Natasha me ajudou a ensacar Carlos e Zoe para tentar ressuscita-los na SHIELD. O clima estava muito pesado entre nós sete.
Me sento ao lado de Rocket e James, fito a parede do outro lado do quinjet pensando no que fizemos de errado...
Não demorou muito para chegarmos na base em Nova York. Só Nat e Steve falaram durante a ida pois encontravam-se direcionando o jato.
Fico por último a fim de pegar os dois corpos e levar para a sala de experimentos.
—Deixe aí, depois alguém busca...— Steve diz se virando e me olha, éramos os últimos.
Eu mudo o olhar para os meus dois amigos mortos na minha frente, solto um suspiro longo. Talvez eu não queria deixar eles para trás. Eu devia aceitar que eles morreram.
—Steve... o que fizemos para merecer isso?— lanço meu olhar para o mesmo com eles cheios de lágrimas.
—Eu não sei... só sei que precisamos descansar— ele me responde, pela primeira vez ele não sabia o que realmente dizer.
Passo por ele, saindo do jato, o deixo sozinho.
Descansar, é o que eu menos quero fazer agora. Como descansar após isso? Metade do universo está desaparecido por nossa causa, porque não conseguimos mudar a opinião de um cara doidão... porque não conseguimos impedir ele sendo que é esse o nosso trabalho.
Impedir pessoas de fazer algo errado é o nosso trabalho. Somos péssimos nisso. Treinamos... eu treinei a vida toda para impedir pessoas como essa e fracassei.
—Stephanie!— uma voz me tira de meus pensamentos, e na mesma hora escorre uma lágrima de meu olho, automaticamente.
—Que foi?— desconto minha raiva na agente, que eu nem se quer conhecia. Pelo crachá, "Skye" era o nome da mesma.
—A senhorita tem uma tabela de tarefas para cumprir, entre elas: cuidar de todos os ferimentos...— a interrompo logo no primeiro tópico.
—Não! Eh... a Pepper desapareceu?— a olho e arqueio a sobrancelha, passando uma certa frieza.
—Não, está viva, vindo ao seu encontro— ela diz aparentando escrever algo na prancheta.
—Ok... os agentes Carlos Zurita e Zoe Maddison estão mortos, trouxe os dois corpos para tentarmos ressuscitar, estão no canto do quinjet.— digo e ela continuava a anotar tudo —Aproveita e escreve que meus ossos estão inteiros, que só vou limpar os machucados mesmo, gostaria que lavassem e costurassem essa roupa da Valquíria, é bem especial, e eu vou pedir um cheeseburger...— falo isso por final e ela me encara estranha —...só para não estranharem o entregador... será que estão abertos?— lanço um olhar curioso para a mesma que discorda com um movimento rápido de cabeça —Então, apaga esta última parte, por favor.
Quando passo por ela, deixando-a sozinha me sinto livre para cair nas lágrimas. Eu só queria um abraço de alguém, apesar de estar tentando passar uma imagem de quem não precisa disso.
Vou andando para a enfermagem onde me deito numa das macas e fico esperando um dos médicos vir me buscar. Encaro o teto branco com uma luz dessa mesma cor que tentavam passar um sentimento de calmaria, por esse fato eu me sentia mais agoniada.
Tomo uma ducha no banheiro apertado e escuro da sala que me levam, boto a camisola de paciente e as enfermeiras limpam meus machucados e fazem curativos num piscar de olhos.
—Stephanie... você está viva...— Emma entra na salinha cortando a explicação do médico que me explicava um remédio que eu teria de tomar.
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A Stark Trouble (Tony Stark's Niece)
Teen Fiction"- Não sei porque vai me mudar de escola... - digo - Para ter um ensino mais forte e ter a mente igual a do tio - Tony da um sorriso com bigode de nescau" Onde Stephanie Stark, uma adolescente de 15, descobre que seu tio fez uma armadura para ela us...