sobre todas as bandas de rock que eu não conhecia antes de conhecer você

CAINDO NO MAR (E NO AMOR... OU NO ÓDIO?)

[17.04.19]

este capítulo é curtinho só pra vocês se iludirem rs (e estou postando bastante essa semana porque não sei quando vou conseguir escrever de novo)

o vídeo na mídia é a trilha sonora de um filme em que me inspirei (*completamente*) para fazer esse capítulo

boa leitura♡

[...]

Suji e Taehyung passaram a semana inteira conversando e se divertindo juntos. E, graças à brilhante ideia da moça, Taehyung tinha conseguido descobrir como Jeongguk vinha fugindo dele pela faculdade. Tinha sido até simples demais, parando para pensar: Jeongguk vinha assistindo todas as aulas na turma da noite, uma vez que tinha a certeza de que Taehyung não permanecia na faculdade depois de o sol se pôr. Ah, como Jeongguk era espertinho, não é?

Sendo assim, Taehyung desistiu das bebidas noturnas, dos bares, e de assistir pequenas bandas tocarem — tudo para poder encontrar Jeongguk à noite na faculdade.

Eles se encontraram no corredor. Jeongguk estava carregando seu caderno de partituras e um violino. Quando seus olhos pousaram sobre Taehyung, franziu a testa com raiva e rapidamente entrou numa sala.

Taehyung tentou ir atrás dele, mas havia outros alunos na sala, além do professor. Permaneceu do lado de fora por horas, esperando que Jeongguk saísse, no entanto, quando precisou ir ao banheiro porque sua maldita bexiga não tinha aguentado uma mísera garrafinha de refrigerante, o violinista saiu da faculdade o mais rápido possível, deixando-o frustrado e bufando até o dia seguinte.

Na noite seguinte, Taehyung não tomou líquido nenhum para não ter seus planos frustrados. Ficou sentado no chão esperando que Jeongguk saísse de sua sala, mas o espertinho devia ter pago alguém para distraí-lo, porque logo vieram dois calouros pedindo ajuda a Taehyung — o que ele não pôde fazer, já que não era daquele curso. Enrolaram-no com outras perguntas e, enquanto Taehyung tentava explicar onde ficava o prédio da reitoria, Jeongguk saiu da sala despercebido.

No terceiro dia, Taehyung se cansou das artimanhas e tentou ser mais esperto.

Ele esperou dentro da sala antes de o professor chegar. Quando Jeongguk colocou os pés dentro da sala, estava aliviado por não ter encontrado Taehyung do lado de fora. Mas então o viu sentado em uma cadeira e, mais rápido do que o Flash, deu meia volta e saiu a sala. Taehyung correu atrás dele.

— Jeon Jeongguk! — berrou, mas parou bem longe quando viu Nam Joohyuk acenando para Jeongguk, que corria como um idiota para longe de Taehyung.

Inferno!

No quarto dia, então, Taehyung não apareceu no prédio da Música, deixando Jeongguk aliviado, mas com uma pontada de "por que ele não veio hoje?".

Ao invés disso, um dos mesmos calouros que Jeongguk tinha mandado distrair Taehyung, chegou à sua sala e lhe entregou um pequeno pedaço de papel dobrado.

— É para você — disse o garoto e rapidamente se afastou, antes que Jeongguk pudesse fazer alguma pergunta.

"A previsão do tempo para amanhã é sol. A praia estará bonita e eu estarei nas docas pela manhã (já que você não faz mais aulas neste horário) se você quiser ouvir o que tenho a dizer... mas se quiser me humilhar, deixar-me plantado te esperando e nunca me perdoar, é só não aparecer. E se quiser me humilhar ainda mais no futuro, apareça e me ouça. — Taehyung".

Espertinho, pensou Jeongguk enquanto esmagava o bilhete entre os dedos.

Humilhá-lo no futuro? Taehyung achava mesmo que ele usaria suas palavras para enrolá-lo e humilhá-lo no futuro? Bem, parecia que Taehyung havia aprendido alguma coisa sobre ele no pouco tempo juntos, afinal. De qualquer forma, não importava.