"- Não sei porque vai me mudar de escola... - digo
- Para ter um ensino mais forte e ter a mente igual a do tio - Tony da um sorriso com bigode de nescau"
Onde Stephanie Stark, uma adolescente de 15, descobre que seu tio fez uma armadura para ela us...
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Entramos na sala principal, onde Hill encarava o monitor de um dos computadores. Todos aparentavam estar perdidos e angustiados, com cara que não tinham a ideia do que havia acontecido, ou o que iriam fazer.
—O que aconteceu?— questiono, chegamos perto dela.
—Alguém reiniciou todos os computadores... deletando os arquivos— ela diz ainda de braços cruzados.
—Todos?— Rina continua com cara de confusa.
—Todos, não sabemos quem foi, mas tem algum oponente infiltrado na agência — ela deixa o clima mais pesado.
—Já olharam as câmeras?— Cole sugere.
—Foram deletadas também! Mas fiquem calmos, temos as cópias de todos os registros dos softwares, só não é normal isso acontecer— ela diz estressadamente e desaparece entre os corredores dos prédios, parecia ter muitas coisas a se preocupar.
—Olha, não culpados— Rina se direciona a nós —Eu tenho umas aulas de defesa agora, junto de Brian, aliás, até mais tarde, cuzões— a mesma, também some pelos corredores, Brian vai logo atrás.
—Pelo tempo que eu conheço vocês, tenho impressão que mesmo vocês não querendo ficar sozinhos precisam conversar, então, se depois quiserem pedir conselhos, estarei na sala de pesquisa... estamos precisando de alguma missão— Zurita diz e eu fico de frente para Cole.
—Acho que até o Carlos entende nossa necessidade...— ele cruza os braços e me olha. Eu era uma péssima pessoa para conversar sobre assuntos sérios.
—Senhorita Morrison— ouço alguém me chamar, a agente Sayori —Senhor Stark está precisando de você, na sala 174– ela diz e abre um sorriso amigável como sempre.
—Já estou indo!— digo à ela e me viro para Cole —Eu tenho trabalho agora, por favor, me cobra mais tarde!— digo, no fundo me sentindo meio culpada e vou me afastando dele.
Vou andando para a sala 174. Cumprimento uns agentes durante o caminho pra o elevador, subo um andar e vou até o cômodo.
Chego na porta e olho pela a janelinha, meu tio estava em pé na frente de uns papéis.
—Diga, Homem de Ferro!— entro na sala e ele solta um risinho meio sem graça.
—Estava fazendo algo de importante?— ele ainda não tira os olhos do papel.
—Não...— me sento numa cadeira perto do papel que ele estava observando, passo a observar também, era tipo uma mapa de detetive.
—Eu... queria me desculpar, pois não estou te dando atenção que merece como um... responsável— ele diz algo sentimental mesmo não demonstrando nenhuma reação com o que acabou de falar, me levanto e o abraço, tentando parecer sentimental também.
Eu não parava muito para pensar nessas coisas, eu me dava até que muito bem sozinha.
—Eu entendo, nós somos muito ocupados— sorrio e me separo te olhando.
