"- Não sei porque vai me mudar de escola... - digo
- Para ter um ensino mais forte e ter a mente igual a do tio - Tony da um sorriso com bigode de nescau"
Onde Stephanie Stark, uma adolescente de 15, descobre que seu tio fez uma armadura para ela us...
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Saio do táxi, puxando minha mala preta de rodinhas, ouço o barulho da porta do banco da minha mãe fechando, bufo entediada.
— Gostou do nosso novo apartamento? - ela pergunta parando ao meu lado.
— Minha opinião não vai mudar nada nessa altura do campeonato - digo e a olho.
— Você tem razão... esse prédio faz lembrar você até... - ela diz e rimos.
— Não sou a velha daqui - digo brincando mas só eu rio.
Fomos entrando. Era um dos prédios mais antigos e mais simples de Nova York, subimos numa mini cápsula, um elevador tão pequeno e tão antigo, achei que íamos morrer lá dentro.
O apartamento também era muito pequeno, arrumo logo minhas roupas e fico sem nada para fazer.
Chega a hora de minha mãe, Jeniffer, ir trabalhar num plantão de noite no hospital local. Fico procurando um canal interessante para assistir, mas meu tédio foi interrompido por um estrondo que ouve no corredor do meu andar. Saio rápido do meu apartamento para ver o que era. Eu nunca tinha cuidado com essas coisas, se fosse um atirador e seria a primeira morrer só pela minha curiosidade. Levo um susto com um garoto que estava lá, provavelmente ele também levou um susto comigo. Ele faz sinal para eu falar baixo. Ele devia ter minha idade mais ou menos.
— O que ouve? Quem é você? - sussurro sem entender nada
— Eu... Eu sou Peter Parker - ele estica a mão para eu apertar, então eu aperto - Desculpa pela falta de educação, mas... por que esta aqui fora?
— Eu ouvi um barulho alto, minha curiosidade me fez vir aqui, você tem razão, desculpa, boa noite, eu-eu... preciso entrar - digo rápido sem pensar muito, mas quando abro minha porta, uma dor de cabeça muito forte bate em mim me fazendo cair no chão
Ele me levanta pelos braços e me senta no meu sofá. Eu costumava de ter essas dores de cabeça muito frequente, já fui ao médico mas ele disse que era só enxaqueca, fingi que acreditei na hora, mas tenho certeza que não é só isso.
— O que aconteceu? - ele diz preocupado comigo, não tentando falar alto.
— Dor de cabeça, ahn... - gemo de dor.
— Onde tem remédio? - ele se apoia no sofá e se levanta.
— Encima da geladeira, tem uma caixa, está lá - ele sai correndo para buscar o remédio.
Logo, o menino me trás o remédio e um copo com água. Tomo o remédio e fico uns segundos em silêncio até que passa, o garoto me olhava preocupado.
— Você está bem? - ele diz acelerado olhando as horas no relógio do pulso.
— Sim, já pode ir, parece ter algum compromisso as... - olho o relógio da tv - ...as 2:40 da madrugada.
