NECESSIDADE MINHA

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Passo o dia pensando em como direi a Caren que não quero mais beija-la e às 18:00 já estou na lanchonete conversando com Theo. Caren chega cinco minutos atrasada e sorrindo me pede desculpas. Theo a cumprimenta e nos deixa a sós, pois eu acabei de lhe contar que não quero mais ficar com ela. A princípio, ele quis uma explicação, mas eu não dei, depois insistiu no fato de que está na hora de eu perder a virgindade. Eu mudei de assunto quando perguntei se ele pensa nisso quando fica com a minha irmã. Theo logo se defendeu e disse que com a Val, ele não tem pressa. Caren me lembra que quer tomar um sorvete e quando entramos na sorveteria, meu celular apita, é uma mensagem que me faz sorrir. Nik está perguntando se estou bem e o que estou fazendo neste momento. Escolho o sabor de chocolate e digito que estou bem e estou na lanchonete do Theo. Envio e espero que ela escreva mais alguma coisa, mas ela não me envia mais nenhuma mensagem. Caren e eu sentamos na pracinha, ela tenta me dá um beijo, mas não permito e meu coração se aperta quando sua feição se torna um ponto de interrogação.

– O que houve?

– Precisamos conversar, Caren.

– Percebi. Pode falar. O que eu fiz de errado?

– Você não fez nada de errado, linda. É que antes mesmo de lhe conhecer, eu estava gostando de uma pessoa e agora acho que tenho uma chance com ela, entende? Você é a garota dos sonhos de muitos garotos, mas...

Ela me corta:

– Mas não sou a garota dos seus sonhos.

– É que ela chegou primeiro e entrou com tudo dentro do meu coração. Desculpe se te iludi quando te beijava.

– Não tem problema, eu gostei.

Tomamos nossos sorvetes conversando sobre o assunto e ela me confessa que já se apaixonou uma vez e sabe muito bem como é isso. Terminado o sorvete, digo:

– Gostei muito de lhe conhecer e espero que possamos ser amigos.

– Eu também gostei muito de lhe conhecer e claro que seremos amigos. Segundo minha madrinha, a vida dá muitas voltas e não é que estou rogando praga, mas se você e essa garota não derem certo espero que eu possa ter uma nova chance.

Sorrio e concordo. Caren me pede uma abraço de despedida e eu a abraço. Ela aponta para trás de mim e pergunta se o carro que está circulando a praça devagar não é o mesmo que me pegou outro dia. Quando olho para onde ela aponta sinto um enorme frio na barriga ao ver Nik nos olhando. Ela acelera o carro e some. Pego meu celular no bolso e discando, digo adeus a Caren e atravesso a rua para pegar minha bicicleta na calçada da lanchonete. Nik enfim atende:

– Olha, Ben, eu não queria atrapalhar...

– Para onde você está indo? – eu lhe corto.

– Para casa, eu só fui aí por que eu não sabia que ...

Eu lhe corto novamente:

– Pare o carro e me espere.

– O que?

– Estaciona onde você está e me espere, já estou chegando.

Desligo o celular e pedalo o mais rápido possível. Escuto, Theo me chamando, mas ignoro. O carro de Nik está estacionado no acostamento, um quilometro da praça. Não tenho paciência de colocar minha bicicleta em pé e solto ela de qualquer jeito atrás do carro, entro e Nik me olha surpresa e preocupada.

– Olha, Ben, eu não fui ali para atrapalhar o seu encontro, se eu soubesse, nem tinha ido.

– Não foi um encontro. Eu terminei com a Caren, agora a minha boca é só sua.

– Eu não tenho o direito de lhe exigir isso.

– Você não exige nada, é apenas uma necessidade minha.

– Mas não deveria, você tem que gostar de garotas da sua idade e ...

O meu beijo carente cala a sua voz. Ela se rende e me beija da mesma forma.

– Vai para aquele lugar que ficamos da última vez. – falo chupando sua orelha e lhe arrancando doces gemidos, enquanto minha mão aperta seu seio.

Abro a porta do carro e ela me olha confusa. Montado em minha bicicleta vou a sua janela.

– Vai gostosa, o que você está esperando?

Ela ri e dá a partida. Vou segurando em sua janela e ela diz que sou maluco. Quando chegamos na rua sem saída, deserta e escura, entro novamente no carro e a beijo calorosamente, tiro minha camisa e ela a sua. Assim que desfaz do sutiã, eu saboreio seus mamilos. Nik me manda tirar a calça e começa a tirar a sua de linho. Completamente nus, ela coloca sua boca em meu pênis e não consigo segurar um forte gemido. Sua boca, tão quente, úmida e macia me leva a loucura. Ela se senta em meu colo e grita comigo quando é penetrada. Nossas bocas se devoram e nossas partes intimas se completando nos mata de tanto prazer. Chupo seus seios e ela puxa meus cabelos, sua bunda sobe e desce e sentir meu pau entrando e saído deslizando em seu fluidos é de matar. Nosso orgasmo não demora chegar e o berro que ela dá me faz ter certeza que o seu foi tão intenso quanto o meu que me arrebentou por dentro. Nik me abraça forte e diz:

– Quando acho que você já está no ponto, você me surpreende e faz ainda mais gostoso.

– Esse elogio me enche de orgulho, mas a verdade é que o que faço é por você, eu só quero lhe dar prazer e senti-lo vindo de você. Eu já não me preocupo em o que fazer, eu só escuto seus gemidos e eles me dizem o que eu tenho que fazer. Eu sou apenas o seu reflexo, se você está sentindo prazer é por que você está me dando prazer.

– Então quer dizer que você não é mais o meu aprendiz? – Ela se afasta um pouco do meu corpo para me olhar sorrindo.

– Claro que sou. Eu sempre serei, pode dizer o que eu devo fazer agora, pois eu não sei nada além de te beijar. – Beijo seu pescoço e seguro seus cabelos.

– São esses beijos que me dão certeza que você já nasceu pronto para o sexo. – Sua boca procura a minha e a devora, depois diz ao meu ouvido: – Vamos fazer assim agora; eu fico onde você está e você fica por trás.

Nik inclina um pouco o banco, se ajoelha, abre as pernas e debruça no encosto, eu me ajoelho no meio de suas pernas e entro devagar e deslizando em sua vagina gostosa. Adoro a posição e dessa vez sou eu que comando o entrar e sair de meu pênis. Nik diz que adora meu pau e quer que eu a foda bem forte para balançar o carro. Digo que sua xoxota encharcada é deliciosa. Meto forte como ela me pediu e não me canso de entrar e sair enquanto falamos um monte de sacanagens. Aperto firme sua cintura e quando escuto seu berro anunciando um delicioso orgasmo, dou mais duas fortes estocadas e meus dedos apertando ainda mais sua cintura sinto uma forte e maravilhosa caibra por dentro do meu corpo, seguindo dos pés à cabeça e passando pelo meu pau para dentro dela. Desabo sobre suas costas e tento recuperar o folego. Deitamos no banco de trás e nos abraçamos. Nik lembra de colocar uma música, ela liga o rádio e Meghan Trainor começa a cantar. Seus beijos e suas mãos macias fazem com que eu não precise de muito tempo para ficar no ponto de estar dentro dela novamente. Dessa vez começamos deitados no banco de trás, ela coloca as pernas em meus ombros e eu tenho total acesso para ir bem fundo. Depois ela fica por cima com seus seios me provocando. A próxima posição é de quatro, mas o orgasmo chega mesmo é quando eu me sento no meio do banco e ela senta de costas para mim, engolindo e saindo do meu pau, enquanto eu lhe masturbo. Nossos gritos se misturam com a música e a sensação de esgotamento se apodera de nossos corpos. Eu me deito e Nik deita em meu peito, acaricio seus cabelos e acabamos cochilando. Nik senta de repente me assustando, olha as horas e diz para eu me vestir logo ou ela vai ter que chamar o pai da Milla para me acompanhar e entrar comigo em casa. Só entendo do que ela está falando quando vejo que já são 21:30. Ela está preocupada do meu pai me bater novamente. Digo a ela que está tudo bem, eu preciso chegar em casa antes das 23:00. Ela relaxa, mas só volta a me beijar quando já estamos vestidos. Nik me avisa que segunda e terça, eu não irei vê-la, pois terá que colocar o trabalho em dia, já que passou a semana em casa com o irmão e o sobrinho. Meu coração se alegra quando ela sem que eu diga nada se lembra que quarta-feira feira é meu aniversário e que iremos ao cinema a noite. Vou segurando em seu carro até próximo a minha casa, mas como estou de bicicleta, digo a ela que pode ir para a sua casa. Pela janela nos beijamos pela última vez e cada um vai para a sua casa.

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