Aline dirigiu-se com Sophia até um café central, um pouco cheio, empresários conferindo sua bolsa de valores, crianças comendo grunche com mel, um bom lugar para colocar o assunto em dia.
— Então, Sophia. — A morena ajeitou-se na cadeira bem confortável. — Você é daqui ou de outro estado? — Abriu o cardápio conferindo o menu.
— Sou daqui. Moro faz alguns anos. — Assentiu, remexeu os ombros fazendo a mesma coisa que Aline.
— Hum... Que ótimo! — Sorriu.
O garçom com pouco tempo de experiência apareceu na mesa, tinha um bloco de notas e uma caneta dourada, esperaria os pedidos.
— Bom dia, senhoras! O que vão querer para esta manhã? — Sorriu, gentilmente.
— Um cappuccino com gotas de caramelo e essência de baunilha. — Aline enlaçou os dedos. — Sophia?
— Ah, eu vou querer um café forte, com gotículas de leite morno. — Fechou o cardápio.
— Volto em instantes. Com licença! — O garçom saiu de perto, deixou Sophia e Aline conversarem melhor.
— O seu marido é do ramo empresarial? — Aline teve curiosidade em saber de sua nova amiga.
— Sim, ele investe em bolsas e tem compradores em Dubai. — Mentiu. — Um excelente homem diante da sociedade.
— Meu marido viajou para Dubai, três vezes no ano passado.
— Você o acompanhou?
— Só na segunda viagem, não somos de fazer programas juntos. — Seu riso morreu. — Ele é um pouco... Longe.
— Isso realmente acontece em casamentos.
Os pedidos chegaram, quentes e saborosos.
— É uma pena saber que você não é correspondida, como queria. — Aline observou o seu cappuccino, tinha um pequeno palito de plástico entre os dedos, mexendo a bebida.
— Isso acontece comigo também, não vou mentir. Os homens estão atarefados em empresas, esquecem da gente. — Bebeu seu café. — O melhor está por vir depois, os sapatos e mimos de quatrocentos mil dólares. — Tirou risos de Aline.
— Tenho que concordar! — O IPhone de Aline tocou, dentro de sua bolsa Gucci. — Licença, Sophia.
— Claro! Fique á vontade. — Sophia sorriu, sendo agradável ao momento. Aline deslizou o ícone verde na tela e teve o aparelho em seu ouvido, escutando a voz do marido.
— Aline, onde está?
— Em uma cafeteria, perto do Open Cross.
— Está com quem?
— Uma amiga.
— Queria saber se você não quer almoçar comigo. Eu vou sair daqui em algumas horas, nos encontramos perto do Village?
— Combinado! Irei ao Village mais tarde.
— Não se atrase! Tenho compromissos e preciso fazer meus deveres antes das duas.
— Ok! Até mais. — Aline desligou.
— Algum problema? Me desculpe pela pergunta.
— Ah, não. Era só o meu marido, vamos almoçar fora. — Sorriu.
— Viu só? Em uma conversa franca vimos que seu marido te chamou para almoçar. — Riram. — Eu me vou. — Sophia abriu sua bolsa.
— Espere. — A morena pediu. — Vamos marcar algo, no meu apartamento.
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Perfume de Mulher - MiniFic
RomanceSophia Abrahão, uma bela prostituta que encantava todos os homens. Não era de se apegar, de ter encontros com clientes, até Micael chegar, um homem desejado, de dinheiro, que só queria uma única coisa: Sedução e corpos nus.