Um Príncipe. 30 garotas.
Uma coroa: uma escolha.
Elfos se apaixonam uma vez na vida - mesmo ela sendo tão longa, imortal.
Mas Légolas, filho do arrogante rei da Floresta das Trevas, Thranduil, nunca teve a chance de se apaixonar por alg...
Notas Iniciais: Já que aparentemente eu posso fazer notas iniciais, então continuarei porque sou a louca que conversa com os leitores até mesmo sobre o que vocês comeram no café da manhã. Estava passando pelas histórias de sucesso do Watt e percebi que há muitas péssimas muito famosas. Fiquei pensando em como eu posso aumentar a "audiência" da minha, mas percebi que o gosto das pessoas são bem peculiares e não adianta sair por aí divulgando que nem louca kkkkkkkkkk então vamos continuar com a história, afinal tenho leitoras fiéis não é mesmo? Boa Leitura ♥
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Entrei no salão de Música naquela tarde atendendo ao pedido de Legolas. O piano branco e dourado estava bem ao meio descoberto, mas os outros instrumentos estavam todos com panos para protegê-los até o baile do ano novo que aconteceria em poucas semanas. Parecia que aquele imenso salão e aquele majestoso piano esperavam exclusivamente por mim.
Olhei-o um pouco antes de me sentar para tocar. Havia mandado um bilhete ao rei quando decidi que viria ensaiar um pouco por causa do seu convite esta manhã e ele ainda não havia comparecido, então decidi esperar um pouco.
Duvidei que aquele dourado não fosse bordado a folhas de ouro, tudo no castelo era simplesmente magnífico e rico demais, e com tantos detalhes esplêndidos que era de causar inveja em qualquer outro reino. Thranduil tinha um gosto sofisticado, refinado e muito agradável também.
O salão, com os outros instrumentos encostados e tumultuados em uma parede, estava um pouco mais vazio para se tornar um local de ensaio. Seu eco era perfeito, e a sonoridade produzida pelo piano ficaria muito melhor e mais alto assim. Não ouvia-se nada do lado de fora, o que era maravilhoso, apesar do som do piano invadir muitas partes do palácio, entregando que havia alguém ali usando-o.
Se isso realmente acontecia, talvez bastasse para o rei saber que eu estava ali já à sua espera.
Sentei-me diante o piano mais uma vez. O que eu tocaria naquele momento eu ainda não havia determinado. O guarda que estava do lado de fora não era o mesmo que sempre me pedia a música que a mulher de Thranduil fizera.
Então, já que não havia nem o rei, nem o guarda, decidi tocar algo diferente. Talvez com letra, pois só havia tocado melodias até aquele momento, e a todas as músicas foram elfos que fizeram.
Humanos também têm bom gosto musical, apesar de que a maioria das letras de suas músicas fossem mais tristes e se tratavam de amor. Eu não era exatamente fã desse tipo de música por se tratarem de sentimentos, mesmo conhecendo muitas delas, mas eram as melhores para se cantar.
As músicas sobre o amor, na verdade, ganham acima de todo e qualquer outro gênero, mas eu quase nunca as entendia, pois só achava que as entenderia quando, finalmente, sentisse algo tão poderoso quanto suas canções. Sabia que nunca havia experimentado nada tão carnal e ardente em minha vida, e normalmente gosto de expressar coisas que realmente conheço. Mas minha mãe era uma mulher profunda e exprimia isso em suas músicas, e eu a via cantar desde que nasci. Cresci com as canções sobre amor que ela com muita intensidade vocalizava, e as aprendi mesmo sem querer.
