A Stark Trouble (Tony Stark's Niece)

3ª temporada, cap. 15

New York

Brotamos numa ruazinha de Nova York, dava para ver os robôs nos prédios. De alguma forma sobe um sentimento de nostalgia e sorrio olhando para toda aquela destruição.

—Eu sei que talvez não é para eu estar sentindo isso, mas é muito legal estar de volta, ver tudo isso acontecendo e saber que no final vai dar certo— digo e encaro os adultos, apenas Scott concorda comigo.

Ouço o rugido do Hulk e corro para ver o que estava acontecendo. Fico observando atrás de um prédio, foi o momento que eu me reuni com os seis, parecia até que estávamos posando para uma câmera.

—Vocês eram tão legais— escuto Lang atrás de mim.

—Tá, cada um sabe o que fazer: duas joias ao Norte e uma ao Sul— Cap interrompe meu momento nostalgia.

A minha parte era só ficar como uma agente da SHIELD esperando os Vingadores no térreo da Torre Stark. Eu que pegaria por final a maleta do Tesseract.

Enquanto meu tio vai por cima, para ajudar com que o Homem-Formiga entre na maleta, eu vou pela entrada dos funcionários para pegar o uniforme dos agentes que trabalhavam na Torre.

Pelo o que eu me lembro, não desci junto com todos. Então, não tinha problema de por a minha biometria.

Quando aproximo o meu dedo no detector, aparece que eu já estava no prédio, um dos seguranças vai até mim pelo o ocorrido.

—Ué, Stephanie, eu te vi entrando a uns minutos...— Clark diz.

—Eu tive que sair de armaduras, agora estou de volta!— digo e aproximo meu dedo novamente do aparelho, implorando para funcionar.

—Por que não entra pela portaria privada?— ele questiona.

Que homem chato, quer saber de tudo.

—Porque eu estou trabalhando— dou uma resposta curta, ele passa o cartão e eu entro rápido.

Viro o corredor da lateral e ando em direção do deposito de limpeza, com certeza havia algum uniforme lá dentro.

Bato para conferir se tinha alguém, nenhum sinal de vida.

—Eles entraram no elevador agora, deve demorar em torno de 2 minutos já que devem parar em algum andar— escuto Tony pelo comunicador e fecho a porta com força.

Tiro minha roupa rápido e visto o macacão deles, estava fedendo.

Saio do mini cômodo. Concerto a luva na minha mão, o óculos estava começando a dar dor de cabeça. Vou andando em direção ao balcão olhando para baixo tentando não atrair nenhum olhar. Mas infelizmente esbarro em uma pessoa, eu conheço esse cheiro.

Levanto a cabeça e olho quem era, Carlos Zurita.

—Stephan Stark, né? Por que está assim?— ele questiona, como já me conhecesse.

Fico uns segundos muda tentando repassar a pergunta em minha cabeça do mesmo.

—Sim... quem é você? E dá para me reconhecer?— tento falar em um tom normal, mas provavelmente minha voz saiu meio encatarrada.

—Não, só as suas sobrancelhas que são bem marcantes, mas seu disfarce está ótimo... Suponho que pela sua reação já nos conhecemos...— ele responde.

Garoto esperto.

—É por aí— olho para baixo, não queria chorar nem ficar sorrindo igual uma idiota perto dele.

—Está em qual ano?— quando ele questiona isso eu o encaro e arqueio minha sobrancelha impressionada.

—2023— eu não ia negar, ficaria mais óbvio que eu não era mais daqui.