O começo das descobertas

1K 131 24
                                    

Demorei, mas ainda é quarta feira, então ainda estou no prazo.

Espero que gostem.
Não esqueçam de curtir e comentar, saber o que vocês tão achando, além de me motivar, me desperta ideias novas também.

Boa leitura!!!

- Ele está péssimo, nem consigo imaginar como conseguiu sobreviver. - Akil fala ao médico depois de ver Jack.

- Nem nós Senhor Barrios, devo admitir que quando chegamos aqui e o vimos, não tínhamos nenhuma esperança que ele sobrevivesse, havia perdido tanto sangue, que eu imaginei que ele morreria em poucas horas. Mas o homem é forte e lutou pela vida. - o médico fala olhando para Jack que dormia por conta dos remédios

O motoqueiro estava enfaixado até a tampa e Akil teve de dar o braço a torcer a respeito da mídia, talvez nem sempre eles exagerassem nas notícias. E naquela em especial, eles até haviam sido generosos descrevendo o ocorrido.

Akil não era o tipo que se impressionava fácil, mas quando entrou no quarto de hospital levou um verdadeiro susto. O cara estava com metade do rosto completamente deformada, parecia que tinham deixado a outra parte intacta como uma forma de punição para lembrá-lo de como ele já foi um dia. Também haviam diversos machucados e cortes por todo o corpo, não havia se quer uma parte no homem que não tivesse sido agredida e assim como noticiado Jack realmente havia tido suas partes íntimas multiladas. O médico, o doutor Nanci Hanck, lhe confidenciou que o homem gritava desesperado que não queria deixar de ser "homem", mas não teve jeito, mesmo com todo o esforço da equipe médica não foi possível reverter aquela situação, mas ao menos conseguiram impedir que uma das pernas e um dos braços fossem amputados e Jack continuou intacto, ao menos nesse ponto, mas alguns dos dedos de ambas as partes foram perdidos, além de todas as unhas que foram arrancadas pelo justiceiro misterioso. E seja lá quem fosse o cara, ódio era pouco para definir o sentimento que ele deveria nutrir pelo bandido. Com toda certeza se o alarme de incêndio não tivesse tocado àquela hora o maldito infeliz já estaria no inferno.

Depois de conversar com o médico e alguns policiais, Akil já estava de saída quando então se deparou com Jim.

O que essa mulher pode estar fazendo aqui? - Akil pensa

Ele então caminha até ela e quando Jim o vê não consegue disfarçar o espanto.

- Tá assustada Jim? - provoca

- Você não é tão feio assim - ela rebate

- Pena que você seja.

- Não seja ridículo, eu tenho noção da minha beleza.

- Quê beleza? Essa casca aí que o tempo vai deteriorar - aponta para ela - Eu tô falando de beleza de verdade Jim, de caráter, de bom coração de boa índole, de princípios. Ah! Se bem que nem sei porque estou falando isso pra você. Você não faz a menor ideia do que estou falando,não é.

- Depois de meses sem nos vermos, é isso o que você tem pra falar? - ela sorri sedutora

- Nem adianta me olhar assim, sou imune ao seu veneno, sua cobra- ele retribui o sorriso com ironia

- Você nunca gostou de mim. Porquê? - questiona com sinceridade

- Porque você não presta e isso tá estampado nessa sua carinha.

- Você tá enganado ao meu respeito. Eu sou uma boa pessoa Akil e se você me desse uma chance eu provaria isso.

- Não seja por isso, deixe o Adam e a Jenny em paz. Chance dada Jim, e aí, vai provar que eu estou errado? - provoca

Segunda chance para o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora