Capítulo 23

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—Para, Miguel! —Shiou, colocando as duas mãos no rosto

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—Para, Miguel! —Shiou, colocando as duas mãos no rosto. Era bobo, mas ela estava completamente envergonhada. Sentia o rosto quente, e buscava um buraco para enfiar sua cabeça, quando a gargalhada do namorado chamou sua atenção. A forma como seus olhos se fechavam, e o som... O olhou fascinada.

—Mas eu não estou fazendo nada! 
—Miguel levantou as mãos tentando demonstrar inocência, mas o sorriso safado que ostentava não negava suas verdadeiras intenções.

Rolou os olhos.

—Você está me... —As sobrancelhas do homem se arquearam, e Sophia precisou de uma lufada de ar para continuar. —Provocando!

—Como Sophia? Como estou fazendo esse disparate? —Perguntou divertido. A vendo ficar ainda mais vermelha, seu sorriso alargou-se, não entendia o porquê de tanto constrangimento, mas não perderia a chance de tortura-la um pouquinho.

A mulher mordeu os lábios, indecisa se deveria falar ou não. A cada segundo que passava, via o divertimento dele aumentar, e cruzou o braço emburrada.

—Gemendo, toda vez que coloca esse maldito doce na boca! —Praticamente sussurrou, mesmo que não houvesse ninguém por perto. E a expressão dele se tornou ainda mais arteira.

Lentamente pegou mais um pedaço do cupcake de chocolate, e foi levando até os lábios. Sophia acompanhava cada movimento, vidrada. E quando achou que não poderia ficar melhor, ele gemeu. Baixo e sexy, o som reverberando por todo seu corpo, e fazendo-a sentir pequenos choques em pontos estratégicos.

—Está realmente gostoso... —Afirmou enquanto passava a língua nos lábios, tirando qualquer resquício de chocolate. —Mas não é o sabor dos deuses... Esse eu só encontro quando estou degustando você.

Seu coração batia acelerado, enquanto ele a encarava. Com o maldito sorrisinho, aquele que dizia "Sou safado, mas sou seu!" Sem que se desse conta, voltou a morder os lábios, e os olhos dele desviaram para lá imediatamente. Estava prestes a atacar-los, dane-se que estavam num restaurante, quando sentiu a irritante vibração no bolso da sua calça.

Era a terceira vez que acontecia, e ele não poderia mais ignorar. Quem quer que fosse, não parecia disposto a deixá-lo em paz.

Sophia não teve como conter a frustração, quando ele acabou com a áurea envolvente que compartilhavam. Mexeu-se desconfortável na cadeira, sentia seu corpo esfriando, a vergonha e a excitação indo embora aos poucos. Dando lugar a curiosidade, ao ver a reação dele ao telefonema. Sua expressão fechou-se, e ele foi grosso com a pessoa do outro lado da linha, desligando aparentemente na cara.

—Vou pagar a conta. — Disse, ela somente assentiu ao vê-lo levantar.

Apressou-se para terminar de comer o próprio cupcake, o seu era de limão. E não tinha a mesma graça que o de Miguel, mas ela não era de dispensar sobremesas. Tinha toda sua atenção depositada no doce, e só percebeu o homem que aproximava-se, quando ele já estava em sua frente.

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