sobre todas as bandas de rock que eu não conhecia antes de conhecer você

extra: EU NÃO ME ARREPENDO

[12.08.20]

Embora eu não goste muito do resultado final deste extra, estou repostando vários meses depois para agradecer pelas 900 e tantas mil leituras e dizer que sou muito grata pelo carinho e pelo tempo que vocês tiram para ler algo meu! Significa muito para mim e eu não consigo nem expressar o quanto fico feliz em saber que algo que fiz é querido por muitas pessoas!!

Então é isso... aqui vai o extra na íntegra:

Como forma de agradecimento às 690k leituras, às muitas estrelinhas e também aos mil favoritos no spirit (corre lá favoritar se você não favoritou :3), resolvi escrever um extra para vocês! <3

Muito obrigada por tudo!! Espero que gostem do capítulo, está bobinho, mas a intenção é fazer vocês darem sorrisinhos >3<

Beijos, fiquem com saúde!

[🎻🎸]

2013

Taehyung abriu os olhos de repente, na escuridão. Esticou a mão e acendeu o abajur do seu lado da cama. Sentou-se, passando a mão pelo rosto, e olhou para o lado, certificando-se de que Jeongguk ainda estava ali. Depois olhou ao redor, assegurando-se de que sua jaqueta de couro ainda estava jogada na poltrona tal como Jeongguk a havia largado. Levantou-se em silêncio, porque quis ter certeza de que o guarda-roupa estava abarrotado de roupas, todas com o cheiro de Jeongguk.

Jeongguk, Jeongguk, Jeongguk... Jeongguk para todos os lados.

Voltou então para a cama, aproximando-se dele.

— Gukie... — sussurrou, sacudindo de leve o corpo à sua frente.

Normalmente, Taehyung dormia abraçando-o, mas naquela noite, devido ao calor, Jeongguk o tinha empurrado para longe — como em quase todas as noites do verão —, e estava em seu lado da cama, de braços e pernas esparramados para se resfriar.

Mesmo ao ser chamado, ele não se moveu nem um pouco nem disse nada, então Taehyung o chacoalhou com força e sussurrou mais alto:

— Jeongguk!

Em um pulo, o outro se sentou, arregalando os olhos.

— O quê? Está tudo bem? O que houve? Hospital?

— Eu quero saber se você ainda não se arrependeu mesmo — Taehyung sussurrou com preocupação.

Jeongguk coçou os olhos, sentindo-os arderem de sono.

— Me arrependi...? — murmurou com as palavras arrastadas, voltando a amolecer o corpo agora que sabia não ser nenhuma emergência. — Não, Tae, não me arrependi das paredes pintadas com aquele amarelo, ficou bonito... nem de ter comprado aquele lençol azul. Nem de ter cortado o cabelo...

— Não, Jeongguk, não estou falando de nada disso.

— Do que está falando, então? — questionou, um olho abrindo mais que o outro.

— Se você se arrependeu de ter escolhido ficar comigo — Taehyung se aproximou, as mãos deslizando pelos braços alheios.

— Puta que pariu, não acredito que me acordou para isso — Jeongguk fez uma careta e o empurrou de volta para o seu lado da cama. — Está calor, Taehyung... — resmungou, voltando a se deitar, e lhe jogou um travesseiro. — Aqui, abraça isso e vê se dorme.

— Não, Jeongguk — Taehyung revirou os olhos e deixou o travesseiro de lado. — Eu sonhei que você disse que tinha se arrependido e estava fazendo as malas para me deixar. Você não quer ir embora, né?