Numa Noite Sombria

Brincando

_ Eu vou... _ indiquei as escadas para o Will.

_ Claro _ sorriu.

Subi as escadas até o quarto. Lui estava sem camisa e descalço sentado na cama inclinando o corpo sobre os braços as suas costas com as mãos apoiadas na cama. Olhava pra mim quando entrei pela porta. Pareceu surpreso por me ver.

_ Não vai me dar gelo por que eu fui um mal amigo com o Will?

Fechei a porta atrás de mim e caminhei até o Lui, tirando os sapatos.

 Sentei em seu colo de frente com as pernas abertas. O calor do meu sexo sobre o seu, apesar do tecido, o surpreendeu. 

Ofegou surpreso, sem compreender minha atitude. Eu deveria estar brava com ele e, de algum modo, qualquer modo, deixar isso claro. Então o que eu estava fazendo?

Encostei a minha testa na sua _ Não quero brigar com você, tudo bem?

_ Tudo ótimo _ soou grato e aliviado.

Nos movemos juntos para o encontro dos nossos lábios em um beijo.

 Sentia seu abraço me envolvendo e suas mãos tirando o vestido do meu corpo. Deslizava o zíper devagar e constante em minhas costas e me fazendo arrepiar ao toque da ponta do seu dedo no percurso. Tudo em meio à um beijo sedento, carente e envolvente.

Parecia que o desejo que eu devia sentir por sangue havia sido substituído pelo desejo que eu sentia pelo Lui.

Acariciava minha língua com dois dedos, quando sua boca se afastou da minha, para abocanhar meu seio fazendo movimentos de sucçao e girando a lingua no mamilo, fez isso até me sentir acesa em desejo.

 Parou me fitando.

A sua mão deslizou o zíper da sua calça e se encaixou na minha abertura. Entrou em mim de uma vez, e mordeu o meu queixo devagar quando ofeguei. Beijando o meu queixo antes de solta-lo e deslizar a boca pelo meu pescoço. 

Mantinha os movimentos lentos se retirando quase totalmente, para entrar de uma vez de novo e me fazer ofegar e gemer. Logo os ofegos viraram apenas gemidos.

Agora, comandava meus movimentos com as mãos, hora rápido depois lento. Cheguei ao quase orgasmo muitas vezes, mas Lui não deixava que passasse disso.

_ Ah, Lui! _ gemi.

_ O que foi? _ soou como se não soubesse, mas sabia.

_ Por favor?

_ Diz pra mim, o que você quer?

_ Quero o orgasmo, Lui _ gemi quase gozando de novo.

Chupou o meu seio na área do mamilo numa onda de prazer que me levou num tesão intenso.

_ Desculpe-me.

_ Lui! _ protestei e ele me beijou.

_ Amor você está tão quente pulsando apertada sobre mim. É tão bom... Humm, molhadinha!

Gemi loucamente chegando em mais um orgasmo que não aconteceu.

_ O que você quer? Eu faço qualquer coisa.

_ Qualquer coisa?

_ Sim, é só pedir.

_ Então respira fundo e me sente, delícia de mulher...!

_ Não eu... quero _ meu ventre se moveu sobre ele tentando tomar o controle, mas ele me prendeu e mordeu meu lábio inferior mais forte me repreendendo.

_ Sim. Você disse qualquer coisa, lembra? Me sente quase explodindo de prazer como você _ seus olhos não desviavam das minhas reações parecia muito excitado.