(59) i need u

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Dupla att ♡

♤♡♤

[P O V   P A R K  J I M I N]

Eu parei no meio da sala, assim que me apercebi da presença de outra pessoa naquela sala, enquanto caminhava apressado para a minha mesa, onde ele estava encostado. 

''Hey.'' Ele disse.

A voz dele ainda estava presa na minha cabeça desde o noite anterior, daquela forma tão suave. 

''O que está fazendo aqui?'' Eu suspirei, me aproximando com pressa, tocando a sua face, notando o que eu já sabia, que ele estava quente. 

Jungkook aproveitou a proximidade para segurar a minha cintura, deixando uma das minhas pernas no meio das dele, aproximando o seu rosto da curva do meu pescoço, respirando fundo e me abraçando desse modo. 

''Jungkookie...'' Eu murmurei, com toda aquela raiva se dissipando nas minhas palavras, a cada respiração, enquanto a minha mão subia pelos cabelos da sua nuca. ''Você está fervendo.'' Eu murmurei, preocupado, porque ele estava realmente quente, quase de certeza com uma febre grave. 

''O que está acontecendo?'' Ele perguntou, subindo a postura e me encarando, o rosto perto do meu, afastando os meus cabelos para o lado. 

Eu neguei com a cabeça, vendo como ele tentava mudar o assunto, mas sem chance. 

''Você precisa ir ver um médico.'' Eu declarei, persistente. ''Você tomou algum remédio?'' 

Ele continuou me olhando, mas eu percebi rápido que ele também não desistiria. 

''Você entrou bufando por aqui dentro.'' Ele lembrou, voltando a segurar a minha cintura de cada lado, os dedos bem presentes. ''O que aconteceu?'' 

''Jungkook.'' Nós estávamos obviamente falando de coisas diferentes, tentando levar a nossa avante, mas eu segurei a sua nuca, fazendo-o baixar a cabeça e tocar o seu nariz no meu. Mas antes que eu pudesse sequer pensar em mais alguma coisa, Jungkook desviou um pouco a cara, não para longe, mas de forma aos seus lábios ficarem longe dos meus. 

Eu pensei que fosse sua ideia me recusar até que ele pudesse ganhar aquela guerra silenciosa, mas ele apenas me puxou mais para si, roçando o seu nariz contra a minha bochecha. 

''Amor, eu não quero deixar você doente.'' Ele murmurou e eu sorri, abobalhado por aquela preocupação desnecessária. 

''Porque veio aqui?'' Eu perguntei, beijando a sua bochecha com calma. 

''Porque tem algo acontecendo com você.'' Disse-me, tão certo, com as mãos se encontrando no final das minhas costas, me encarando e esperando uma resposta. 

Eu o olhei, tão cego, porque era só ele quem eu via, mais nada, uma saída tão perfeita de tudo aquilo que eu queria fugir, mas uma tão perigosa, tão assombrada. Então eu continuei o encarando, perplexo por ele saber, e tinha sido apenas por aquela ligação, do dia anterior. 

E foi daquela forma por longos segundos, sem sequer uma piscadela interrompendo aquele cruzar, quando eu o vi me afastar levemente e escorrendo o braço para perto da sua face, com a sua boca se infiltrando perto do seu cotovelo, tossindo desse modo. Assim que ele parou, respirando fundo, eu segurei a sua mão, a entrelaçando na minha, o fazendo parar o que quer que fosse dizer. 

''Vai para casa.'' Eu disse, o puxando um pouco, mas acabando por ir para mais perto de si, o abraçando. Ele negou com a cabeça, mas eu acenei afirmativamente, o confrontando. ''Aqui não é lugar. Você está ardendo em febre, você precisa de diminuir, descansar.'' 

Ele voltou a negar, sorrindo de canto, o seu polegar encontrando a minha bochecha enquanto o resto do corpo da sua mão segurava o meu maxilar. 

''Preciso de você.'' Ele murmurou e eu pisquei na sua direção, assustado, mas encantado pela confissão. ''Vem comigo.'' 

''Não tem como.'' Eu murmurei, desiludido comigo mesmo. ''Mas você devia voltar.'' Disse à mesma, esfregando a minha mão de forma carisonha no seu peito. Ele me olhou, curioso, tentando entender o porquê, então eu engoli em seco. ''Eu tenho Yang Mi para pegar na escola.'' 

"Ainda é de manhã, baby." Ele disse-me, com o tom risonho e os dentes escapando do sorriso, como se eu não soubesse.

"Eu sei." Eu rolei os olhos de brincadeira. "Mas você mora longe. A sério, Jungkook, você devia estar em casa!" Eu resmunguei, me dando conta de que mesmo naquele estado ele tinha viajado.

"Tem um apartamento aqui." Ele sacudiu os ombros. "Nada demais, mas tem." Referiu, pegando ambas as minhas mãos e entrelaçando os seus dedos nelas. "E você podia vir comigo."

Eu sabia que estar com Jungkook era bom, de qualquer forma, e eu sabia que provavelmente, se houvesse a opção de ele ir sem mim, ele provavelmente iria para casa, ou para a sua cidade, sem fazer nada do que deveria.

"Eu estou trabalhando." Acabei dizendo, como uma lembrança para mim mesmo, mas Jungkook estava sorrindo de canto, com aquele poder de quem sabia que nada aconteceria comigo. "Certo."

"Ótimo." Ele concordou, se mexendo e ficando direito, realmente de pé, sem o encosto da secretária. "Então vamos."

"No meu carro." Eu acrescentei. "Porque você não vai conduzir."

"No meu carro." Ele repetiu, segurando a minha mão, mas eu o olhei e ao se aperceber ele sorriu torto, largando e abrindo a porta, cordial, para que eu passasse primeiro.

Então nós seguimos para fora e eu senti a mão de Jungkook no final das minhas costas, que para quem via de fora era sinal de educação, mas para nós era mais.

No entanto, no estacionamento privativo, nós os dois nos dividimos, porque eu fui para o meu carro e ele parou dois lugares antes, no seu, sem nenhum carro entre nós, apenas um lugar vazio.

Eu sorri, convencido de que ele cederia, pousando os meus braços sobre o capô, em bicos de pés sem que ele visse.

"É pegar ou largar." Eu disse alto o suficiente para ser ouvido por ele e o mesmo sorriu de lado, imitando a minha posição, mas sem aquela necessidade para alcançar o topo do carro.

"Você?" Ele perguntou, pervertido.

E eu mordi o lábio discretamente, mas sabendo que ele viria, eu apenas acenei com a cabeça uma vez, concordando.

"Engraçado." Ele respondeu, num tom baixo, mas audível. "Baby, não me obrigue a dizer uma coisas sujas daqui."

Eu arregalei o olhar, me perguntando a mim mesmo se ele seria capaz.

"Jungkook." Eu disse, medroso, olhando para os lados e tentando perceber se alguém passava por perto.

Então ele riu, destrancando o carro, abrindo a porta e antes de entrar, proferiu:

"Estou esperando você."

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Eu duvido que amanhã haja att, então hoje eu estou tentando publicar "bastante".

It Ain't My Fault [jikook/kookmin]Where stories live. Discover now