5 anos depois...
Uma coisa que eu estou tentando fazer nesses últimos anos, é criar hobbies. Eu, particularmente não tenho mais nada para fazer, tenho uma ótima conta bancária, a minha família sobreviveu, e a SHIELD prefere que eu me afaste um pouco.
Agora passo meus dias trabalhando num restaurante na parte da manhã e dando aula de mecânica na parte da tarde.
Gosto?
Não tanto, mas a minha psicóloga me recomendou ocupar a cabeça, então, é isso que eu estou fazendo. Foco em, no mínimo, ajudar as pessoas.
No caso, agora eu estou esperando o horário do clube de apoio do Capitão acabar, porque estou distribuindo donuts. Aprendi a cozinhar e sou uma mulher totalmente independente.
Moro com Emma e sou vizinha do Harry. Segunda e quarta é nossa noite de jogos de tabuleiro, cada um leva uma comida, e aos sábados nos reunimos para assistir a um filme, no cinema da minha casa. Até que a minha rotina é boa.
—Senhora Stark... boa tarde— um cara me cumprimenta, saindo de dentro do salão.
—Boa tarde, estou distribuindo donuts, quer um?— ofereço esticando a caixa de rosquinhas.
—Adoraria— ele diz, então começa a procurar por um sem muito recheio —Obrigada— quando pega a comida, se vira e sai andando pelas ruas vazias de Brooklyn.
Bato na porta, e vou entrando.
—Licença, boas tardes!
—Stephanie, seja bem vinda...— Rogers diz, ele estava conversando em pé com mais um carinha de óculos e uma senhora.
Havia outro cara que estava apenas olhando para uns papéis, sentado, sozinho. Parecia ter algo passando na mente dele.
Já devia ter encerrado a sessão.
—Boa tarde, estou servindo donuts quer?— me aproximo do cara e ergo a caixa à ele.
Ele me encara, como se tentasse lembrar quem eu era. Logo, sua reação é de surpresa...
Lá vem.
—Stephanie Stark filha do Tony...— eu ia o corrigir falando que eu era a sobrinha mas o mesmo me corta. —Que prazer te conhecer!— ele estica a mão para me cumprimentar, equilibro a caixa com uma das mãos e respondo com a outra —A minha filha bem se inspirou em você para bater em um moleque que praticava bullying com ela— fico surpreendida com o comentário.
"Morte ao pênis" era a única coisa que passava na minha cabeça.
—Olha... não é essa a punição certa para esse tipo de coisa, a coordenação devia ter tomado alguma providência antes mesmo dela chegar a esse ponto de raiva...— meu olhar mira no Rogers que tava observando a conversa, junto com as outras duas pessoas, eu não sabia o que responder.
—Então, vocês podem bater em todos mas não ligam por estarem influenciando pessoas menores?— ele se levanta e devolve o donut para a caixa.
—Senhor Will...— Rogers se aproxima para encerrar a conversa mas eu o interrompo.
—Nós influenciamos as pessoas à fazerem o bem, o bem na idade da sua filha é conversar com a coordenação e deixar que os adultos resolvam esse caso, dando suspensão para o garoto ou expulsando, o que quer que seja. E a gente: eu,... Cap., os Vingadores, só rebatemos o que os vilões fazem. Você tem que tomar cuidado que a sua filha está em fase de crescimento, ela pode se acostumar em resolver tudo batendo e acabar atrás das grades— acabo explodindo e falando coisa que eu talvez não devesse falar —Imagina se você me responde algo absurdo agora e eu resolvo bater em você!
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A Stark Trouble (Tony Stark's Niece)
Teen Fiction"- Não sei porque vai me mudar de escola... - digo - Para ter um ensino mais forte e ter a mente igual a do tio - Tony da um sorriso com bigode de nescau" Onde Stephanie Stark, uma adolescente de 15, descobre que seu tio fez uma armadura para ela us...