3ª temporada, cap. 8

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Natasha me ajudou a ensacar Carlos e Zoe para tentar ressuscita-los na SHIELD. O clima estava muito pesado entre nós sete.

Me sento ao lado de Rocket e James, fito a parede do outro lado do quinjet pensando no que fizemos de errado...

Não demorou muito para chegarmos na base em Nova York. Só Nat e Steve falaram durante a ida pois encontravam-se direcionando o jato.

Fico por último a fim de pegar os dois corpos e levar para a sala de experimentos.

—Deixe aí, depois alguém busca...— Steve diz se virando e me olha, éramos os últimos.

Eu mudo o olhar para os meus dois amigos mortos na minha frente, solto um suspiro longo. Talvez eu não queria deixar eles para trás. Eu devia aceitar que eles morreram.

—Steve... o que fizemos para merecer isso?— lanço meu olhar para o mesmo com eles cheios de lágrimas.

—Eu não sei... só sei que precisamos descansar— ele me responde, pela primeira vez ele não sabia o que realmente dizer.

Passo por ele, saindo do jato, o deixo sozinho.

Descansar, é o que eu menos quero fazer agora. Como descansar após isso? Metade do universo está desaparecido por nossa causa, porque não conseguimos mudar a opinião de um cara doidão... porque não conseguimos impedir ele sendo que é esse o nosso trabalho.

Impedir pessoas de fazer algo errado é o nosso trabalho. Somos péssimos nisso. Treinamos... eu treinei a vida toda para impedir pessoas como essa e fracassei.

—Stephanie!— uma voz me tira de meus pensamentos, e na mesma hora escorre uma lágrima de meu olho, automaticamente.

—Que foi?— desconto minha raiva na agente, que eu nem se quer conhecia. Pelo crachá, "Skye" era o nome da mesma.

—A senhorita tem uma tabela de tarefas para cumprir, entre elas: cuidar de todos os ferimentos...— a interrompo logo no primeiro tópico.

—Não! Eh... a Pepper desapareceu?— a olho e arqueio a sobrancelha, passando uma certa frieza.

—Não, está viva, vindo ao seu encontro— ela diz aparentando escrever algo na prancheta.

—Ok... os agentes Carlos Zurita e Zoe Maddison estão mortos, trouxe os dois corpos para tentarmos ressuscitar, estão no canto do quinjet.— digo e ela continuava a anotar tudo —Aproveita e escreve que meus ossos estão inteiros, que só vou limpar os machucados mesmo, gostaria que lavassem e costurassem essa roupa da Valquíria, é bem especial, e eu vou pedir um cheeseburger...— falo isso por final e ela me encara estranha —...só para não estranharem o entregador... será que estão abertos?— lanço um olhar curioso para a mesma que discorda com um movimento rápido de cabeça —Então, apaga esta última parte, por favor.

Quando passo por ela, deixando-a sozinha me sinto livre para cair nas lágrimas. Eu só queria um abraço de alguém, apesar de estar tentando passar uma imagem de quem não precisa disso.

Vou andando para a enfermagem onde me deito numa das macas e fico esperando um dos médicos vir me buscar. Encaro o teto branco com uma luz dessa mesma cor que tentavam passar um sentimento de calmaria, por esse fato eu me sentia mais agoniada.

Tomo uma ducha no banheiro apertado e escuro da sala que me levam, boto a camisola de paciente e as enfermeiras limpam meus machucados e fazem curativos num piscar de olhos.

—Stephanie... você está viva...— Emma entra na salinha cortando a explicação do médico que me explicava um remédio que eu teria de tomar.

A Stark Trouble (Tony Stark's Niece) Where stories live. Discover now