pulou da alegria. Minha irmã foi logo cumprimentá-la.

Refém Do Meu Dominador Where stories live. Discover now