capítulo 13

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Sinceramente? Tomás é meu amigo, mas odeio vê-lo, já que a sua presença significa problemas

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Sinceramente? Tomás é meu amigo, mas odeio vê-lo, já que a sua presença significa problemas. Ele nunca aparece, sem ser para dar-me notícias ruins, e dessa vez escolheu um péssimo momento. O meu membro duro denunciava isso.

A noite passada foi única em minha vida. Afinal, eu nunca estive com uma virgem antes. Todas as mulheres que frequentaram a minha cama eram experientes, mas ainda assim, inferiores a ela. Sophia mostrou-se uma deliciosa mistura: do puro com o profano, e da inocência com a malícia.
Estar com ela... Parecia certo. E eu ficava extremamente irritado só de pensar em outra pessoa a tendo da forma que tive. Não, isso não podia acontecer.

É um pensamento machista? Sim.
É totalmente incomum para mim? Sim.
Eu importo-me? Não mesmo.
Estava percebendo ser bem possessivo, quando se trata dela.

Sou tirado dos meus devaneios pelo sem noção, que algum dia cometi o erro de chamar de  melhor amigo.
Ele sacode uma caneta na minha cara, enquanto tem as suas pernas na minha mesa.

—Tira as suas patas daí! —Mando, e ele imediatamente o faz.

—Opa... é pra já chefe! Mas acho bom você acordar. Muitas coisas aconteceram enquanto você estava sei lá onde. —Tomas não conseguia falar nada, sem que houvesse uma brincadeira no meio. Era irritante pra caralho, mas às vezes era bom ter alguém que aliviasse a tensão.

—E você está esperando o quê para começar a falar? —Disse com raiva, mas o infeliz não estava nem aí.

—A carga de drogas que enviamos semana passada para a área norte foi desviada. 2 homens mortos. —Contou, fazendo-me arregalar os olhos. Como assim?

—Que merda é essa? Como isso foi acontecer? E por quê só estou sabendo agora? —Puto era pouco para definir-me, algum desgraçado me roubou no meu território.

—Ainda tem mais. —Tomas falou, fazendo um suspense desnecessário antes de continuar. —Um dos sobreviventes contou quem nos roubou. Dylan Mitchell.

Desgraçado. Filho de uma puta. Quem ele ta pensando que é? Um futuro defunto isso sim. Não é a primeira vez que Dylan entra no meu caminho, foi ele quem ordenou a perseguição a mim e Sophia, eu tinha deixado passar, porque querendo ou não, ele é integrante de uma organização aliada. Mas ele cavou a própria cova.

—Me diga que tem a localização das cargas! —Falei, já abrindo a gaveta e destravando a minha arma. Tomás sorriu, acenando. E eu me levantei, com ele seguindo-me. Alguém ia morrer hoje.

 Alguém ia morrer hoje

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Juntos por um Golpe Where stories live. Discover now