7º Capítulo

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Micael tinha o IPhone vibrante nas mãos, segurou o botão de desliga quando Sophia apareceu.

— Algum problema, senhor Borges? — Ficou atrás de si.

— Minha esposa. — Bufou. Colocou o aparelho de volta à mesinha. — Por quê não me esperou na cama? — Virou-se vendo Sophia, tinha as mãos delicadas em seu ombro.

— Senti... Falta. — Suspirou. Nunca que uma prostituta suspiraria assim.

— Vejo que você é uma manteiga derretida.

— Por que acha isso?

— Seu rosto corado diz tudo. — Desceu as mãos fortes até a intimidade depilada de Sophia, estava quente. — E sua pele me chamando. — Passou o indicador na fenda, Sophia remexeu-se. — Eu sinto que você me quer, de novo. — Virou a mulher que escorou-se na mesa, encarava à vista iluminada da cidade.

— Eu quero... Sim. — Cerrou os olhos entre sorrisos, ela o queria, estava tentada por ele.

— Você quer? — Massageava as nádegas de Sophia, bem forte.

— Sim, eu quero! — Pediu em suplico. Uma judiação com a mulher.

Sophia ainda tinha os olhos fechados quando escutou os passos firmes de Micael á deixando, andou até o criado mudo procurando camisinhas, voltou já vestido, posicionou Sophia de frente com a mesinha de madeira, abriu suas pernas, encostou a glande na entrada, deslizando o membro diversas vezes com a borracha o protegendo. O líquido de Sophia deixou sua fenda úmida, o que deu impulso à Micael. Tinha entrado no buraco da loira, apenas a cabecinha, enterrou mais um pouco sentindo a barreia que Sophia possuía, ele até se impressionou.

Movimentou os corpos e o barulho do sexo voltou a ecoar no flat de luxo, tinha as mãos fortes no quadril de Sophia, que gemia manhosa enquanto estava sendo fodida. Mordeu os lábios e segurou na ponta da mesa, uma de cada lado.

Ela nunca iria se cansar de transar com Micael Borges, nunca iria se cansar de ver Micael Borges, e nunca iria se cansar de estar presenciando aquele momento. Único e especial!

Muito especial.

— Porra. — Micael grunhiu baixo, saiu da intimidade de Sophia. — Está tudo bem com você?

— Sim. — Respirou fundo, tinha o ar falhado e os cabelos em suor.

— Sophia Abrahão. — Riu consigo, tirou a camisinha de seu membro, suja. — Quero que me dê um banho. Eu soube que você gosta de agradar. — Sorriu com malícia. Caminhou até à suíte.

Esperava por Sophia que ainda se recuperava do sexo recente.

A loira endireitou-se, andou até à suíte vendo Micael dentro do box, a ducha em quente, tinha o corpo debaixo, relaxando com a água quente.

— Entre comigo, Sophia Abrahão. — Chamou. Sophia atendeu o seu pedido, entrou com ele no maldito box de vidro.

Aquilo não daria nada certo.

— O quê quer que eu faça, senhor Borges? — Encarava os olhos castanhos de Micael.

— Chupe meu pau. — Disse duro, Sophia agachou-se.

Estava face a face com o membro ereto de Micael, alisou o volume nas mãos, indo e voltando com sua mão delicada, as veias deixaram Sophia acesa, um homem aqueles não era nada normal. Deu um beijo demorado na glande, terminando com vários beijinhos, até abocanhar por inteiro. Micael fechou os olhos, segurou nos cabelos loiros de Sophia, foi e voltou com sua cabeça e ainda soltou urros deselegantes, os palavrões eram automáticos.

— Cacete, Sophia! — Os lábios carnudos entreabertos. — Você chupa... Muito bem. — Gemeu.

Sophia estava feliz com aquele elogio, emitiu um som enquanto tinha a boca chupando o comprimento de Micael, lambeu os lados antes de continuar com os beijos demorados, uma mão segurava enquanto a outra acariciava os próprios seios, beliscando os mamilos pontudos. Micael não pôde presenciar, já que estava preso em sua imaginação, de olhos fechados.

— Uau. — O gosto meio adocicado e salgado lhe veio, quente. — Senhor Borges, você tem um gosto muito bom. — Limpou o gozo com as mãos, Micael tinha os olhos abertos agora.

— Garota. — Chamou ela, Sophia ficou de pé, em sua frente. — Você tem algo que eu não consigo entender.

— Tente. — Estava brincando com o homem.

— Eu preciso estudar bastante, você é uma caixa de surpresas.

— Obrigada pelo elogio. — Sorriu, saiu do box mas sentiu mãos puxando.

— Nosso banho ainda não terminou, Sophia Abrahão. — Nunca presenciou aquilo na vida, entrou novamente ao box, abraçou Micael que acolheu a mesma, virou a mulher de costas a si, abriu o sabonete líquido passando em todo seu corpo, retribuindo o que havia recebido á poucos minutos.

Terminaram o banho depois de alguns minutos, se enrolaram em roupões felpudos e voltaram á cama confortável. Sophia escolheu o lado esquerdo, arrumando os travesseiros em suas costas, Micael fez o mesmo, mas agora, tinha seu copo de uísque nas mãos.

— Quanto tempo faz isso? — O homem teve curiosidade ao perguntar, não deixava escapar esse tipo de pergunta, normalmente.

— Alguns anos. — Encarou o lençol de seda. Era novo para ela, alguém se importar com o seu passado.

— O que você pensa em relação a isso?

— O meu trabalho? — Micael assentiu, esperando pela resposta. — Acho um pouco estranho, antes de saber o que realmente vai ser.

— Se você estiver mentindo, saiba que está fazendo um ótimo trabalho. — Ela sorriu. Não estava mentindo.

— Não estou mentindo. Gosto de... Gozar com você. — Sorriram. Isso era música aos ouvidos de Micael.

— Fico feliz. — Bebeu seu uísque.

— Sua esposa? Como anda as relações com ela?

Micael ficou em silêncio, é lógico que não falaria sua vida com Aline á uma prostituta.

— Minha esposa é um assunto fora daqui.

— Estávamos nos abrindo, não precisa colocar suas garras novamente.

— Sou um humano e não um felino.

— Falando de sua mulher, com certeza é um felino!

— Então você me acha um felino? Sophia Abrahão. — Chegou mais perto de Sophia.

— Um animal feroz. Devo dizer. — Sorriu cúmplice.

— E você é a minha presa. — Sorriram.

O silêncio predominou o flat luxuoso.

— Eu preciso ir. — Sophia levantou-se da cama, andou até o outro cômodo, vestiu sua roupa.

— Não esqueça do nosso encontro amanhã! — Lembrou.

— Não me esquecerei. — Passou o vestido pelos ombros, viu Micael andar até ela. O envelope branco foi entregue em suas mãos.

— Obrigado por essa noite. — Sophia sentiu o bolo de dinheiro.

— Eu agradeço. — Sorriram. Micael selou seus lábios ao dela.

Era incrível! Em menos de minutos estavam se beijando ou trocando falas quentes, que deixaria Sophia molhada pelo resto da noite.

A loira passou pela porta, entrou no elevador e conseguiu suspirar, sem a presença dele a olhando. Estava apaixonada por Micael Borges, o predador!

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