vinte e dois

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ITÁLIA, SICÍLIA

VALENTINA MONTANARI

OITO ANOS ATRÁS

Enquanto você estiver comigo,

você vai ficar bem

Nada vai te machucar, meu bem

Nada vai tirar você do meu lado

 cigarettes after sex | nothing's gonna hurt tou baby.

Sinto um corpo a baixo do meu e logo em seguida espiro um cheiro bom e suave tão conhecido por mim, então flashes da noite passada vem com tudo. 

O fato dele ter afirmado ser apaixonado por mim me deixou tão feliz que terminei esquecendo que estávamos na casa de meus pais e ele terminou dormindo aqui. 

Minha mãe deve estar muito puta. Mas esqueço de tudo isso porque a sensação de estar nos braços dele agora é tão maravilhosa que não consigo nem explicar direito. 

Levanto meu olhar para vê-lo dormindo calmamente. Sua pele é tão pálida que o sol parece brilhar mais ao tocá-la.

Desço meu olhar pelo resto do seu corpo e a cada dia me dou conta que tenho uma puta sorte de ter um homem desse todinho para mim. 

Sigo para seu pescoço dando alguns beijos molhados e vou descendo para seu abdômen, que passo a língua sem pudor algum, ele é meu namorado, posso fazer o que quiser com ele. 

Esse pensamento me deixa maldosa me fazendo soltar um gritinho de entusiasmo. 

Seu pênis está roçando em minha intimidade, o que me faz me esfregar mais ainda nele, nos fazendo gemer juntos. 

Ele abre os olhos e inverte nossas posições me deixando por baixo.

— Agora que você me acordou... Vou abusar da minha piccola. — ele diz, me olhando com um olhar faminto descendo beijos por meu colo mas somos interrompidos por uma batida na porta. Inferno! 

— Filha? Não vai descer para o café? 

Puta que pariu! É a minha mãe, agora que tenho um infarto antes mesmo de me casar. 

Petrus me encara um pouco assustado e eu do mesmo jeito. Estamos parecendo dois adolescentes.

— Sim mamma, estou terminando de me arrumar. — digo, me levantando e cobrindo Petrus. Minha mãe tem uma péssima mania de abrir a porta. 

Apesar que acho que ela só veio me chamar porque sabe que ele ainda está aqui. 

— Humm, ok. Eu e seu pai estamos esperando. — ela fala e escuto seus passos se afastando. 

Olho para Petrus que está com uma cara de como se estivesse segurando o sorriso. 

— O que foi que você está assim? — pergunto, pulando em cima dele na cama. 

Ele me olha com um olhar de ternura e paixão.

— Você toda linda com medo da sua mãe. — ele fala, vindo em minha direção para me beijar, mas me levanto antes disso. 

— Nada disso, vamos tomar banho e descer, meus pais estão nos esperando. Ou você acha que ela não sabe que você não foi embora? — falo vendo seu olhar de apavorado. — Que foi? Tá com medinho do meu pai Sr Forchhammer? — falo, voltando para perto dele que me agarra pela cintura.

FRAGILE | ✓Där berättelser lever. Upptäck nu