Capítulo 33

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Marrocos estava um calor enorme. Christian mal tinha tempo de respirar, mas mesmo assim fazia de tudo para me dá atenção. Me ligava quando podia. Ele deixou uma guia para eu poder passear pela cidade. Sim a guia é mulher, ele não quis um homem perto de mim, já que ele não estaria comigo.

A cidade de Casablanca é linda. Não tinha como não admirar cada canto. Eu estava feliz ali, mesmo não curtindo isso com ele, eu sabia que ele estaria em meus braços a noite. Nossa relação está cada dia melhor. Só precisamos mesmo é está cem por cento seguros que vamos ficar bem um com outro. Eu quero e tenho certeza que não quero deixá-lo nunca. Apesar como nos envolvemos, em como eu me sentir mal por ele me obrigar a ser dele, eu me sinto feliz em está do lado dele.

Já era o segundo dia que estávamos aqui e amanhã a noite já estariamos indo embora. Programei o almoço na minha casa para o sábado e convidei meus pais, a família dele, não tendo muito boa reação de Mia e nem Grace, mas Carrick, Eliot, Kate e Ethan confirmaram presença. Claro que Kate me enviou uma mensagem me parabenizando pela minha iniciativa, e que ela não faltaria ao almoço. Agradeci ela o apoio. Já são quase onze da noite aqui, e Christian ainda não chegou. Meu celular toca e eu fui logo atender, achando que era ele. Mas não, se trata da minha querida sogra, será que ela não vai largar do meu pé? Poxa se aqui é onze horas agora, lá já passa da meia noite. Atendo com uma má vontade.

-Oi Grace.

-Ana, aonde vocês estão? Passei o dia todo ligando para Christian e na sua casa ninguém atende. Nem ele. Aconteceu alguma coisa? Suspirei e revirei os olhos que mulher mais chata.

-Não aconteceu nada Grace.

-Então porque na sua casa ninguém atende? E cadê meu filho?

-Grace na minha casa não tem ninguém. Estamos em Marrocos. Digo já cansada de conversar com ela.

-Marrocos? Anastásia o aniversário de Christian é no sábado, por acaso você está tentando afastar ele da festa que eu darei? Essa mulher só pode ser louca. Que mente é essa meu Deus.

-Grace seu filho veio a trabalho. Falo não querendo render assunto.

-E você? O que faz ai? Não é da sua conta Porra. Penso comigo.

-Sou esposa dele, e ele quis que eu o acompanhasse. Algum problema nisso? Canseira.

-Mas você poderia ter ficado e nos ajudado a escolher algumas coisas para a festa dele. Ela diz e eu acho que ela não me entendeu.

-Grace seu filho fez questão que eu viesse. E outra eu já tinha deixado bem claro para você que eu não iria ajudar em nada. Então não vejo o porque você está insistindo nisso. Estou cansada dela.

-Passe para Christian eu quero falar com ele. Ela diz grossa.

-Ele ainda não chegou. Está em uma reunião de negócios.

-Quando ele chegar diga que eu liguei e quero falar com ele. Boa noite. Ela diz e desliga. Vaca.

Ela consegue me tirar do sério. Eu que não vou dá o recado hoje. Amanhã quando ele tiver descansado. Passa meia hora e ele chega com uma cara de cansado. Me abraça e me dá um beijo.

-Tudo bem com você? Pergunto depois de cessarmos o beijo.

-Estou, porém muito cansado. Ainda bem que só tenho uma reunião amanhã à tarde para assinar contratos. Ele diz olhando para mim. E fazendo carinho em meu rosto.

-Então vai lá tomar um banho. Quer comer alguma coisa? Pergunto já tirando sua gravata.

-Não. Eu só quero tomar um banho e descansar. Ele diz já entrando para o banheiro.

Christian toma um longo banho e sai do banho de toalha. Mordo os lábios olhando aquele corpo que me pertence totalmente. Ele coloca uma box preta. E deita. Me puxa para seus braços.

-Amor. Ele me chama alisando os meus braços.

-Oi. Respondo

-Sei que você ficou aqui o dia todo me esperando, mas hoje eu estou muito cansado. Você se importa de ficarmos só assim? Ele me pergunta me fazendo virar para ele.

-Claro que não. Deixa eu apagar as luzes. Falo levantando e apagando todas as luzes e me deitando novamente nos braços dele.

Ficamos em silêncio, e vejo que ele dormiu pela respiração pesada dele.

-Realmente estava cansado. Falo passando a mão em seu rosto. Eu te amo. Digo dando um selinho nos lábios dele.

Falei o que mais queria lhe dizer nesses últimos dias. Eu estou sentindo que é amor o que tenho dentro do peito por ele. Nunca esperei que ele me conquistasse. Nunca esperei que pudesse gostar dele apesar das circunstâncias que nos envolvemos. Mas ele tinha razão em dizer que ele não era um monstro do qual eu temia. Ele não era má pessoa, e com o tempo eu veria isso. Eu hoje eu vejo isso. Vejo a cada dia que ele é alguém melhor por mim e eu sou alguém melhor por ele. Como disse antes, não me vejo sem ele. Então hoje, depois de sete a oito meses de casada posso dizer que amo meu marido. Fico olhando para ele e reafirmo o que eu sinto por ele.

-Eu te amo, eu te amo, te amo muito.

Me viro de costa para ele e fecho os meus olhos. Estou sorrindo e feliz por enfim está realmente apaixonada por ele. Durmo com essa sensação de tranquilidade dentro de mim.

Acordei com Christian me beijando.

-Hum. Resmungo baixinho

-Acorda dorminhoca. Eu pretendo aproveitar a parte da manhã com você. Ele diz dando um leve chupão no meu pescoço.

-Quantas horas. Falei manhosa.

-Quase dez horas da manhã. Já pedi nosso café da manhã, já falei com a minha mãe, pois já tinha mais de dez mensagens dela e várias ligações. E agora estou aqui tentando acordar a minha mulher que não quer acordar. Ele diz divertido. E minha sogrinha não arreda o pé.

S-ua mãe me ligou tarde ontem, querendo falar com você. Digo olhando para ele

-Eu sei, ela me disse, mas eu disse que cheguei tão cansado que nem vi a hora que dormi. Agora levanta. Vamos tomar café, depois um banho regado a amor gostosinho. Ele diz já me puxando.

Eu levanto e vou no banheiro primeiro fazer a minha higiene. Vou para sala e ele está sentado já a mesa. Me sento e ele começa a me perguntar o que fiz ontem. Como passei o dia, aonde fui e se a guia estava sendo legal. Responde todas as suas perguntas. Tomamos café e depois tomamos banho com muito amor. Saímos separados, como o costume aqui a mulher não pode dá a mão ao marido, ou qualquer outro homem. Coloquei um véu na cabeça já que aqui também não é permitido a mulher andar descoberta. É uma loucura, já que o calor aqui é de matar. Passeamos, almoçamos juntos em um restaurante bem legal. Bem chique. O ruim aqui é não poder demonstrar muito afeto. Eu e ele não pudemos nem trocar um beijinho, um selinho. Mas logo já voltamos para o hotel e ele se arrumou e foi para sua reunião, me deixando sozinha. Mas eu fui dormir. Descansar um pouco já que nosso voo sairá às sete da noite. Essa viagem foi boa. Gostei de ter vindo com ele.

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