26º Capítulo

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Micael chegou em sua empresa, cumprimentou sua secretária e entrou para sua sala. Sentou-se na cadeira de couro e ascendeu a tela do IMac novo, tinham trocado para ele.

— VOCÊ É UM MONSTRO! — Phill apareceu na sala, voou em cima de Micael que o segurou pelo colarinho do termo. — QUASE MATOU A MINHA FILHA, ELA ESTÁ CHORANDO EM CIMA DE UMA CAMA, FAZENDO EXAMES. QUASE PERDEU OS DEDOS. — Debateu-se.

— Acalme-se. — Ainda segurava Phill pelo colarinho. — Só vou soltar você quando parar com isso. — O amigo tinha se aquietado, respirou fundo, Micael o soltou.

— Você não tem amor á própria vida, não é mesmo? Micael, ela é uma criança! Não fez nada para você.

— Ela nasceu, e estava me irritando, dentro da minha sala. — Arrumou seu terno que estava amassado. — Aquela coisa com laços na cabeça e vestidos coloridos, você acha mesmo que quando ela crescer vai ser desse jeito? Mas é claro que não. — Andou até sua grande janela. — Ela irá dar a boceta para o primeiro que aparecer, vai conhecer coisas novas, vai esquecer que foi criada nesse mundo interno. E quando se der conta, estará trabalhando nos piores ramos para uma mulher, ou seja, sendo uma prostituta, onde a maior prova de amor é chupar um pau sem se cansar!

Phill avançou novamente em cima de Micael, o jogando no chão, subiu no corpo do homem lhe dando socos no rosto, Micael agora tinha o lábio cortado.

— Você nunca mais. — O pegou pelo colarinho agora. — Ouse falar de Rose, desse jeito. Seu pervertido! — Jogou sua cabeça no chão, que bateu fortemente. — Eu deveria lhe processar, mas você acabaria ganhando. — Levantou-se, cansado. — Fique com a sua vidinha de merda, seu babaca! — Phill saiu de sua sala, Micael ainda estava deitado no chão, teve um dos dedos em cima do corte, sangrava. Xingou-se mentalmente por isso, levantou-se e ligou para sua secretária, pedindo primeiros socorros.

Já na residência dos Borges, tudo estava calmo, a não ser Sophia tentando transferir o dinheiro em que Micael guardava, para a conta de Carlie. Acessou o MacBook Pro do homem, digitando números e tentando entrar em sua conta bancária, aquilo era mais difícil do que pensava, nos filmes parecia fácil.

— Inferno de senha! — Bateu as mãos no teclado. Observou os cantos, tinha que ter uma senha ali, alguém tinha que guardar alguma senha. Vasculhou em cadernos, gavetas, até tirou um quadro da parede verificando se não havia nada. Bufou ao sete ventos, que complicados! Ainda tentou pela tarde toda, até que Aline chegasse da yoga... E falando na mesma, a porta abriu, revelando ela, cansada pelo exercício.

— Sophia? — A chamou. — Onde está? — Procurou pela cozinha, ninguém.

Sophia foi rápida ao fechar a tampa do MacBook Pro e correr até a sala, dando um ar de quem não estava aprontando, ou fazendo coisas erradas.

— Que bom que chegou! Como foi a yoga? — Beijou a morena que sorriu.

— Ótima! Você deveria fazer, seu corpo estará mais leve. — Caminharam juntas até lá em cima, Sophia foi despindo Aline no meio do caminho. — O que é isso, hein? — Deram beijos fervorosos.

— Quero transar com você. — Sussurrou. Aquilo foi música aos ouvidos de Aline. Deitou a morena na cama, já nua, Sophia a deixou, indo ao closet. Buscou em sua mala, no alto da gaveta, a cinta peniana que usava em encontros com homens mais elevados, que gostavam de ser tratados como mulheres. Despiu-se e vestiu a cinta, andando até a cama novamente, Aline riu leve.

— O que é isso? — Tinha graça nos lábios.

— Só não me chame de Micael. — Riram. Os beijos haviam começado novamente. — O que foi? Está com medo de um pênis? — Achou graça.

— Claro que não. Eu quero você! — Alisou o corpo de Sophia que fez Aline ficar de quatro, segurando na cabeceira da cama, beijou seu bumbum antes de dar a primeira estocada, pincelando o pênis de borracha em sua fenda. Não era igual à um sexo de verdade, Aline sentia o prazer e Sophia apenas comandava, estocou tanto na morena que pôde ouvir os gemidos leves saindo. Já estavam cansadas, o orgasmo havia vindo.

— Soph. — Gemeu, baixinho. — Quero outra posição, quero gozar com você. — Pediu em sussurro, deixando o momento mais sexy. Sophia deixou a cinta de lado, fez Aline deitar novamente enquanto a mesma subia em cima de si, abrindo os lábios da intimidade e encaixando com os lábios de Aline, já inchados pelo sexo recente.

Movimentaram-se, frenéticas, raspando as intimidades lisas. Aline foi ágil ao tocar um mamilo túmido de Sophia, espremendo entre os dedos, dando um prazer descomunal a ela.

— Oh, céus! — Aline gemeu, segurou nos quadris de Sophia.

— Vamos, querida. — Apertou os seios macios de Aline. — Goze para mim, eu quero ver você gozar.

— Eu quero ver você gozar. — Sorriram cúmplices entre os movimentos.

— Não tem ninguém... Para me fazer. Gozar. — Já estava ofegante, fazia força entre a intimidade de Aline, o tesão era mais forte que tudo.

— Tem sim. — Uma voz máscula sondou os ouvidos de Sophia, ela cerrou os olhos. — Eu. — Virou a mulher que caiu em tentação diante de seus beijos, gemeu durante e fez com que ela deitasse na cama, de lado. Micael ficou de pé, abrindo suas pernas, vestiu-se com a camisinha, rapidamente.

Trouxe os quadris de Sophia para perto de si, estocando-a mais forte do que nunca. Os gemidos eram altos mas o espetáculo que Micael estava vendo, não havia preço que pagasse. Ela exposta, gemendo diante do sexo quente, enquanto Aline olhava. Não perdeu tempo, a morena sentou no rosto de Sophia calando sua boca, fez a língua da loira chupar seu clítoris inchado, a masturbar em seu buraco e dar mordidas nos lábios pequenos, tendo em uníssono um gemido especial dentro do quarto. Estavam transando à três novamente, Micael fodendo Sophia e a mesma fodendo Aline, com sua boca impecável. Foi gostoso para Micael vê-las daquele jeito, todas entregues ao ápice. Sophia bateu forte em uma nádega de Aline, sentiu algo quente atravessar sua boca, o gosto da morena lhe invadiu. Não conseguiu segurar, gozou antes do previsto, mas agora, no membro de Micael.

— Oh! — Urrou, beijou Sophia ferozmente antes de dar beijos por seu pescoço, e enterrar-se ali. — Eu amo a sua bocetinha de puta. — Sussurrou para Sophia que sorriu, como um agradecimento. Aline deitou-se na cama novamente, juntando-nos joelhos e descansando pelo exercício recente. Sophia ainda tinha Micael em seus braços, afagando seu cheiro, passou a mão em seus cabelos pretos e bateu de leve em suas costas definidas.

— Amor, eu sei que gosta de mim mas... Saia. — Pediu em sussurro. Aline não escutava nada. Micael levantou a cabeça, franziu o cenho saindo da intimidade de Sophia.

A camisinha estava cheia, ainda em seu membro que agora, acabara de ficar mole novamente. Encarava Sophia, ainda lento pelo ápice.

— Eu vou... — Disse rouco.

— Deixe-me jogar fora. — Retirou com cuidado a camisinha suja do membro de Micael, amarrou cuidadosamente e levantou-se, indo até a suíte. Tinha o esperma quente de Micael nas mãos, agora só faltava pôr seu plano em prática. Começando por Aline.

Perfume de Mulher - MiniFic Where stories live. Discover now