VOCÊ TINHA QUE TER PUXADO SUA PERSONALIDADE DE ALGUÉM

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[26.06.19]

muito, muito, muito obrigada pelo carinho, apoio, "panfletagens", votos e comentários, isso me deixa muuuuuuuuuuuuito feliz, vocês não têm noção ♡♡

esse capítulo vai ser um pouco difícil para mim, talvez me interpretem mal, mas escritores (se é que eu sou uma) estão aí para isso, né? Enfim... boa leitura!

OBRIGADAAAA♡♡♡

ps: sobre o final da fanfic, vocês precisam acompanhar até o último capítulo para saber se ela terá final feliz ou triste, porque só vão descobrir isso no último capítulo (;


[♪]


O grande sonho da Sra. Jeon sempre fora viajar o mundo, conhecer novas culturas e se encantar pelos inúmeros e diferentes povos que habitam o planeta. Quando adolescente, ela era do tipo de garota que gostaria de lutar pelo meio ambiente e contra as injustiças. Todavia, quando percebera, já estava presa em uma vida diferente.

Não esperava ter um filho, mas o amou incondicionalmente no exato momento em que descobriu haver um ser humaninho em seu ventre. Não esperava que tivesse de colocar seus sonhos em segundo plano para cuidar do neném, até que eventualmente caíssem no esquecimento, mas se resignou a isso sem perceber. Não que ter um bebê a obrigasse a isso — foram a família e o marido quem lhe disseram que bebês precisam de mães, portanto ela deveria ser uma mãe presente. Sendo assim, rapidamente a livraram de tudo que não fosse "ser mãe".

E ela deveria ficar contente com aquilo, afinal, que mãe não gostaria de poder ficar com o filho o tempo todo? Bem, é claro que Minhee gostava daquilo, entretanto, ela também tinha sonhos, como toda mulher — e não era porque tinha um filho que deveria se desfazer deles. Minhee era do tipo de mulher que acreditava que podia fazer duas coisas: ter uma carreira e ser mãe.

Ela era violinista e assim que Jeongguk tomou todas as vacinas, passou a levá-lo consigo para as aulas. Quando o filho cresceu mais um pouco, perceberam que ele tinha um dom.

Jeongguk seria um ótimo violinista — melhor do que mãe, segundo o Sr. Jeon. E por isso a família tratou de colocá-lo em aulas de violino. Minhee estava feliz pelo filho e sentia orgulho. Quando ele disse que gostaria de aprender piano também, atenderam seu pedido prontamente. Um curso extra era adicionado a cada vez, sob o pretexto de um futuro brilhante. Minhee não demorou a percebeu que aquilo sufocava o filho e toda noite ela questionava o marido a respeito da real necessidade daquilo tudo. E ele sempre lhe dizia a mesma coisa.

"São para o futuro dele; você o quer privar de um futuro incrível? Vamos aproveitar enquanto temos dinheiro, Minhee. Há tantas crianças não podem fazer isso e gostariam de estar no lugar do Jeongguk..."

Minhee sentia-se péssima, porque queria que Jeongguk pudesse escolher o que desejava. Mas era difícil ter um diálogo com o marido. Tudo o irritava — e tudo a irritava em dobro. Todavia, ela não tinha coragem de dizer que não suportava mais aquela situação e aquele casamento, porque, se dissesse, tinha certeza de que acabariam se separando. E o que seus pais mais lhe diziam era: "Jeongguk precisa da figura do pai e de uma família unida, não de pais separados".

Ela se via cada vez mais sem voz. E odiava aquilo. Não sabia para onde tinha ido toda sua vontade e energia. Achava que talvez tivessem ficado para trás, assim como seus sonhos e sua juventude.

Mas por Jeongguk, o amor da vida de Minhee, ela encontraria um jeito de voltar a ser o que fora — ou de ser ainda mais forte do que já fora.

sobre todas as bandas de rock que eu não conhecia antes de conhecer vocêWhere stories live. Discover now