Capítulo 63

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Boa tarde meninas!

Como foi o Carnaval de vcs?

Somos mais de 6mil seguidoras e mais de 500 mil leitoras.  Então, acreditando  na força  dessa nossa parceria, peço para seguirem  minha pequena no insta. Vamos em busca de visibilidade.  Nesse sábado ela começa a gravação  de um mine série.

@laradepaivaoficial

Grande beijo e agradeço de coração. ❤







Théo

Vejo minha vida passar toda em segundos. Vejo uma cena dolorosa se repetir.  Quando fui perseguido  e as gêmeas estavam comigo, quase morri de angústia, mesmo sendo um homem totalmente preparado.  Agora, me vejo na mesma situação com minha mulher grávida. Tento três vidas em risco. Sim, três. Porque  a minha diante da deles não vale nada.

Estou tenso. Mas preciso fingir que estou descontraído para deixar a Luna mais relaxada possível.

Confio completamente no Renan e além de tudo tem um Deus que não me deixará perder essa batalha. Sei que a Luna quer transparecer calma e maturidade. Mas, conheço minha mulher  e ela está querendo ser forte por nós dois. E é confiante que desço do carro pensando em me entregar para ganhar tempo.

Olho para cara dos meliantes e não conheço nenhum. Deduzo que o chefe  é o que fala comigo  que logo após algumas palavras trocadas descubro que é filho do Romero.

Tudo acontece de forma que não planejei.  A Luna saiu do carro e achei que meu coração iria explodir de tanto medo. Quando percebi que ela se entregaria aos bandidos para salvar minha pele, corri em sua direção quando vejo o cara mirar em mim e apertar o gatilho. Quando vi, já estava no chão  e inteiro.  O Renan se jogou em minha frente e levou um tiro por mim. Olho para ele em desespero. Ao mesmo tempo que procuro pela Luna e vejo que a minha princesa está deitada no chão com  a Luna por cima dela. Louise mais uma vez age em minha defesa. Ela protegeu minha mulher  e meus filhos.

Enquanto ela arrasta a Luna para a loja, vejo meus homens renderem o bandido e todos os outros da quadrilha. 

- Aguenta aí cara. Não morre não que você me deve cinco caixas de cerveja. - tento brincar para dissipar o medo que vejo em seus olhos.

- Filho da puta.  Levei um tiro no pescoço e você quer cerveja? Perdoa a divida aí. - diz com esforço.

Meu coração congela com a possibilidade de perder meu melhor homem e acima de tudo, melhor amigo.  Entrou na linha de tiro por mim.

- A ambulância está chegando.  Por sorte tem um hospital aqui perto. - falo segurando sua cabeça em meu colo enquanto seguro minha camisa para estancar seu sangue.

- Se eu morrer, dá meu nome para o garoto. Ele não  merece o nome do mauricinho do tio aparecido. E diz para ele que o padrinho era o melhor. - diz sorrindo fraco e a respiração ficando forte. 

- Não  dorme irmão. Por favor. - peço já em desespero. 

Chegam duas ambulâncias.  Os médicos se aproximam do Renan e sou afastado. Olho para o lado e vejo que é o Ben quem segura meus braços. 

- E a Luna? - Pergunto esgotado.

- Está em segurança com a sua irmã.  - diz.

Não penso em mais nada. Só quero abraçar minha mulher e dizer que está tudo bem. Depois dou umas broncas para ela não se colocar mais em risco.

Ao encontrar a Luna só penso em abracá-la. Mas, fico  tenso quando ela me diz que está sentindo dores. Organizo tudo para sairmos e vou na ambulância com ela. Meu desespero está no nível máximo.  Não sei o que está acontecendo.  Só sei que ainda não é tempo dos gêmeos nascerem. 

Segundas Intenções. (Série Família Portinari)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora