capítulo 25

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O caminho do cemitério para casa foi silencioso, e depois da conversa que tiveram, dormir foi algo que eles não pensaram em fazer

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O caminho do cemitério para casa foi silencioso, e depois da conversa que tiveram, dormir foi algo que eles não pensaram em fazer. Passaram a noite planejando um jeito de executar a vingança da melhor forma possível.

E quando Tomás chegou pela manhã já tinham tudo planejado. O mesmo surpreendeu-se, ao ver que Sophia estava a par de toda situação, o amigo costumava ser muito reservado com aquele assunto, vê-lo compartilhar era algo inesperado, e ele não seria ele, se não fizesse piadas, principalmente quando o casal entrou no escritório de mãos dadas.

—Sophia... Por favor, me diz que você tem uma irmã! —Falou do nada, deixando ambos confusos, com seu tom falsamente desesperado.

—O que? Eu não tenho não... 
—Respondeu Sophia sentando-se, sem entender absolutamente nada.

—Porque a pergunta, Tomás?
Miguel questionou, só esperando a resposta para que pudesse ir para o que realmente interessava.

—Cara, eu tô cansado dessa vida de vadio! E como a loirinha aqui, é seu sossega leão, achei que ela pudesse ter uma irmã pra mim...
Sophia gargalhou, e Miguel bufou,  recriminando-se por ainda dar bola para as baboseiras do outro.

—Você querendo uma única mulher? Que evolução...

—Qual foi loirinha? Se o Miguel consegue, porquê eu não posso em?

—Parou vocês dois!
Miguel falou firme, querendo acabar com aquele papo inútil, mas não sem antes dar a sua opinião. —Você não consegue passar nem uma noite com uma mulher só, quanto mais...e pare de chamar a minha namorada de loirinha!
O outro ia retrucar, mas recebeu um olhar assassino, e calou-se, mas olhou para Sophia, e os dois riram silenciosamente.

—Eu vou mata-lo, mas antes eu vou acabar com o que é mais importante para ele. Seus negócios.
Miguel decidiu, e recebeu todo o apoio da namorada, que já estava ciente dessa decisão. Se ela dissesse que estava completamente confortável seria mentira, mas ela não tinha o direito de impedi-lo.
Se Sophia estava de acordo, Tomás se assustou.

—Os negócios dele, são os nossos negócios.
Miguel suspirou, sabia que a reação dele seria essa. Tomás era criminoso por opção. Ele não tinha um passado sofrido, dívidas ou vícios, muito pelo contrário. Era herdeiro de uma rede de hotéis, e procurava motivos para gastar todo dinheiro que tinha. Era o que era, porque gostava.

—Não todos. Acabarei com o xodó dele. O tráfico humano.
Sophia sentiu o mesmo incômodo da noite passada, saber que o Miguel tinha participação, por mais mínima que fosse nesse absurdo a decepcionou, mas saber que ele destruiria aquilo, diminuiu um pouco desse sentimento.

—Isso sempre foi demais pra mim, acaba mesmo. Com o tráfico de drogas e armas ainda seremos muito poderosos, e eu poderei bancar todas as minhas belas mulheres.
Miguel revirou os olhos, o jeito irresponsável de Tomás, não o incomodava, sabia que ele era mais eficiente que 10 homens juntos, mas as vezes era irritante pra caralho.

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