pure.

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v a m o s a o s a v i s o s

eu sei que a maioria não segue no twitter onde eu falo todos os avisos sobre a fanfic etcetc, então vamos repetir os avisos:

a partir de um certo momento desse capitulo nao vao ter as cenas de sexo porque eu simplesmente to com um bloqueio pra escrever sexo hétero e se eu ficasse ainda tentando escrever mesmo assim, então esse capítulo sairia nunca. ate comentei sobre uma ideia de bonus apenas com cenas de sexo que deixei de escrever aqui, mas vamos ser realistas, é mais provavel que nao aconteça porque esse bloqueio pra cenas de sexo hetero ja ta durando mais de 2 meses.

é de extrema importância que leiam as notas finais desse capitulo e até a ultima frase dele, ok? 

acho que pra essas notas iniciais, é apenas isto

boa leitura e fiquem com um copo de agua do lado, não quero que desidratem

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I. Nascimento

12 de março de 1993

Alguém, qualquer pessoa, poderia ter me avisado que quando você mergulha no lago e volta à vida, as memórias que você tinha bloqueado voltam como se fosse um soco na sua cara e você só consegue se perguntar: "por quê a minha mente bloqueou tudo isso? Por que eu acreditei que nunca tinha vivido isso?"

Eu estava de volta a 1992, mais exatamente 1 mês depois que eu e Jon tínhamos terminado aquela relação de submisso e dominatrix, mas continuamos a amizade.

Ele recebeu uma boa proposta de trabalho em Londres, o único lugar que eu não poderia ir.

De qualquer forma, eu não precisava dele.

Eu estava em um café em Paris, tomando um chá de romã em uma mesinha do lado de fora.

Nos últimos meses eu tinha começado a frequentar uma aula de pintura. Eu já pintava há algum tempo, mas seria bom fazer alguma coisa para passar o tempo além de planejar e fazer investimentos para não ficar sem dinheiro. A vida era calma o bastante naquela época.

Calma o bastante para que eu duvidasse que duraria.

Nesse curso, eu conheci um grupo de entusiastas de arte. Eles não pareciam sentir a arte na sua forma mais bruta, mas não eram de todo mal.

Uma nova ópera tinha chegado à cidade, e esse grupo e eu combinamos de ir. Nos encontraríamos lá. Essa a primeira peça inteiramente feita por esse compositor em questão. Seu nome era Shawn Mendes. Marie comentou um pouco sobre as apresentações que vira dele, disse que o artista era impecável. Eu estava visitando muitas exposições de esculturas, ir em uma ópera seria uma boa quebra de rotina.

Só que eu não sabia que a minha rotina mudaria tanto assim.

Era inverno, mas a cidade ainda estava lotada de turistas. A torre Eiffel com a neve caindo é realmente estonteante, eu conseguia ver isso nessa lembrança.

Particularmente, eu gostava de estações congelantes.

Passei em algumas lojas e comprei algumas peças de alta costura que realmente me cativaram. Sempre vi alta costura como arte que consegue te cativar tanto quanto uma música ou um quadro.

Voltei para o meu apartamento na Rue Cler. Era o meu lugar favorito na cidade. Naquela ruazinha todos se conheciam e você poderia encontrar qualquer ingrediente para uma refeição improvisada, coisa que eu fazia bastante nos últimos meses para me distrair.

IMPURE • Shawn Mendes [em revisão]Where stories live. Discover now