Segundas Intenções. (Série Família Portinari)

Capítulo 48

Mores. Trabalho com palestras e treinamentos e ainda sou Coach. Então, tem semanas que aperta.

Votem e comentem.  Me deem motivos  para escrever naadrugada.

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Isabella

Minha vida deu uma virada de 360° depois que conheci o Leonardo. Uma mistura de sensações conflitantes.

Depois de tudo o que passamos juntos enfim ele resolveu assumir um compromisso. Me pediu em casamento. Foi um momento lindo, o qual nunca irei esquecer.

Como nem tudo são flores, em nosso relacionamento existem discussões frequentes. Passamos 3 meses no mais puro amor até eu omitir algo dele. Um assunto que não era meu e sim da minha irmã.

- Não confio mais em você Isabella. Dou as costas e você apronta. Ainda não esqueci que você escondeu de mim a gravidez da Luna. - fala Léo nervoso.

- Para de achar que conspiro contra você Léo. Não te escondi, só esperei que a Luna falasse. Era um problema dela e não nosso. - falo com calma.

- Não gosto de joguinhos Isabella. Ou você confia ou não. - diz.

- Sinto muito que você veja as coisas por esse lado.

- Quem sente muito sou eu por ver que nós estamos indo pelo caminho errado. - fala e sai.

Ficamos brigados por dois dias. Ele não foi me ver e nem me ligou. E quando isso acontece fico muito mal.

Os dias na clinica não poderiam ser melhores. Tenho em Joana uma cúmplice. Eduardo continua quebrando meus galhos. Embora, ele e o Léo briguem muito. Só consigo dá boas risadas com eles.

Nossa discussão mais violenta, o modo de falar,  foi quando o Théo foi sequestrado e a Louise foi atrás. Discutimos na casa do Théo e depois que eles voltaram que normalizou tudo, Léo e eu voltamos para casa.

- Nunca mais minta para mim. - ele grita assim que entramos.

- Não menti. Só não disse nada porque o James e a Louise pediram. - falo.

- Que bom saber que para você venho depois de todo mundo. - diz.

- Pára de drama Léo. Fiz o que meu coração mandou na hora e não me arrependo. Deu certo e seus irmãos já estão bem.

- Poderia ter dado errado. Você seria cúmplice de uma estupidez. - continua gritando.

- Se você continuar gritando você vai sair. Não sou obrigada. Tudo bem que essa casa foi você quem me deu, mas agora é minha e quem manda sou eu. Ou manera ou rua. - agora eu quem grito.

Ele me olhou com a expressão de surpresa. Ficou mudo me fuzilando com olhar não acreditando no que eu falei. Mas tenho que me impor. Ele deu é meu, quem manda sou eu e ponto.

- Você está se tornando uma decepção. Não estou te reconhecendo Isabella. - diz baixo.

- Estou? Só porque não sou mais uma marionete que você pode fazer o que quiser? - respondo grossa.

- Nao vou insistir Isabella. Reveja seus posicionamentos. Isso não vai nos levar a lugar algum. - rebate e sai.

Foi embora sem nem esperar pela minha resposta.  Nós não  estamos bem. Preciso fazer com que voltemos aos bons momentos.

Os dias passam e voltamos as boas. Por fim ele entendeu que eu só quis ajudar o Théo.  A família  dele também  conversou com ele e ficou tudo em paz. Estávamos novamente numa verdadeira lua de mel.