Capítulo 8

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Quando meu dominador chegou, ele veio todo sedoso para o meu lado, porém ele não sabe o quanto o odeio. Ele não sabe o quanto estou destruída por ser obrigada a tomar uma decisão que eu não queria e nem quero. Ser forçada a casar não era algo que queria para mim. Eu esperava me apaixonar, viver um amor, e agora terei que me casar com um ser humano louco, desprezível. Serei obrigada a agir como mulher, sua esposa. Trocar carícias, fazer sexo por fazer. Sem nenhum sentimento envolvido.

Ele fala várias coisas que não presto atenção. Quando ele me perguntou se eu pensei em sua proposta. Digo que sim e questionei quando iria voltar para casa dos meus pais. Vi felicidade na sua voz, enquanto a minha demonstrava tristeza. Ela me disse que quer se casar comigo no prazo máximo de três meses. Não importo em quanto tempo eu vou ser enterrada, só quero curti com meus pais esses últimos momentos da minha vida.

Vou me arrumar após ele tirar a corrente do meu pé. Fico pensando na felicidade dos meus pais e minha também em estar de volta. Eu sinto muita falta deles. Papai e mamãe são tudo para mim. Acabo de me arrumar. E penso que não levarei nada daqui. Por mim ele fique com cada coisa que ele comprou para mim. Pego somente meus documentos e coloco dentro do bolso da minha jaqueta. Desço as escadas e ele está na sala. Não olho para ele, só digo que estou pronta. Ele me questiona se não levarei nada. Digo que não. O chamei de Sr. E ele fica puto de raiva. Eu não vou chamá-lo pelo nome, antes disso acontecer vou irritá-lo bastante. Saímos do apto dele, e vejo as ruas através do vidro do carro. Por dentro estou tão feliz, que minha vontade era de gritar ao mundo que por dois ou três meses eu ainda estou viva, pois depois desse tempo, não sei o que será de mim.

Chego na casa dos meus pais. Saio do carro sem esperar eles abrirem a porta para mim. Bati a campainha e fico esperando alguém abrir. Mamãe e Papai não tem empregados. Mamãe não gosta muito, ela sempre faz as coisas de casa, e para as coisas pesadas ela tem uma pessoa para ajudar de quinze em quinze dias. Fico ali esperando, e parece que é uma eternidade até mamãe abrir. Vejo seus olhos que refletem tristeza. Seus olhos começam a formar lágrimas, e o meu também. Eu corro até ela e a abraço forte. Ambas abraçamos forte e chorando.

-Meu amor que saudade. Até que enfim você resolveu voltar. Deixa eu ver você. Mamãe diz e separa nossos corpos, me olha de cima a baixo. Você está muito magra minha linda. Por acaso onde você estava não tinha comida? Ela pergunta fazendo eu rir.

Calma mamãe, eu também estou muito feliz em ti ver. Vamos entrar.

Claro, e quem são esses homens na porta? Mamãe fala e eu esqueci totalmente do meu dominador na porta, e seus seguranças.

Ah, desculpe mamãe, eu esqueci. Esse aqui é o Sr Grey e os seus seguranças. Digo e o Sr Grey vem cumprimentar a minha mãe.

Boa tarde Sra Steele. Christian Grey, namorado da sua filha. Ele diz e mamãe sorrir toda.

Prazer em conhecê-lo pessoalmente Sr Grey, achei que só iria lhe conhecer através dos jornais, devido ao sumiço dessa pessoa aqui. Mamãe diz toda encantada. Ela que não sabe que ele é um monstro.

Prazer é todo meu Sra Steele. E por favor me chame de Christian.

Tudo bem e você me chame de Carla. E vamos entrar. Acabei de fazer aquele bolo que você agora filha, até parece que estava adivinhando que você estava chegando. Mamãe fala com uma felicidade enorme.

Entramos eu, ela e o Sr Grey. Ele olha tudo na minha casa. Mamãe pede a ele para ficar a vontade. Seguimos mamãe para a cozinha e aquele cheiro de bolo de laranja invade todo meu olfato. Eu amo os bolos da mamãe, na verdade amo sua comida. Eu aprendi a cozinhar com ela. Mamãe pede ao Sr Grey para se sentar. Ele o faz. E eles começam uma conversa como se eu não estivesse aqui, e o pior como se ele fosse o filho dela. Não é possível que ela caiu de amores por ele. Mamãe ele não é tão simpático assim. Esse homem não presta. Estava mantendo sua filha em cárcere privado. Há como eu queria que ela o odiasse assim como eu o odeio. Mamãe começa a perguntar aonde eu estava, e porque minha magreza.

Refém Do Meu Dominador Where stories live. Discover now