"- Não sei porque vai me mudar de escola... - digo
- Para ter um ensino mais forte e ter a mente igual a do tio - Tony da um sorriso com bigode de nescau"
Onde Stephanie Stark, uma adolescente de 15, descobre que seu tio fez uma armadura para ela us...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
3 meses depois.
Três meses se passaram depois que comecei a construir a nova armadura. Se está funcionando? Sim, está sim. Porém descobrimos que a base é no deserto da Antártida, bem centralizada, o que era desesperador pelo fato de não dar tempo o suficiente de resolver o problema do gelo. Estaria a funcionar em um lugar com temperaturas mais amenas, não aqui, porém não contei isso ao Harry, quero que ele ache que está tudo bem.
Eu estava de braço quebrado, Irene já havia descoberto a armadura e nos apoiava também. Descobrimos que quando deixei claro que seria torturada no momento que alguém fizesse algo de errado, todos começaram a obedecer com mais firmeza e o "governo" começou a inventar situações para me ver sofrendo.
Foram três dificílimos meses, eu só tinha um resto de esperanças para chegar em casa, falar com meu tio e a Pepper, dormir, comer, tomar banho, fazer exames para restaurar meu corpo que estava em péssimo estado e falar com meus amigos. Terminaria o ensino médio numa escola normal e só depois voltaria para a SHIELD.
Hoje era o dia.
Voltamos do almoço que aliás não era servido a duas semanas. Tínhamos tido relatos de mais de 30 pessoas que morreram de fome nos últimos meses.
Entramos no quarto na maior pressa, o tempo era nosso inimigo, ainda mais que ouviram funcionários falando sobre me agredir hoje, fazia um tempo que isso não acontecia. Eu estava muito ansiosa, meu coração quase saltava para fora de meu corpo.
—Vamos testar os comunicadores?— ele diz os pegando nas gavetas.
—Sim, agora!— paro me olhando num espelho pequenininho numa das paredes.
Eu já estava com cabelo, e não gostava muito dele curto desse jeito. Garotas ficam maravilhosas de cabelo curto, mas para mim no máximo eu corto na altura do ombro.
Ele me entregar um dos comunicadores, ficamos cada um em um canto do quarto, falando coisas aleatórias.
—Preparada para nos salvar, senhorita Morrison?— ele diz e sorrio.
—Acho que sim...
—Vamos logo!
Voltamos para o centro do quarto onde tinha a mesa com a armadura, damos as últimas apertadas comigo dentro dela. Não estava tão confortável pelo fato de não termos todos os materiais, mas mesmo com isso e meu braço quebrado dava para sobreviver.
—Sabe a temperatura lá de fora?— pergunto olhando para a luz no teto.
—Agora deve estar -40 graus... será? Pode confirmar para mim quando chegar em Nova Iorque— ele estava mais otimista que eu.
—Encaixa o capacete— digo enquanto tentava controlar minha respiração para diminuir a ansiedade.
—Okay...— ele diz meio sem jeito pegando a última peça, a do rosto.
