3º Capítulo

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O beijo... Tão rude, forte, esganado, sedutor. Era isso que indicava quando Sophia adentrou seus lábios aos de Micael, que eram carnudos, quase a engolia. Sua língua passeou pela boca do mesmo, os corpos já ficando febris, Sophia teve suas mãos no zíper do vestido, descendo automaticamente, até o tecido de grife cair em seus pés, e se acomodar no carpete afofado. Micael não perdeu tempo, segurava a mulher pela cintura, a pele branca reluziu em suas mãos grandes, estava excitado com ela, usando aquele minúsculo pano que cobria suas partes.

Deram poucos passos até a cama confortável, com lençóis de seda e cheiro agradável. Sophia deitou-se sentindo suas costas gritarem em êxtase, o sexo com certeza seria bom. Recebeu um peso em seu corpo, segurou nos músculos de Micael enquanto tinha sua boca presa na dele, em um beijo selvagem, cheio de tesão e luxúria. Sentiu falta quando os lábios largaram-se, sentiu a boca quente lhe dar beijos no colo, as mãos arquearem as costas da loira e soltarem o pequeno fecho do sutiã rendado. A alça foi afrouxada, trazendo á visão para Micael de um belo par de seios, rosados, com os bicos túmidos, firmes e de sustância. Teve a mão pressionada no seio esquerdo, rodeou o bico pontudo de Sophia com o polegar, os pés da mulher se esfregaram, ela sentiu uma ligação forte. Inclinou o rosto, encostou os lábios em um bico fazendo uma forte pressão, chupando e tirando sons satisfatórios de Sophia, que cerrou os olhos quando a língua quente percorreu pelo mamilo túmido. Fez isso com o outro seio, trocando os pares e se deliciando na pele macia de Sophia.

Desceu os beijos até a barriga negativa, observou o pequeno pano que cobria a intimidade de Sophia, sorriu de canto, parecia estar sonhando com uma mulher daquelas, em sua cama, dentro do seu flat. Sophia arqueou um pouco o bumbum deixando Micael passar a calcinha, que foi jogada no chão do quarto. Ela fechou as pernas mas ele as abriu, observou a intimidade depilada, rosada, a fenda parecia ter sido desenhada, ela não tinha defeitos, comparando com as que ele já dormiu. Sophia tentou tomar posse, fracassou, deu um impulso beijando Micael novamente mas sentiu as costas nuas de volta na cama confortável, ele era difícil!

Trocaram olhares quando Micael levantou-se, abriu o botão da bermuda e desceu o zíper, a boxer ficou nítida, o desenho do membro que estava de lado chocou um pouco Sophia. Retirou a regata e em passos rápidos tratou de ficar nu, abaixando sua boxer colada, seu membro iria explodir se demorasse mais um pouco. Voltou á cama, ajoelhou-se na frente de Sophia, os olhos azuis e castanhos se encontraram. Mas ele não teve nenhuma ação, apenas deitou-se ao lado de Sophia, esperando que ela tomasse posse da situação.

E ela tomou! Suas pernas passaram em cada lado, sentiu a pele de Micael em sua intimidade, estava sentada em sua barriga definida. Encarou o moreno que buscou um preservativo, entregou em suas mãos, aberto, Sophia só teve o trabalho de colocar. Verificou o membro grosso, com algumas veias, alisou nas mãos, cerrou os olhos e imaginou, ela iria ter a transa dos sonhos, iria sentir Micael Borges de um jeito diferente.

Vestiu o homem que relaxou, enquanto esperava por ela, Sophia deu impulso encaixando o membro dentro de sua intimidade, estava pulsando, que gostoso! Fechou os olhos, mordeu os lábios, apoiou as mãos no peitoral de Micael e deixou sua imaginação levar. Tinha o bumbum levantado, quando começou os movimentos, pressionando a pélvis de Micael em sua intimidade, era um misto de sensações, e ele apenas observava, cada reação e detalhe.

Colocou suas mãos em cada lado do quadril de Sophia, ajudando a mulher se movimentar, mas ela não ligou. Acariciou os seios enquanto pressionava o membro pulsante de Micael em si. A intimidade já inchada, aumentou os movimentos, entreabriu os lábios soltando gemidos naturais... Fazia anos que não soltava gemidos assim, era surreal!

Sophia agradeceu por aquilo ter rendido, já estavam em vinte e cinco minutos de transa e Micael ainda não tinha cedido, ela logo pensou que ele estaria segurando a ejaculação, para o sexo ficar mais consistente e gostoso. E ela teve a total certeza disso, quando Micael suspirou cansado e largou suas mãos longe dos quadris de Sophia, a loira foi parando, sentindo o orgasmo apreciar o momento.

Micael não entendeu quando Sophia saiu de seu membro, chegou mais perto e sentou em sua face, com os joelhos dobrados, tinha o rosto de Micael no meio de suas pernas, fazendo o que bem quiser. Desejou aquilo, como se fosse sua primeira transa no colegial, os lábios quentes rodeando o clítoris inchado, o nariz roçando nos lábios maiores e menores, as sucções da boca carnuda em seu meio, chapando por inteiro. Sophia foi ao céu e voltou, em minutos, distante de seu corpo. Micael pressionou os lábios quando sentiu algo quente escorrer, úmido, e sua audição escutar a coisa mais radiante da noite: O gemido de Sophia, manhoso, baixinho... Ela não estava mentindo, nem um pouco.

Voltou a respiração normal, deitou-se na cama, passou a mão no rosto, estava desacreditada no que tinha acontecido, ali, com Micael Borges.

— Passa bem? — Micael perguntou, cauteloso. Sophia assentiu. — Ótimo! De quatro, agora.

Ficou de quatro, rapidamente. Sentiu a mão de Micael massagear uma nádega, sentiu-se livre para imaginar novamente, fechou os olhos, e quando deu conta os corpos já estavam se movimentando, freneticamente, a pele batia dando um barulho ecoado. Sophia segurou na cabeceira, os seios em movimento, aquilo estava maravilhoso, ela não queria parar, e ele também não. Micael saiu rápido de Sophia, ejaculando nas mãos, torceu o nariz e levantou-se, indo até a suíte. A loira ainda ficou deitada, mordeu a dobra dos dedos e escutou o chuveiro ser aberto, ela não perderia essa oportunidade. Correu até a suíte, Micael estava de frente á ducha, relaxando com a água.

— Posso entrar? — Sorriu, sedutora.

— Não. — Disse frio. Abriu o sabonete líquido despejando na palma da mão.

Sophia ficou quieta, sentiu raiva. Ele era difícil!

— Eu posso lhe depilar, se você quiser. — Ofereceu-se.

— Eu já sou depilado. Obrigado por se importar. — Deu de ombros, já estava enchendo seu saco.

— Mais uma vez? Podemos repetir.

— Eu já estou acabando, por Deus. — Encarou a loira, sem paciência. — Você pode tomar um banho, sem a minha presença.

— Tudo bem. — Rendeu-se. Observou o gabinete da suíte, a aliança de ouro reluziu, Sophia pegou o objeto com delicadeza.

Micael desligou a ducha, abriu a porta do box e enrolou-se na toalha, voou em cima de Sophia quando a viu com sua aliança.

— PRAGA DE MENINA! — Puxou de suas mãos.

— Me desculpe senhor Borges, eu não sabia que o senhor era... Casado. — Colocou suas mãos no ombro do moreno, ele retirou.

— Eu não lhe devo satisfações.

— Podemos conversar sobre a sua vida, ainda temos tempo.

— Procuraria um psicólogo.

— Eu posso ser a sua psicóloga. — Agachou-se na frente de Micael, frente á frente com a toalha branca, desmanchou o nó e observou o membro que já estava duro. Masturbou o homem que apertou os olhos, antes de sentir a boca delicada de Sophia passear por toda extremidade, sentindo dificuldade de chupar tudo.

Ele queria matá-la depois que aquilo acabasse, tinha ultrapassado as regras.

Perfume de Mulher - MiniFic Where stories live. Discover now