Alexander Lightwood - Capitulo 11

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Eu esperei que o meu coração se acelerasse, que minhas mãos suassem, que minhas pernas ficassem bambas, ou qualquer outro sintoma de que eu estava realmente apaixonado acontecesse, mas nada aconteceu. Meu coração não se acelerou, minhas pernas não ficaram bambas, nem nada do tipo. Nada, eu não senti absolutamente nada quando os lábios de Magnus tocaram os meus. Aquele beijo não teve emoção, tesão, ou paixão, aquele beijo foi apenas uma troca de fluidos, nada além disso.

— Obrigado por me trazer para casa. — Digo cessando as caricias. — Espero que você resolva as coisas com o Sebastian e mais uma vez me desculpe pela confusão que eu cause.

Entro no elevador extremamente frustrado. Bonito, inteligente, arrogante e aparentemente imune ao meu charme. Eu pensei que ele seria a pessoa que me traria para a luz, que me mostraria que tudo poderia ser superado, esquecido, mas Magnus Bane foi apenas uma das minhas tentativas frustradas. O amor não existe, e se existe, eu sou incapaz de senti-lo.

Abro a porta, meu apartamento estava impecável. Provavelmente, Marta arrumou um jeito de conter a fúria do novo membro da família. Ainda bem, a minha noite já havia sido um verdadeiro desastre, eu odiaria ter encontrado a minha sala destruída.

Me deito no sofá, bêbado e desanimado. Coloco uma almofada embaixo da cabeça e fecho meus olhos.

[...]

Magnus apertou meus quadris com força e começou a distribuir beijos demorados pelo meu pescoço. Mordi meu lábio inferior com força, segurando um gemido quando senti sua língua quente lambendo o meu pescoço. Suas mãos percorrendo a lateral do meu corpo, apertando-o com vontade. Levei minhas mãos até seus braços, acariciando-os, antes de subir para seus ombros e segurar seus cabelos com força, entrelaçando meus dedos neles e dando leves puxões.

— Mag... —Um gemido de reprovação saiu dos meus lábios quando Magnus, se afastou de mim para fechar a porta do consultório.

Como um imã, suas mãos voltaram para o meu corpo, só que dessa vez, ele estava apertando minha bunda. Puxei seus cabelos com força, Magnus subiu seus lábios por meu maxilar até encontrar nossas bocas, passei minha língua por seus lábios que se abriram facilmente, deixando nossas línguas se tocarem. Ambas as línguas lutavam numa guerra sem vencedores, somente aproveitando todo o momento, retirando do parceiro tudo o que podia com um simples beijo.

— Alexander... — Sussurrou em meu ouvido com a voz rouca mordendo o lóbulo da minha orelha.

Desci minhas mãos por suas costas, parando naquela bunda gostosa, e a apertei com força. Aproveitei a posição de minhas mãos e as deslizei para a sua barriga, descendo até os botões da sua calça. Abri e puxei o zíper logo depois. Observando a peça escorregar por suas pernas, revelando uma cueca boxer preta que o deixava ainda mais gostoso. Mas o que realmente chamou a minha atenção foi o tamanho do volume que a boxer cobria.

[...]

Acordei irritado, como uma tremenda ereção dolorosa no meio das pernas.

— Mas que porra está acontecendo comigo? — Meu coração estava aos saltos, respiração ofegante e eu tive a impressão que cairia caso tentasse me levantar.

Magnus estava em seu consultório. Nu. Eu não via o seu corpo com muita clareza, porque a imagem estava meio turva, embalada por que não saber como o seu corpo nu era. Mas eu sabia que ele era lindo, com o abdômen definido, eu sabia que ele tinha braços fortes e um bumbum empinado. E seu membro, ele estava a centímetros da minha boca.

Inferno. Aquele foi o sonho mais erótico que eu tive em toda a minha vida.

— O que você está olhando? — Pergunto para o maldito cachorro que me observava com seus grandes olhos castanhos. — Não vai falar nada? — Tudo bem... Primeiro eu puxo papo com uma completa desconhecida em um bar, e agora, começo uma pequena discussão com um cachorro. Se isso não é chegar no fundo do poço, eu não sei o que é. — É claro que você não vai responder. — Suspirei. — você é apenas um cachorro, e nem é um dos muito inteligente não é mesmo? — Volto a fechar meus olhos irritado.

Confissões de um Sociopata (Malec) -Where stories live. Discover now