Um informante do amor

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                                Adam havia acabado de chegar na agência do detetive Ford e logo foi recebido por sua secretária, uma senhora muito simpática que aparentava ter uns sessenta anos.

- Bom dia, senhor Andrada! Eu sou a senhora Ângela Parker - ela o cumprimenta exibindo um largo sorriso

- Bom dia, senhora Parker. Eu tenho horário marcado com o senhor Ford. Será que ele já pode me receber? 

- Claro!Ele já está esperando o senhor. Por favor me acompanhe - ela diz diz virando-se e entrando num corredor estreito que tinha como ponto final a sala do senhor Ford. Ela abre a porta e Adam vê o senhor Ford atrás de sua mesa sentado de costas para a porta. A senhora dá uma leve tossida para chamar a atenção do velho senhor que logo vira-se para encará-los - Fiquem a vontade,  com licença - diz saindo 

- Quanto tempo hein Adam - fala o velho detetive se levantando para cumprimentar Adam

- Muito tempo... - fala Adam apertando a mão do homem que o puxa para um forte abraço

- Ah! filho - fala com carinho - você fez muita falta para Jenny.

- Ela também me fez, mas graças ao senhor pude ter notícias dela ao longo desses anos. Não tem ideia do quanto eu sou grato por tudo que tem feito ao durante esses dez anos. Obrigada por cuidar de Jenny e por sempre me dar noticias dela.

- Não tem pelo que agradecer filho - fala já indo tomar novamente seu acento e indicando a cadeira a frente para Adam - Tudo que faço é porque acredito no amor que você diz sentir por ela, caso contrario, você não teria a minha ajuda. - fala seriamente - No decorrer desses anos eu pude conhecer Jenny melhor e hoje eu simplesmente a amo como se fosse minha filha, então nem pense em magoá-la novamente. - avisa severo

- Tudo o que eu quero nesse mundo é  uma nova chance  e eu juro que se ela me der uma outra oportunidade eu não a magoarei de forma nenhuma. 

- Bom filho, essa nova chance eu não sei se você terá, mas sinceramente, eu acredito no que diz. Só não entendo como você pôde ter sido tão estupido a ponto de cair na teia daquela garotinha safada - fala inconformado 

- Nem eu, - fala dando um leve suspiro - Mas que história é essa de garotinha safada? - Adam questiona

- Esse foi um apelido que Jenny e eu adotamos para nos referir àquela atrevida - fala com um sorriso de satisfação

- Acho que safada seria um adjetivo muito leve para se referir a Jim. - fala pensando no quanto Jim era ardilosa

- Como tem sido o casamento com ela? - pergunta se apiedando de Adam 

- Um inferno, e não teria como ser diferente, mesmo que ela fosse uma boa esposa. Como um casamento poderia dar certo se o marido está casado com uma mulher, amando outra? 

- Como ela pode se amar tão pouco a ponto de aceitar essa situação? 

- Não faço a menor ideia, mas eu deixei isso claro pra ela desde o principio, mas acho que no inicio ela acreditava que conseguiria me conquistar com o tempo...

- Mas as coisas não saíram como a safada esperava. 

- Não, nada saiu como ela imaginou. E no final das contas estamos os três infelizes - fala com tristeza 

- Lamento filho.

- Também Lamento, mas vamos deixar isso pra lá. Eu vim para agradecer por ter me avisado sobre o maldito motoqueiro. 

Segunda chance para o AmorHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin