capítulo 49

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Dias depois

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Dias depois..

—Como assim o buffet vai atrasar?
—Indagou, incrédula. —Eu não acredito nisso... Eu preciso dele pra hoje. HOJE, você me entendeu?

O bendito dia da festa havia chegado. E ela não poderia estar mais pilhada.
Se arrependia amargamente da hora que disse ao Miguel que daria conta, e que ele não precisava contratar ajuda.
Passou horas e mais horas dos últimos dias no telefone, resolvendo e escolhendo, desde os arranjos de flores até o cardápio. Tinha solicitado aquele serviço com antecedência, e agora corria o risco de oferecer uma festa sem comida.

—Se esse buffet não chegar na minha casa às 18h de hoje, vocês vão se arrepender. —Falou baixo, da forma que ela sabia que soava ameaçadora.
—Sabe a reputação que vocês tanto prezam? Eu vou destruí-la. Jogar o nome, da sua tão requisitada empresa, no lixo. Boa tarde!

Desligou o telefone, e faltou pouco para jogá-lo na parede.

Respira fundo, pensa no bebê! —Repetia em pensamento, enquanto descia as escadas para checar a decoração. Tudo aconteceria ali mesmo, a casa era enorme e abrigaria muito bem o total de convidados. Parecia perfeito, só não imaginou que horas antes tudo ainda estaria uma zona.
Não tinha nada pronto!

Andou entre aquele amontoado de caixas de papelão, como se eles não estivessem ali. Até que encontrou quem procurava.

O responsável por botar em prática as suas ideias. Dessa ajuda não pode abrir mão, já que estava grávida, e a sua condição não permitia carregar peso. Benjamin, com sua cabeleira loira, surgiu como o milagre que ela precisava, mesmo que nesse momento estivesse a ponto de mata-lo.

—Ben, você pode me explicar porque a casa ainda está desse jeito?
—Questionou, parando atrás dele de braço cruzados e batendo os pés, como se fosse uma mãe brigando com o seu filho.

—Calma, ma chérie! —O homem pediu, largando o que fazia para abrir um grande sorriso em sua direção.
—Daqui a pouco a sua casa estará majestosa, um verdadeiro cenário de filme de Hollywood. Eu prometo!

Ao mesmo tempo que confiava, Sophia tinha medo. As ideias de Ben eram um pouco... Exageradas. E ela temia que ele transformasse sua sala
num circo.
Suspirou, sabendo que não tinha opção, era aquilo ou nada.

—Espero Benjamin... Espero!

Mon coeur, está tão tensa... Porque não vai relaxar um pouco com aquele pedaço de Petit Gateau que te pertence, hum? —Cerrei os olhos em sua direção, e ele manteve a sua expressão maliciosa.

—Exatamente, me pertence. Tire os olhos do meu homem, Benjamin!
—Mandei, e mesmo já estando em outro cômodo fui capaz de ouvir a sua risada um tanto escandalosa.

Desde a primeira vez que Benjamin viu o meu noivo, o apelidou com o nome da sua sobremesa preferida. Eu não me importei, e o Miguel muito menos, pareceu feliz de saber que ele se interessava por algo que eu não podia lhe oferecer. E a partir de então, brincávamos sempre daquela forma. Não é como se eu ficasse realmente com ciúmes, não mesmo.

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