Era noite quando Micael dirigiu-se ao flat, com sua Land Rover preta, na escuridão da cidade. Estacionou o veículo no mesmo lugar, subiu de elevador e esperou por Sophia. O uísque caro com duas pedras de gelo o esperava.
Esperou quarenta minutos, sentou-se no sofá que havia, encarou a janela e escutou batidas na porta. Deixou o copo de uísque e foi atende-la. Ele já sabia que era Sophia, não tinha dúvidas.
— Olá! — Sorriu calma. Optou por uma saia de couro e um cropped ousado, Louis Vuitton esbanjou em sua bolsinha de lado, quando adentrou o flat.
— Não estou gostando de suas demoras. — Disse duro, virou-se para pegar mais uísque.
— Tive problemas com os sapatos. — Remexeu os pés. A bota cano curto e de couro reluziu nos olhos de Micael, riu sarcástico.
— Mulheres. — Encostou o copo nos lábios carnudos.
— Gostamos de ficar... Bonitas. — Largou sua bolsa no pequeno sofá. — Opções para hoje?
— Eu não quero transar hoje. — Remexeu os lábios, sentindo o gosto do álcool. Encarou os olhos azuis de Sophia. — Mas, tire sua roupa. Eu quero ver você! — Foi a ordem mais sexy que recebeu na vida. Sophia remexeu os ombros, tirou as botas, desabotoou a saia de couro e por último abaixou o cropped do mesmo tecido. Os seios rosados ficaram á mostra.
Micael não tirou os olhos do corpo de Sophia, era encantador. Aquela mulher realmente existia? Por um milésimo de segundo, ele acreditava que não.
— A calcinha. — Apontou, ainda segurando o copo. Franziu as sobrancelhas e esperou que Sophia passasse a fina renda pelas pernas delicadas.
Micael sorriu com a cena final, estava satisfeito.
— Mais alguma coisa? — Abriu as mãos, esperando outra ordem.
— Por enquanto não. — Guiou Sophia até a cama.
A loira deitou no colchão confortável, com o lençol de seda impecável. Sentiu no corpo o prazer daquilo, os seios foram massacrados por travesseiros afofados e de primeira linha. Sentiu as mãos fortes de Micael percorrerem suas costas.
— Você sai com muitos homens? — Massageou o infra-espinhoso de Sophia, em círculos.
— Depende da noite. Mas você, está tirando minha clientela.
Micael sorriu, era música á seus ouvidos.
— E por que estou tirando os seus clientes?
— Estamos nos vendo quase todas as noites. Um pouco óbvio, não acha?
— Gosto de tê-la comigo. — Desceu os dedos pelo trapézio das costas.
— Está saindo caro, imagino.
— Se quisesse, eu poderia te comprar. — Virou a loira na cama, agora tinha as costas sentindo a seda do lençol. — Mas seria exagero, e eu, sou casado.
— Tem filhos?
— Não é da sua conta.
— Por que soa tão grosso quando tocamos em sua vida íntima? Meus clientes gostam de conversar comigo.
— Creio que seus clientes. — Saiu da cama, andou até a mesa que havia perto do local. — São tolos. Velhos tolos que mijam nos pés, e tomam viagra para poder te impressionar. — Buscou um gel, muito cheiroso por sinal, um massageador milagroso, tiraria toda a tensão de Sophia. — E depois disso. — Voltou á cama, fazendo Sophia virar novamente. — Te pagam horrores, querendo mais no dia seguinte. E você, como proporção, aceita os presentes enquanto os presenteia com seu corpo diabólico.
— Um corpo diabólico ruim ou um corpo diabólico bom?
— Um corpo diabólico bom. — Esfregou o gel na palma das mãos, antes de esfregar nas costas de Sophia. O cheiro inalou.
— Hum... Que ótimo isto! — Sorriu com o ato, nunca tinha sido tratada tão bem. — Você tem mãos de profissional.
— Vou aceitar como um elogio. — Continuou a massagem. — Por que seguiu com essa vida?
— Qual vida?
— Da prostituição. — Afogou as mãos nas nádegas de Sophia, massageando.
— Essa era a única vida que daria dinheiro para mim. Eu não tenho estudo, não tenho uma carreira e minuto menos uma Land Rover estacionada em minha garagem. Como pagaria minhas bolsas da Prada e Chanel? Eu precisava de um homem rico e sucedido. — Micael riu leve, Sophia tinha o ar da graça. — Está achando engraçado?
— Estou. Você deveria estar nas passarelas de alguma concorrente da Chanel, ou até mesmo, na própria passarela da Chanel.
— Você acha que daria certo? — Em um movimento brusco, sentou-se na cama, tinha as pernas cruzadas e encarava Micael que tinha um sorriso nascendo nos lábios.
— Eu acho. — Nunca falaria isso, estava agindo com sinceridade, para uma prostituta. Pela primeira vez.
— Eu gostaria de fazer um curso de moda, colocar os meus pés naquelas botas de couro e tarrachas, ou até mesmo, em saltos com pedras de diamantes. Suar dentro de um backstage. — Sorriu. — Eu não deveria estar contando isso para você, me desculpe.
— Está tudo bem. — Levantou-se novamente. Sophia foi junto.
Micael andou até a mesinha onde ficava seu uísque e gelo, despejou mais um pouco de álcool em seu copo, Sophia o observou preparar o drink e bebê-lo, calmo, sentindo o gosto do luxo, teve vontade de experimentar, e em um piscar de olhos, estava com as mãos no copo de Micael, tomando um gole.
— Importado. — Encarou o homem que teve a atitude da noite. Deixou o copo na mesa enquanto voava em cima de Sophia, com suas mãos ágeis, beijando cada centímetro de sua boca, sentindo o quão era bom se viciar nela. Levou a loira até a cama novamente, em seu colo, deitou o corpo diabólico bom nos lençóis e a beijou, como se fosse o último dia na terra. — Disse que não iríamos transar. — Sentiu graça quando os lábios carnudos percorreram os mamilos túmidos.
— E não vamos. — Desceu os beijos até o centro da barriga, passou a mãos nas entradas de Sophia. — Você é como uma droga para mim. — Abriu as pernas da mulher. — Eu me viciei muito fácil, por pessoas que já experimentaram você. — Passou o indicador em sua fenda. Ela remexeu-se. — E eu não admito. — Abriu, vendo o interior de Sophia, úmido e rosado. — Eu quero que você seja minha. — Roçou o nariz em seu clítoris, tirando gemidos da loira. — Mas infelizmente, eu também não posso.
Passou a língua entre os lábios maiores e menores, deu beijos calorosos e por último, circulou o buraco de Sophia, o mais lento que pôde. Escutou um gemido abafado dela. Sorriu.
— Goze para mim, Sophia! — Ordenou, em lentidão, um quase sussurro. — Sei que aí dentro, tem a mocinha em defesa, que só quer gozar. — Buscou os seios cheios da mulher e os apalpou, enquanto tinha o gosto dela em sua boca.
Micael sentiu duas sensações, a de estar dando prazer e a de estar recebendo o prazer. As mãos de Sophia invadiram seus cabelos, o motivando não sair dali, do conforto de suas pernas. O homem voltou á sua boca novamente, a beijando, tirando reviravoltas da mesma.
— Por que você faz isso? Não pode só ser um cliente normal e transar normalmente? — Ele riu, estava animado demais aquela noite. Rindo á beça. — Sua mulher deve... Ser uma mulher de sorte.
Micael assentiu, não queria falar de Aline com Sophia, achava íntimo demais. Apenas continuou seu desejo de satisfazer a prostituta, que por fim, gozou com seus beijos fervorosos, antes de iniciarem uma transa.
DU LIEST GERADE
Perfume de Mulher - MiniFic
RomantikSophia Abrahão, uma bela prostituta que encantava todos os homens. Não era de se apegar, de ter encontros com clientes, até Micael chegar, um homem desejado, de dinheiro, que só queria uma única coisa: Sedução e corpos nus.