1 - O Passado Bate a Porta

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 16 de março de 2018

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 16 de março de 2018

 -Droga! quem poderia bater na porta de alguém às quatro da manhã? - disse enquanto me levantava da cama - filho da mãe- praguejei seguindo em direção a porta. Olhei pelo olho mágico e por um instante eu não sabia se realmente havia acordado, porque aquilo só poderia ser um pesadelo, porém uma nova batida na porta me trouxe à tona e meu único desejo naquele momento era me jogar na cama, colocar dois travesseiros nos meus ouvidos e fingir que eu não estava ouvindo nada, mas tive que descartar essa opção rapidamente ao me lembrar que meus vizinhos não ficariam nada contentes com todo aquele barulho àquela hora da manhã e então me obriguei a virar a maçaneta e abrir a porta.

- Jenny porque demorou tanto para abrir esta porta? - disse a infeliz da minha irmã com a sua típica cara antipática, e a única coisa que eu desejava responder era: "Agradeça à Deus que eu abri, porque a minha vontade era lhe deixar batendo na porta até sua mão se desfazer", mas como sempre eu preferi suprimir o meus sentimentos, mesmo com aquela que não merecia nada de mim além de desprezo.

- Demorei? - perguntei com deboche - Como pude demorar tanto não é mesmo? Afinal já são 4 da manhã e eu só trabalho a noite inteira e chego em casa de madrugada, mas faz muito sentido alguém que sumiu durante 10 anos reaparecer às quatro da manhã na casa de outro alguém...

- Você não é só alguém, você é minha irmã...

- E você resolveu lembrar disso só agora?

- Jenny por favor, não vamos discutir. Seja menos rancorosa

- E seja menos cara de pau Jim, e aproveite para sair de minha casa também- aponto para a porta e enfim noto que logo atrás dela haviam duas malas - O que significa isso?! Para quê trouxe essas malas?

- Estou de mudança para cá - ela falava como se aquilo fosse algo estupidamente natural

- Você está btincando, não é?

- Claro que falo sério, e aposto que você sentiu muitas saudades de mim - dizia com um sorriso que se estendia de uma orelha a outra.

Eu não conseguia falar nada diante daquela cena absurda e de repente ela me abraçou e eu simplesmente perdi a reação, fiquei ali parada sendo abraçada por uma irmã que havia me traído e desaparecido há 10 anos e que agora parecia não lembrar de nada do que tinha feito a mim... E talvez não lembrasse mesmo, afinal fui eu quem passou tantas e tantas noites sem dormir, quem caiu numa depressão terrível,  trancou a faculdade e adoeceu psicologicamente e fisicamente. 
Voltei a mim e a empurrei

- Não encoste em mim! - gritei com ódio e dor - Não encoste nunca mais em mim! - Berrei literalmente e as lágrimas escorreram sem eu conseguir controlar - Você deveria ter vergonha de voltar para essa cidade e principalmente de pisar na minha casa! - pude ver a cara de Jim atônita, provavelmente ela pensava que eu continuava sendo a mesma tonta que ela passou para trás - Você destruiu a minha vida, sua desgraçada! Você e aquele maldito homem! - aquele homem que eu nem conseguia pronunciar o nome, aquele homem que eu tanto amei. Eu desabei no sofá e as lágrimas escorreram com mais força, de repente aquela sala que já não era tão grande parecia ter ficado minúscula.
Jim me olhava com os olhos arregalados e tentou se aproximar.

- Não chegue perto de mim, Jim. Saia da minha casa. - falei quase que numa súplica

- Jenny, eu sei que é difícil de acreditar, mas eu te amo, minha irmãzinha. Eu errei sim, entretanto, você precisa entender que eu fui tão enganada quanto você...

- Cínica! - esbravejei - Você se ofereceu para ele descaradamente, você não me respeitou, você não se importou comigo nem por um segundo... Você é uma egoísta!

- Não fale assim de mim! - fingia-se de ofendida - Sou sua irmã mais velha e você me deve respeito. Agora chega dessa historinha - a máscara caiu e ela assumiu a sua real postura - Você já disse tudo que estava engasgado, não é mesmo, agora me mostre onde posso colocar minhas coisas... - falava enquanto inspecionava a casa - Ora,ora, para alguém que todos juravam que teria uma carreira de sucesso essa casinha é bem mixa¹ - dizia com desdém

- Ao menos tenho uma casa e não preciso implorar pela ajuda de ninguém. - Se ela pensava que conseguiria me humilhar estava bem enganada, depois de tudo que passei eu estava muito mais forte e decidida a não ser maltratada.

- Você está louca!? Eu não estou implorando por nada, se vim até aqui é porque queria me entender com você, mas se você não é capaz de esquecer algo que aconteceu há tanto tempo eu não ficarei aqui insistindo. - ela se encaminhou em direção a porta, pegou as malas e então olhou para trás com cara de ofendida - Ao menos eu tentei fazer a minha parte,só é uma pena que você ainda seja uma pessoa tão imatura... A vida ainda tem muito para te ensinar, Jenny.

Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo, levantei-me apressadamente e parei diante dela
- Tem toda a razão, não sou nada madura - a empurrei para fora de minha casa e bati a porta.
Recostei-me no batente da porta, desabei no chão e chorei todas as lágrimas que ainda guardava dentro de mim.

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Pessoal, espero que vocês estejam gostando de ler a história, tanto quanto eu estou amando escrevê-la. Gostaria de pedir que não esqueçam de deixar sua estrelinha ao final de cada capítulo, o voto de vocês é muito importante para ajudar a divulgar a história e por favor não esqueçam de comentar, é imprescindível para mim saber a opinião de cada leitor.

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