A Stark Trouble (Tony Stark's Niece)

2ª temporada, cap. 38

—Está tudo bem?— tento me comunicar com Zurita pelo comunicador.

—Sim, o armamento deles é bem fraco, estamos transportando todos para dentro do porta aviões— ele diz e solto um suspiro aliviada enquanto andava pelos corredores dando uma última checada nas salas.

—Okay, por algum acaso vocês já prenderam um cara que aparentava ter bastante autoridade e que botava medo nas pessoas?— digo observando marcas de sangue no chão, já estavam secas.

—Não, por que? Alguém importante?

—Só o dono da HYDRA, aquele burguês safado, não pode ter ido para muito longe...— continuo andando e entro no quarto que eu ficava, imaginando a cena de quando pegaram o Harry.

—Vamos acabar logo com isso, tem muita gente com saudades de você— ele diz e solto uma risada de desespero.

—Você não sabe o quanto eu quero que isso chegue ao fim, mas pode continuar conversando comigo?— abro umas gavetas só de curiosidade, tinha uma carta que o Harry aparentava ter deixado para mim.

"Você é uma heroína", era o que estava escrito na frente, eu não queria ter um surto emotivo no momento, então, tento ignorar o máximo possível e encaixo a carta em meu bolso.

—Então... sentiu saudades e resolveu voltar?— levanto a cabeça e o tal dono da HYDRA me encarava da porta.

—Acho que eu senti, ser torturada é tão bom, você não acha?— sou sarcástica e o mesmo ri de mim, entra no quarto—Acho que já pode se entregar, querendo ou não, sua falha já está em andamento— vou andando em direção ao mesmo —Você matou milhares de pessoas!

—E eu nem me lembro da metade deles— ele começa a rir, que nem os vilões de filme.

Eu já estava consumida de raiva. Mesmo eu já tendo devolvido a luva de minha armadura, dou um soco nele que o lança para o outro lado do corredor o batendo contra a parede.

Ele tira uma arma do bolso, vou andando até ele. O mesmo carrega e quando já estou em cima dele, puxa o gatilho. Boto minha mão no cano da arma, eu tive anos de treinamento, acabo não sentindo nenhuma dor.

—Eu fiz um monstro!— ele fala. Afastando a arma do corpo dele, se entregando.

—Eu não sou um monstro, você que é— quando o puxo para levantar ele meio que tira um chicote elétrico do bolso. Envolve meus pulsos me dando choque. Trabalho toda minha força para resistir à essa carga de energia.

—Como você consegue? Eu não criei você assim!— ele diz me deixando mais confusa, tento ainda me concentrar em suportar.

—O que você está falando?— digo tentando me desenrolar daquilo.

—Eu sou o seu pai— ele diz e me lembro de Star Wars novamente.

Começo a berrar, eu não conseguia desenrolar aquilo, então tento usar ao meu favor. Faço um golpe o fazendo cair de costas no chão? Meu tio chega.

—Stephanie, pare!— Tony diz e atira no chicote, me soltando.

—Tony, você por aqui!— o cara diz e olho assustada para meu tio.

—Você o conhece?— pergunto indignada para meu tio.

Será que o Tony que me mandou para cá? Não ele não seria capaz de fazer isso. Estou tão confusa.