A Stark Trouble (Tony Stark's Niece)

3ª temporada, cap. 1

"Mansão dos Williams", era o que estava escrito com barras de ferro em cima do portão que me deixava praticamente isolada do resto do mundo.

Se eu tivesse a opção de nunca ter aceitado a participar disso, eu teria escolhido, mas se é para salvar alguém também quem sou eu para negar?

—Stephanie!— Rina me chama, como se estivesse ouvindo meus pensamentos —Como que é participar de uma missão com Os Desgraçados sem fazer parte do grupo?

—Nos deram a chave desse portão?— largo o saco com o corpo no chão e tento enfiar qualquer coisa para abrir o grande portão.

Olho para trás, tentando enxergar no escuro se o cachorro raivoso já havia se soltado e se estava correndo freneticamente atrás de mim. Era o que estava me deixando mais nervosa.

Por último tento chutar, quebrar a fechadura, mas nada tem êxito.

—Não!— a voz de Zurita soa pelo comunicador seguida de uma respiração forte.

—Parece que alguém acabou de bater uma— só Cole e Rina riem na comunicação, eu sinto uma vontade de rir também mas seguro.

Eu saí dos Vingadores e dos Desgraçados, assinei uma papelada alegando que nem na pior das hipóteses eu seria obrigada a ajudar eles. Mas eu estava com saudades e decidi, sem o reconhecimento da SHIELD, participar secretamente dessa missão.

Zurita disse antes de começarmos que me trataria como a líder, só porque sentia saudades e que estava cansado de ter que aturar Cole, Rina e Brian fazendo e falando idiotices.

—Eu acho que a chave está comigo!— Brian se manifesta, logo pela ligação da para ouvir um vidro se quebrando em algum lugar.

Todos ficam em silêncio.

—Tá, isso aconteceu aonde?— pergunto calma.

—Não foi aqui— Rina mesmo assim fala baixo também.

—Nem aqui— Zurita responde, faltava Brian e Cole.

Eu esperava do Brian, porque demos a tarefa para ele copiar os conteúdos do escritório e ele teria de invadir.

—Porra Brian!— o Cole grita mas Brian continua em silêncio.

O cachorro da mansão que eu estava tentando fugir para de latir, isso só pode significar uma coisa.

Meu coração palpita rápido, a tanto tempo que eu não sentia a emoção de fazer algo desse tipo.

Olho em volta, única coisa que é útil no momento é o carro que estava parado logo a minha direita, mesmo não tendo a chave dele nem nada eu poderia dar um jeito.

Suspiro e enrolo o saco na minha mão com a pessoa dentro. A arrasto até o veículo, quebro o vidro do motorista com um soco e abro por dentro.

Consigo passar a pessoa para o banco de trás pela janela e entro num pulo por ali mesmo. Uns segundos se passam e vejo o cachorro, pitbull grande, se debruçar pelo capô do carro latindo para mim.

—Oi bonitinho!— falo com uma voz boba, enquanto ele continuava latindo incontrolavelmente na minha direção.

Passa para minha janela.

—Oi... alguém falou comigo?— Cole responde, só pelo fato de eu ter chamado alguém de bonito.

—Não...— respondo meio sem graça entre risadas.

—Ah sim... O Brian ainda tá na escuta?— Cole questiona, fazendo nós quatro pensarmos.

—Não— tiro um mini chip dos óculos que eu tinha pego do meu tio, e encaixo onde era para por a chave do carro.