Capítulo 32

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Feels like we're dancin'
Is this the feelin'
The feelin' of fallin' in love?
—If I Got You, Zayn Malik

    Beijos molhados são traçados da minha boca já inchada até minha clavícula, enquanto sinto mãos fortes me acariciarem no peito, barriga e pernas

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    Beijos molhados são traçados da minha boca já inchada até minha clavícula, enquanto sinto mãos fortes me acariciarem no peito, barriga e pernas.
    Sinto a queimação crescer a cada estímulo de seu quadril ao meu, tiro sua camiseta preta desesperada pra tocar melhor sua pele... agarro seu cabelo arrancando-o um gemido contido, o qual me incentiva mais ainda. Collin passa seu braço pela minha cintura me conduzindo ao centro da cama ajeitando nossas posições. Logo, tenta tirar minha roupa quase como se dependesse disso para respirar nos próximos segundos; ao notar sua dificuldade já que o vestido é pouco complicado e não parece facilitar, cesso o beijo pra puxar a barra longa em direção à minha cabeça, lembrando vagamente sobre estar sem sutiã. Quando enfim nos livramos da peça inimiga, tento desabotoar sua calça beje maravilhosa que o deixa mais gostoso do que pode imaginar... ele me ajuda escorregando o pano, mas deixa meus pés terminarem o trabalho.
    Ele segura meus seios já enrijecidos levando sua boca para os mesmos, gemo rouco com seu toque intenso, sentindo meu corpo em combustão. Ergo meu quadril de encontro ao ponto que está me deixando louca, mostrando descaradamente o quanto estou ansiosa.

    — Porra, Flora... — ele sussurra vasculhando meu corpo com seus olhos mel esverdeados. — Você tem noção do quanto eu quero? — pergunta descendo um pouco mais.

    Delicadamente ele desliza minha calcinha e me olha de um jeito dominador, assim que se livra retorna para me beijar novamente. Mordo seus lábios antes de percorrer sua mandíbula com meus beijos, sugo levemente sua pele do pescoço sentindo-o ficar mais tenso sobre mim.

    — Eu também estou querendo isso há um tempo, Collin. — respondo murmurando o final da frase perdendo o fôlego.

    Suas mãos desaparecem por um instante das minhas coxas, então percebo que assumiram uma nova missão... tirar o único tecido que nos barra. Assim que estamos completamente prontos, Collin se levanta em busca de sua carteira; fico encarando o teto tentando controlar o medo que decidiu me afligir antes de tudo finalmente acontecer.
    É estranho a maneira em que me sinto agora, uma novidade pra mim. Pela primeira vez me sinto real, sinto uma energia diferente consumindo meus hormônios, não só eles mas como também... meu coração?

    — Está tudo bem, certo? — ele pergunta segurando a embalagem metalizada.

    Assinto incapaz de falar qualquer coisa agora, meus olhos já entregam a própria luxúria que me domina. Collin retorna se alinhando à mim e me dá um beijo sedutor fazendo-me perceber que não quero mais nada além disso, nada além dele!

    — Collin! — gemo seu nome deitando minha cabeça pra trás quando tornamos um só.

    Nossa respiração arfante e nossos peitos oscilantes provam a ardente atração que sentimos um pelo outro... desde o dia que nos conhecemos. Nossos corpos balançam pra cima e pra baixo numa perfeita sincronia, uma das minhas mãos afunda em seus ombros a fim de aliviar a pressão e eu deslizo a outra em direção ao seu quadril incentivando-o.
    Seu nariz se cola ao meu enquanto nos encaramos profundamente; tentamos encontrar nossos lábios algumas vezes durante o movimento febril e a transpiração já bem aparente, mas tivemos uma certa dificuldade. Engulo seus grunhidos abafados e tento me controlar com seus dedos me apertando cada vez mais.

    — Meu Deus, Flora... — meu nome nunca ficou tão lindo em uma boca. — Você me faz sentir coisas que... Porra, coisas que nunca senti!

    E minha noite termina assim... da melhor maneira possível, com uma pessoa incrível que me faz totalmente bem. Não queria estar aqui com mais ninguém do mundo. 
   

(...)

    Acordo com o barulho infernal do despertador. Por que diachos ele está tocando no domingo?

    — Argh, cadê você? — resmungo tapeando a mesinha à procura dele. Desligo sem nem ver o horário quando o acho.

    — Estou aqui... — Collin diz grudado em meu ouvido com sua voz de sono. Dou risada.

    — Ainda bem! — viro-me eu sua direção colocando minha perna sobre a dele. — Bom dia.

    — Bom dia. — abre aquele sorriso lindo antes de ajeitar uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. — Dormiu bem?

    — Ah, mais ou menos... um cara dorminhoco e folgado atrapalhou meu sono! Sabe como é...

    — Sei, comigo foi a mesma coisa porque além de roncar, a menina roubou toda a coberta!

    Rimos ao mesmo tempo quando dou um tapinha em seu braço. Esse som, ainda por cima... rouco, é como melodia.

    — Era a MINHA coberta, né?

    — Claro, claro... pode tentar disfarçar que não queria ver meu corpinho! — Dou uma gargalhada muito mais alta agora e tampo minha boca.

    — Pare de me fazer rir assim, eu nem sei se meu pai já chegou...

    — Como assim? — ele pergunta sério. — Acha que ele já voltou?

    — Torça para que não viu, porque se ele te ver aqui... — Comprimo os lábios balançando a cabeça.

    — Puta merda, Flora — sua cara de assustado logo é desfeita quando não me controlo e começo a rir de novo. — Ah, é?

    Collin começa a fazer cócegas em mim imediatamente, nem se preocupando em dar um tempo pra respirar; fico gritando e me debatendo enquanto ele gargalha até perder o fôlego. Tento me desvencilhar dele o mais rápido que consigo e acabo caindo no chão. Ainda bem que estou vestindo sua camiseta.

    — Fica aí, se você se aproximar... — levanto acelerada esticando a mão e com o cabelo na cara. — Eu vou cortar o seu órgão precioso!

    Risada, risada e mais risada. É uma das cenas mais lindas que já presenciei; ele está todo alegre e vermelho com a minha simples resposta. Apesar de ter parecido piada, estava falando sério... e se fosse qualquer outro momento eu ficaria envergonhada com toda a certeza, mas com ele assim deitado na minha cama, não consigo pensar em mais nada. Então, acabo o acompanhando.

    — Ok, vem aqui! — ele estica seus braços me chamando e eu o olho desconfiada. — Juro que não vou fazer mais, vem...

    Caminho lentamente de volta, cedendo. Antes mesmo de chegar, ele me puxa para que ficasse sentada em seu colo.

    — Apesar de adorar te ver bravinha — fala enquanto distribui vários beijos em direção ao lóbulo da minha orelha. — Não quero que faça uma fatalidade dessas... até porque isso significaria nunca mais estar com você daquela maneira!

    — Hmm, verdade. — sorrio dengosa sentindo minha espinha se arrepiar. 

Broken heartsWhere stories live. Discover now