Capítulo 11: Ritual, dança e lua cheia

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As garotas me esperavam no salão naquela tarde de domingo preguiçosa para avaliarmos a situação das que já tiveram seu encontro e as que ainda faltavam

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As garotas me esperavam no salão naquela tarde de domingo preguiçosa para avaliarmos a situação das que já tiveram seu encontro e as que ainda faltavam. Uma semana depois de tudo o que Légolas me disse e pediu, elas pareciam ainda mais empolgadas e esperançosas, e a maioria contava sobre seus passeios com o príncipe. Sete garotas já haviam tido seu encontro e tudo saíra perfeitamente bem. Ninguém foi expulsa, e as aconselhava sempre a não se atirar pra cima dele, pois não era o apropriado e nem daria alguma vantagem sobre as outras. Não contei tudo sobre o que ele me dissera naquela noite, parte de suas palavras ficaram guardadas para mim, mas eu era a porta de entrada para o encontro perfeito. Eu observava a garota que Légolas escolhia, conversava com ela durante o dia, e antes do jantar encontrava-me com ele para dizer o que a garota tinha de melhor e o que esperava, e sempre sugeria algo para eles fazerem, o que o ajudava muito. No fim, sete dias depois eu já era mais do que bajulada pelas garotas, já que a maioria percebeu que tudo o que dizia dava certo. A esperança entre elas renasceu grandemente, e pude perceber que o clima estava muito melhor naqueles dias.

Légolas parecia muito mais aberto e confiante. As refeições já não estavam tão aterrorizantes quanto antes, e pude me sentir bem comigo mesma pelo trabalho que estava fazendo para ele. Talvez ele me deixe vir ao casamento no final, desejava vê-lo bem e feliz no final com sua escolhida, sabendo que eu o ajudei quando ele me implorou. A amizade com elfos, também, me era proveitosa, e conhecer as garotas dos mais diversos lugares do mundo que ali viviam poderia me dar alguma vantagem em relação às viagens que tinha em mente fazer após o fim da Seleção. Tinha, naquela altura, riqueza suficiente para viver do jeito que eu queria e agradeceria à Légolas no final de tudo, pois ele estava sendo a minha porta de entrada para as aventuras do mundo que eu tanto ansiava. Cada dia vencido ali era um passo rumo à minha felicidade e a de Runel.

Não deixei de me questionar sobre isso; Runel estaria esperando notícias sobre mim e eu esqueci completamente de lhe escrever, apesar de mandar uma carta à minha mãe. Tinha plena certeza que ela não falaria nada à ele e a essa altura, provavelmente, ele também estaria pensando que eu estava tentando conquistar Légolas. Pensava nele quase todos os dias inicialmente, mas minha mente se distraiu quando me propus a ajudar o príncipe. Senti uma vontade enorme de fugir por diversas vezes e quis abandonar até mesmo a cidade de meus pais por isto, mas ajudar estava me fazendo bem até. E eu fui aceitando e aos poucos me acostumando com a rotina e a presença constante daquele elfo que sorria cada vez mais quando o encontrava para lhe dar orientações.

Não pude sequer ir até a sala de música tocar, e o rei ás vezes fazia-nos companhia no almoço, mas não me perguntava sobre isso. Talvez soubesse o que eu estava tentando fazer pelo seu filho, e que não tinha mais tempo nem para mim mesma.

Naqueles dias, eu estava dando o máximo de mim. Mesmo não entendendo bem o porquê.

No final da segunda semana, todas as garotas finalmente haviam tido a chance de ter um encontro no mínimo agradável e proveitoso ao lado do príncipe, e ele até dava a impressão de já ter algumas preferidas quando mencionava seus encontros comigo no dia seguinte. Ao contrário do que eu achava, Légolas tinha um pouco mais de intimidade com as humanas e me dizia que éramos mais flexíveis, talvez não mais adoráveis, mas com certeza mais animadas com relação à tudo aquilo, e confessou que, por eu ajudá-lo, ele aprendera como lidar conosco e apreciar nossa companhia num nível mais elevado.

Príncipe LégolasWhere stories live. Discover now