Eu e ele

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MAIS UM CAPÍTULO GENTE

NÃO ESQUEÇAM DE FAVORITAR E COMENTAR O QUE ACHARAM ;D

LARISSAAAA, FINALMENTE SUA FOFA (E SUMIDA)

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P.O.V Larissa 

Flashbak

Mãnhêee! – como minha voz era aguda, Jesus – Posso ir pra rua brincar com o Pedrinho? – perguntei com a cara mais inocente do mundo. Que coração resistia àquela carinha? Nenhum é claro, mas às vezes minha mãe conseguia. Ainda bem que essa não foi uma das vezes.

Claro filha! Diga que mandei lembranças a ele e a sua mãe. – ela mal consentiu e eu já fui abrindo a porta de casa rua afora atrás de Pedrinho.

Cheguei em frente a sua enorme casa, andei até a porta e toquei a campainha. Quem atendeu foi sua mãe como sempre, já que o pai de Pedrinho nunca estava em casa.

Boa tarde tia Helena! – eu amava a tia Helena, ela era muito legal comigo. Às vezes ela se juntava a mim e Pedrinho em nossas brincadeiras, ela era tão criança quanto nós e nos arrancava boas gargalhadas.

Queria que minha mãe fosse assim, ela não gostava muito dessas coisas, mas ela era incrível de qualquer jeito. Ah, e o papai também. Ele sempre foi muito bom comigo. Quase toda noite ele ia até o meu quarto e ficávamos conversando até dormir, ele me contava sobre o seu dia e eu sobre o meu. Ele lia histórias pra eu dormir, e assistia desenho comigo. 

Dorme bem minha gatinha! – ele falava toda noite, me dando um selinho na testa. E assim eu ia dormir, me sentindo a garota mais amada do mundo.

Oi querida! - a tia abriu um sorriso ao me ver – Você está procurando o Pedrinho não é? 

Sim! Ele se encontra? – eu falava enquanto tentava espiar atrás dela. Sem sinal de Pedrinho.

Infelizmente, ele acabou de sair Lari. Se quiser pode esperar aqui dentro enquanto eu faço um chocolate pra você.

A senhora sabe dizer pra onde ele foi tia? – perguntei meio triste. Poxa, eu queria brincar com ele. Pedrinho e eu éramos vizinhos desde sempre, literalmente, nascemos vizinhos. E bem cedo viramos melhores amigos.

Ele saiu faz uns 10 minutinhos, foi até a padaria na rua de trás comprar alguns pães. – ela parou, pensando e continuou. – Por falar nisso... É estranho, ele já deveria ter voltado.

Eu vou até lá checar tia! – falei animada, como se estivesse fazendo algo super importante. Um ato de caridade.

Você faria isso por mim Lari? – ela perguntou sem graça e agradecida.

Claro tia, estou indo agora! Prometo que volto com ele num piscar de olhos! – se tinha uma coisa que não me faltava era coragem. Pedrinho costumava me importunar porque eu era muito esquentada e cabeça dura. E quando ele falava isso, quem ficava com a cabeça dura era ele depois dos galos que eu colocava nela.

Muito obrigada querida, enquanto isso vou fazer um lanche pra vocês! – disse ela voltando para dentro da casa.

Fui até a rua de trás, caminhando no meio de todas aquelas imensas árvores que eu amava, em busca de Pedrinho. Não era muito longe. Ele realmente já devia ter voltado. 

Quando cheguei na padaria, fui até o balcão onde ficava o Seu Emanuel e perguntei se ele tinha visto o Pedrinho e ele me disse que ele já havia saído há uns 5 minutos.

Perfeitamente QuebradosWhere stories live. Discover now