capítulo 46

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A manhã havia sido agitada, mas de um jeito bom

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A manhã havia sido agitada, mas de um jeito bom. Tanto que Sophia sentia suas bochechas doerem por sustentar um sorriso verdadeiro por todo tempo. Com certeza não havia quarto mais movimentado que o dela em todo o hospital. Era um entra e sai sem fim.

O primeiro visitante foi o doutor que chegou logo cedo, e ela descobriu se chamar Richard Willians. Um senhor que ela consideraria bastante simpático, senão tivesse os acordados com dúzias de repreensões, e tido feito Miguel se sentir culpado por dormir ao seu lado. Um completo exagero, já que a cama era grande e cabia os dois perfeitamente.
Tentou não rolar os olhos.

—Sinto muito doutor. Não vai acontecer novamente.

—Acho bom, senhor Ferraz. Isso poderia resultar em...

—Fale do bebê doutor, ele está bem mesmo?— Interrompeu descaradamente, sem conseguir se controlar. E só assim, o médico começou a lhe dizer o que ela realmente queria saber. Estava grávida de quatro semanas, e a gestação corria bem. Apesar dos pesares. Mas a situação ainda exigia cuidados, e ela ficaria em observação por mais alguns dias.

Condição essa que Sophia nem pensou em questionar. Ficaria em repouso absoluto se assim fosse necessário. Faria de tudo para manter bem o pequeno ser que crescia em seu ventre.

Logo depois, veio Tomás.

E não é preciso dizer que o clima do quarto mudou totalmente. Enquanto Miguel rolava os olhos sem nenhuma discrição, Sophia ria abertamente de tudo que ele lhe contava. Prestando atenção em todos os detalhes, e as vezes olhando de canto para checar as reações do noivo.

—Eu nunca o vi tão branco. Achei que fosse desmaiar... Jamais vou me perdoar por não ter gravado a cena.
Você ia se amarrar, loirinha!

Ouvir como ele descobriu que teriam um filho primeiro, era estranho. Sophia sempre achou que seria ela a dar a notícia. E se viu sendo pega totalmente se surpresa. Imediatamente pensou que eles teriam que ter outros, para que ela pudesse ter aquela experiência.

—Será que dá para você parar de chamá-la de loirinha? —A voz irritada de Miguel soou, e Tomás abriu um sorriso travesso, enquanto segurava a mão de Sophia e deixava um beijo.

— Não. A loirinha precisa saber que tem outras opções. Você é rabugento demais!

Sophia gargalhou, mas Miguel não achou a mesma graça, e logo segurou a sua outra mão, erguendo e praticamente esfregando na cara do amigo.

—Sabe o que é isso aqui?
—Perguntou, e abriu um sorriso maldoso. —A loirinha além de carregar um filho meu, aceitou passar o resto da sua vida do lado desse rabugento. Vamos casar!

Miguel sabia que tudo não passava de uma brincadeira, e que não havia nenhuma chance daqueles dois o trairem, mas ainda assim não conseguiu controlar o impulso de provocar e protagonizar uma caminha infantil. Estava tão feliz e orgulhoso, que se pudesse compartilharia aquelas notícias com o mundo.

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