Alexander Lightwood - Capitulo 8

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[...]

O barulho do elevador parando me informou que eu havia chegado a meu andar. Andei calmamente até Camille, a secretária de clínica e perguntei se ela me encaixar no próximo horário. Eu precisava muito conversar com alguém, e essa pessoa, é nada mais nada menos do que o doutor Magnus Bane.

— Infelizmente, ele tem apensar o último horário vago. — Disse após verificar a agenda.

Olhei para o relógio, eu teria que esperar aproximadamente cinco horas para ser atendido, mas não me importei, eu esperaria todo a eternidade se fosse preciso.

Abri o computador e comecei a ler alguns processos, precisava arrumar um jeito de passar o tempo se não eu iria acabar enlouquecendo. Minhas mãos estavam suando, minha respiração estava ofegante e eu tinha a impressão de que o meu coração iria sair pela boca a qualquer momento. Eu nunca havia me sentindo daquela maneira antes, tão vulnerável, tão desesperado, tão emotivo, tão humano. Eu precisava do doutor Bane, apensa ele poderia me dizer o que estava acontecendo comigo, afinal de contas, tudo isso começou depois que sair do seu escritório.

— O senhor gostaria de beber alguma coisa? — Perguntou atenciosa. Mas eu não queria nada, nada além de conversar com Magnus Bane.

As cincos horas se passaram como uma eternidade. Mas finalmente chegou. Lá estava ele, a um passo de distância conversando com a sua secretária.

— Boa noite, senhorita Belcourt. — Se despediu. — Até a próxima semana.

— O senhor tem mais uma consulta doutor Bane. — Informou.

— Pensei que o senhor Syles fosse o último paciente. — Disse voltando seus olhos para mim.

— Sim, mas...

— Boa noite, senhor Lightwood. — Disse interrompendo a secretária Belcourt. — Infelizmente eu terei que remarcar a sua consulta, surgiu um problema pessoal que requer a minha atenção imediata.

Se desculpou e saiu apresado pelo corredor sem esperar a minha resposta.

— O que aconteceu? — Pergunto o alcançando. — Eu posso te ajudar em alguma coisa?

Não é da minha natureza oferecer ajuda para os aflitos, mas lá estava eu, disposto a fazer qualquer coisa para colocar um sorriso naquele rosto.

— Você o meu problema, Alexander. — Disse assim que a porta do elevador se fechou.

— Como?

— Cala a boca, Alexander. — Disse levando os dedos até meus lábios. — Calado você fica muito mais interessante. — Me puxou para um beijo, provocando arrepios por todo o meu corpo, me fazendo sentir vivo em lugares que eu nem sabia que existia.

Suspirei ofegante, meu coração batia extremamente rápido. Magnus sugou meu lábio inferior, pressionando meu corpo contra o dele, quase nos fundindo. Sua língua contornando minha boca para em seguida penetrar em meus lábios entreabertos. O gosto da sua boca era delicioso. Um misto de creme dental e menta.

Quando o ar faltou, ele afastou sua boca da minha, descendo por minha mandíbula e pescoço.

Soltei um pequeno gemido e ele sorriu em meu pescoço.

Seus lábios voltaram a se encontraram com os meus e um beijo incrivelmente sensual se inicia. Suas mãos vagam pelas laterais do meu corpo, aperando meu membro e a minha bunda, tudo sem pudor algum. Sou pressionado fortemente contra as paredes do elevador, sinto sua ereção ser pressionada contra a minha. Não tinha como escapar do seu toque. Sua boca abandona a minha, indo rapidamente para o meu pescoço. Gemi. Tudo aquilo era muito novo para mim, não que eu fosse virgem, muito pelo contrário, eu já havia passado pela cama de metade dos homens e mulheres de Nova York, mas nenhuma deles me fez sentir o que eu estou sentindo apenas com um único beijo. Eu estava em um estágio em que o meu corpo clamava desesperadamente pelo dele. Então, aquele era o tal desejo que eu tanto ouvi falar? Se fosse, eu gostaria de senti-lo mais vezes.

Confissões de um Sociopata (Malec) -Where stories live. Discover now