A Stark Trouble (Tony Stark's Niece)

2ª temporada, cap. 5

— Como assim? Você estava na base dos Vingadores ao mesmo tempo que eu, porque tinha levado mais tiros, por isso que faltou a aula também... - ele me bota sentada na cama por causa disso — Você mentiu para mim no meu aniversário... - digo entre lágrimas e abaixo a cabeça

— Seu aniversário? - agora ele que fica bravo
— Desde quando foi seu aniversário naquele dia?

— Não foi naquele dia... - enxugo minhas lágrimas com a borda da camisola de manga
— Foi no dia que eu queria jantar com você, só que você estava doente de mais para sair da cama ou ver a cara da sua namorada - bagunço meus cabelos pela raiva que eu estava

— Não namorávamos na época, e você não me disse nada... - ele se senta ao meu lado na cama — Já que namoramos, acho que não devemos guardar segredos... eu só não tinha te contado daquilo, mas por que não me disse que era seu aniversário?

— Porque... eu não gosto dos meus aniversários, das minhas festas, eu geralmente tento não planejar muito porque de véspera tudo da errado - apoio minha cabeça no ombro dele

— Mas... - ele bufa e se joga para trás caindo na cama que estava sem o lenço a cobrindo

Me deito ao seu lado, me abraçando a ele. O braço esquerdo dele estava servindo como meu travesseiro, e o direito estava segurando minha perna no quadril dele.

Nós dois estamos a apreciar meu lindo teto vinho com a lâmpada de estrelas.

— Stephanie, eu te amo - ele diz me olhando pelo canto do olho

— Eu também te amo, muito muito muito - mordo o lóbulo da orelha dele

Ele sorri com meu ato, e eu fico sorrindo encantada com cada detalhe do rosto dele, como sempre, gravando cada traço de sua aparência, como se fosse a última vez que eu o veria.

Ele percebe que olho muito para ele, então começa a me beijar, quando menos espero fico por cima dele, ainda nos beijando, bagunço o cabelo dele com minhas mãos, já a deles que estavam em minha cintura descem timidamente para minha bunda.

Sinto algo duro no colo de Peter que se chocava contra minha cintura. Olho para baixo e vejo que o mesmo já estava volumoso. Nos separamos e a cabeça dele cai para trás com vergonha. Ele estava prestes a levantar da cama, mas me vê indo correndo trancar a porta do quarto e voltando com uma camisinha na mão.

Não demorou muito para nós dois só ficarmos de roupas de baixo. Eu parecia estar menos envergonhada que ele, mas mesmo assim estava um pouco insegura.

— Se quiser que eu pare é só falar... - Peter diz enquanto eu estava no maior fogo possível

Era minha primeira, não sabia se a dele era, mas parecia também pelo fato de ter demorado para por o preservativo. Até que estava doendo, tentava não gemer tão alto e também não muito. Ele percebe meu olhar de desconforto e quase ameaça a parar. Mas peço para continuar e o mesmo me obedece.

Nosso momento a sós não dura muito, pois ouço a voz da Pepper gritando "Cheguei com as compras", isso significava que era para eu ajudar, sabia que eu não conseguia dormir até tarde.

Peter sai logo de cima de mim, e eu apenas me sento confortável com a sensação de ter perdido a virgindade, ainda mais com o garoto que eu gosto e que gosta de mim também.

Observo ele por a roupa bem rápido e o mesmo joga minha camisola para mim.

— É melhor se vestir - ele diz e o olho

— Você tem razão

Desenrolo a roupa e boto de volta, voltando ao clima de domingo. Vou até meu armário e visto a primeira calcinha que acho.

—Eu estou indo ajudar a Pepper com as compras - dou um beijo na bochecha dele
—Obrigada... - agradeço meio sem graça, mas o mesmo não entende, me deixando mais sem graça ainda de ter que explicar — Obrigada pelo momento, não sei... estou morrendo de vergonha...

Ele me puxa para um abraço.

— Desculpa qualquer coisa... - diz e sinto a respiração dele em meu pescoço

— Nada, agora, como que você vai embora? - pergunto preocupada

— De teia, minha máscara não sujou, então ainda da para usar - ele diz e sorrio

Ouvimos batidas na minha porta, e a Pepper fala:

— Querida, está dormindo?

Mesmo se estivesse eu teria acordado pelas batidas. Faço mímica zoando para Peter sair e ele me responde com mímica também.

Eu finjo uma cara de cansada então abro a porta. Pepper encara minha cama que estava meio desarrumada.

— Querida, o que aconteceu?

Minha cara falsa de sono vira um sorriso, ela talvez já tinha entendido o que significava minha alegria. Começamos a dar pulinhos e gritar juntas.

— Foi com o Peter?- eles já sabiam que nós dois estávamos namorando

— Sim, foi muito bom! - digo animada

— Usaram camisinha? Vou buscar a Pílula do dia seguinte... - Pepper diz e vou atrás dela

— Com certeza

Pego um copo de água e Pep me entrega o remédio. Ingiro ele rápido já que tinha facilidade em tomar pílulas. Logo, Pepper me auxilia a tirar as coisas que encontrava-se sujas. Ela coloca às na lavanderia por mim.

Tomo um banho demorado, pensando em cada momento daquela manhã com o Peter. Saio do banheiro direto no quarto. Boto um moletom e uma crocs.

Vou para a cozinha e sinto um clima pesado no local, mas ignoro e vou mesmo assim. Ando saltitando até meu tio e dou um abraço nele

— Bom dia, meu lindo - dou um beijo na bochecha dele

— Olha lá, estávamos precisando de um raio de sol para essa manhã chuvosa... - ele dá uma mordida no seu sanduíche

— Chuvosa? - olho para as janelas gigantescas, pensando em Peter, nele indo de modo aranha até o Queens

— É, algum problema? - ele me olha, dando um outro mordidão no lanche

— Não, nenhum... - minto, bebo um gole do copo de laranjada dele

Fica um silêncio na cozinha, até a Pepper falar uma coisa, que por um tempo era para manter em segredo.

— Stephanie perdeu a virgindade...- ela joga o pano de prato no balcão, me engasgo com o suco e Tony me encara de olhos arregalados

— O que? - ele se levanta, abaixo a cabeça
— Você fez 16 anos esse mês, Stephanie, usou camisinha? Se você aparecer grávida, eu juro que... - para um pouco se acalmando — Foi com quem?...

— Peter, ele é meu namorado, o que namorados fazem? - falo baixo esperando já, por uma bomba ainda maior

— Mas, você tem 16 e ele tem 15, são novos demais - diz ainda bravo

— Você começou a transar com quantos anos? - cruzo os braços, vendo que ele ficou calado
—Então, não reclama de mim, agora eu vou sair com meus amigos, se você me permite, vamos conversar sobre coisas de adolescentes...- digo brava com ele, volto para meu quarto para trocar de roupa