47º Capítulo

689 44 0
                                    

Sophia acomodou-se quando entrou na Land Rover, usava seus óculos escuros protegendo sua visão dos pequenos raios de sol que nasciam, na noite anterior havia chovido bastante. Micael dirigiu até o pequeno porte aéreo onde guardava seu jatinho, e Sophia nem sabia. Parou a Land Rover na pista ainda molhada, ela o encarou.

— O que é isso? — Apontou para o jatinho em sua frente, Micael riu. — Não me diga que isso é seu. — Micael aproximou-se dela, sussurrando em seu ouvido.

— Os dois helicópteros também. — Disse calmo, ajustou seu óculos e desceu do veículo, ajudando Sophia.

— Bom dia, senhor Borges. Irei ajudá-lo com a bagagem. — Chris, o motorista, abriu o porta malas vendo as bagagens de Sophia e Micael, tirou-as de lá colocando no jatinho. A mulher se animou quando viu as poltronas de couro, uma mesa específica para refeições, fora até vasculhar o banheiro.

— Isso é demais! Você tem um jatinho e não me contou.

— Eu pensei que soubesse. — Se acomodou em uma poltrona. — Sente-se, iremos partir daqui em minutos.

— Isso é fora de série, você tem um jatinho. — Sophia sentou-se na poltrona, colocou o cinto. — Eu nunca tive um cliente que teve ou tinha um jatinho. — Pensou.

— Então eu sou o seu cliente? — Abaixou a pequena cortina que havia no jatinho.

— Não mais. — Deu meio sorriso. — Eu só queria dizer que nenhuma pessoa me levou em um jatinho, isso aqui é muita loucura. — Estava muito animada, o que fez Micael rir. — Vai me dizer que você também tem uma aeromoça?

— Eu a dispensei, mas tinha. Na verdade, ela era a minha secretária. — Cruzou as mãos. — Viajamos muito para reuniões em outro estado, por isso comprei um jatinho.

— E os helicópteros?

— Gosto de transportes voadores. — Riu consigo. O jatinho fez um barulho e Sophia se assustou, tirando mais risos do homem. Iriam sair para voo, em minutos, foi isso que o piloto avisou para os dois, enquanto sua voz ecoava no alto falante do jatinho.

Doze horas dentro do jatinho, Sophia estava acabada quando chegaram em terras firmes, espreguiçou-se antes de sair, Micael tinha suas bagagens, levando consigo, entraram em um Porsche preto.

— Odeio dirigir esse carro. — Rosnou enquanto tinha as mãos no volante, deu partida no veículo.

— Ele é ótimo para corridas.

— Exatamente. — Seguiu o caminho no GPS. — Iremos ficar em um residencial, odeio hotéis. — Explicou para Sophia que assentiu, agora sem seus óculos escuros.

— Não está cansado? Eu posso levar, se você quiser!

— Não precisa, já iremos chegar. — Sorriu acolhedor antes de voltar sua atenção na pista. Deu o nome ao segurança do residencial, buscaram a casa onde ficariam hospedados, Micael parou o Porsche e descarregou suas malas, com a ajuda de Sophia agora. Tudo parecia rico em sua visão, era nítido, ficou encantada com os móveis planejados que haviam dentro dos cômodos, ela moraria ali sem nenhum problema.

— Uau, isso é enorme. — Andou pela casa, parou perto da lareira. — Você já tinha vindo para cá?

— Eu sempre alugo casas nesse residencial. É um jeito de me sentir confortável, fora que a Itália tem muitos pontos turísticos, o que deixa a cidade um caos.

— Eu adorei, é muito lindo. — Sorriu para Micael. — Devemos brindar esse momento, com um vinho!

— Eu também opto por isso. — Entrou na cozinha planejada vendo a pequena adega com os melhores vinhos italianos, pegou o saca-rolhas abrindo e servindo Sophia em primeiro. — Um brinde? — Tocaram as taças antes de degustar. — Eu amo a Itália!

— Não podemos ir embora sem comer uma pizza. — Encolheu os ombros, parecia estar com vergonha.

— De pepperoni. — Riu leve. — Venha até aqui. — Sophia andou até Micael, colando seus lábios em um beijo terno. Fez a loira levantar as mãos passando seu vestido pelos braços, observou Sophia que usava um conjunto vermelho de renda, estava obcecado, como podia ser tão linda? Abriu o fecho do sutiã liberando seus seios durinhos, Micael inclinou-se para chupar um enquanto tinha as mãos alisando a fenda de Sophia, por cima da calcinha. — Como estamos por aqui? — Abaixou os beijos até a barriga, parando na intimidade da mesma. — Você é demais.

— Eu não quero assim. — Empurrou Micael que tinha se escorado na mesa, Sophia agachou-se indo até sua calça jeans, abriu o botão antes de abaixar o zíper, arriou as calças de Micael junto com a cueca em que usava, revelando seu membro, bem depilado, o que deu mais vontade em Sophia. Teve a boca percorrendo por todo o comprimento, emitia sons de tesão enquanto Micael soltava urros baixos, misturados com palavrão. Tinha as mãos nos cabelos de Sophia, fazendo ela ir e voltar, sem dó.

— Porra. — Grunhiu, Sophia aumentou a velocidade dando beijos demorados em sua glande, ele apertou os olhos. — Querida, eu... — Tarde demais. A loira ficou alguns segundos abaixada, lambeu os dedos antes de engolir todo o esperma de Micael, sujando seus lábios de um modo com que ficasse sexy.

— Uma verdadeira caixa de surpresa. — Riu cúmplice ao homem que voltou ela para mesa, sentando-a e abrindo suas pernas, retirando a calcinha agora úmida, teve Sophia por completo quando deu duas estocadas fortes, fazendo com que ela gemesse alto, e manhosa. Não iria durar muito pelo êxtase à flor da pele em Sophia, que teve as mãos apertando os ombros de Micael. Ela revirou os olhos antes de seu corpo pedir arrego, teve as pernas moles quando enlaçou na cintura de Micael, dizendo que ali era o momento de parar, o momento de trégua.

— Eu adoro quando você fica assim. — Beijou seu ombro, seu corpo estava quente. — Eu vou te levar para cama, está cansada.

— Sim. — Silabou baixo, ainda encaixado com Sophia a levou até o quarto, deitou ela na grande cama confortável e puxou os lençóis. — Que delícia!

— Eu ou a cama? — Riu leve. — Descanse, eu irei tomar um banho e organizar tudo por aqui.

— Sim, faça isso! — Estava nauseara pelo êxtase e sono, fechou os olhos deixando que seu sonho agisse, até agora sabia que estava na Itália com Micael Borges, e claro, tinha andado em seu jatinho.

Perfume de Mulher - MiniFic Onde as histórias ganham vida. Descobre agora