╺ innocence. 𝘫𝘶𝘯𝘩𝘢𝘰.

"Lambe."

Estava quase mais ou menos a meio do livro ainda. Se tivesse mais tempo sozinho leria mais rápido, mas ultimamente Mingyu andava sempre em cima dele. O que, de certa forma, era fofo e carinhoso, se Minghao não soubesse as verdadeiras intenções. Eles são amigos há muito tempo e o chinês conhece bem o outro.

"Depois do jogo de futebol mal sucedido do Marcus, fui puxados pelos seus braços fortes e mãos suadas para o balneário. Ele estava chateado, e muito."

Pronto. Aí vem. Aquilo por que Minghao mais temia, porém mais ansiava. Olhou para os cantos do quarto vendo Junhui e Wonwoo a conversar enquanto Mingyu tomava um banho rápido. 

Ninguém estava a ver. É agora ou nunca. Ajeitou-se envergonhado na cama e encostou-se mais à parede. Tentou forçar uma cara séria e continuou a leitura.

""Marcus…" o nome dele quase saiu como um gemido da minha boca quando fui brutalmente empurrado contra os cacifos frios.

"Nem um piu. Obedece-me, apenas." os seus olhos possuíam uma mistura de luxúria e raiva "Só vais abrir essa boquinha linda 'pra gemer ou 'pra me chupar. Entendido?"

"Sim." apenas respondi, totalmente submisso, e engoli em seco sabendo que dentro de minutos já não me aguentaria em pé."

Oh, não. Um friozinho familiar atingiu Minghao e o mesmo percebeu o porquê de aquilo não ter sido uma boa ideia. Olhou para baixo discretamente e notou uma meia ereção nas suas calças. "Merda, Minghao. Viver no limite. És um génio." culpou-se mentalmente. 

Levantou-se tentando não chamar a atenção de ninguém e, tentando parecer natural, escondeu a sua área íntima com os livros. 

─ Gyu, despacha-te. Tenho de mijar. ─ Inventou, batendo na porta do quarto-de-banho.

Sentado na sua cama, Jun desviou o olhar na direção do mais novo e percebeu algo errado no seu comportamento. Estava nervoso, alerta, pernas a tremer levemente… "Ele está duro." imediatamente chegou à conclusão e não pôde evitar em sorrir maliciosamente.

Mingyu finalmente saiu do quarto-de-banho fazendo com que Minghao quase o empurrasse para fora para entrar. Num passo de magia, Jun correu até à porta e, antes que o outro chinês a fechasse, entrou e trancou-a atrás de si.

─ J-Jun, sai… eu quero, ham… mijar. ─ Minghao atrapalhou-se falar. 

─ Eu sei que não vieste para mijar, Hao. Deixa-me ver. ─ O mais alto aproximou-se cada vez mais, até que Minghao bateu na pia.

─ V-Ver o quê? Sai, por favor… ─ O rosto do mais novo estava mais vermelho do que a sua própria t-shirt.

Jun apenas levantou o mais novo pela parte interior dos braços e sentou-o na pia. Minghao suspirou sentindo o frio na barriga aumentar cada vez que o mais velho se aproximava.

─ Não te preocupes, eu ajudo-te. ─ Jun afirmou confiante encaixando-se no meio das pernas do mais novo.

Minghao deixou cair os livros finalmente expondo a sua, agora total, ereção a Jun. O mesmo umedeceu os próprios lábios olhando para o volume do mais novo que apenas virou o seu rosto embaraçado.

Puxou o mais novo para a ponta da pia fazendo os seus quadris chocarem e um gemido sair da boca de ambos. Já nem sabiam há quanto tempo ansiavam por este tipo de contacto, apenas sabiam que era bom e queriam mais, muito mais.

Minghao colocou as suas mãos à volta do pescoço de Jun e puxou a cabeça dele de encontro à sua, começando um beijo desesperado e cheio de suspiros. 

Não demorou muito para que as mãos curiosas de Junhui descessem até às coxas do mais novo, explorando bem aquela área. Entretanto, o mais velho quebra o beijo para atacar a pele macia do pescoço de Minghao, que inclinou a cabeça para trás dando mais espaço para os beijos.

─ Jun… eles vão ouvir-nos… ─ Minghao suspirou agarrando-se aos ombros do mais velho com força. 

─ Queres eu pare? ─ O mesmo proferiu e Minghao apenas negou com a cabeça. ─ Então não faças muito barulho.

O mais alto puxou Minghao para fora da pia mantendo-o em pé e desceu os seus joelhos até ao chão ficando à frente dele. Minghao apenas olhava para a suas ações atentamente e com a respiração ofegante. Ansiando pelo toque de Junhui em si.

Jun rapidamente baixou as calças do mais novo ficando frente a frente com a sua ereção tapada pelos boxers, mas muito notória.

─ O que é que tanto lês que te deixa assim, Hao? ─ Jun perguntou passando o dedo pelo tecido fazendo Minghao arfar. ─ Não deve ser tão bom quanto eu.

Jun poderia fazer Minghao gozar ali mesmo, com palavras sujas e olhares promíscuos. Oh, como ele é bom. Extasiado, o mais novo apenas se apoiou com uma mão na parede e a outra foi direta aos cabelos castanhos do outro.

Os boxers desapareceram e agora Minghao podia sentir a respiração quente e provocadora de Jun no seu pénis. Fechou os olhos com força e concentrou-se para não fazer nenhum barulho, mas tudo isso foi ao ar quando a língua macia de Jun percorreu toda a sua extensão. 

─ A-ah… J-Jun… ─ Minghao gemeu baixinho apertando o cabelo do outro.

Jun sorriu satisfeito, ouvir Minghao gemer o seu nome era o seu passatempo favorito. Beijou a cabecinha sensível do mais novo e, sem perder mais um segundo, colocou o seu pénis inteiro na boca. Minghao abriu a boca, porém nenhum som saiu. 

Quando Jun começou a movimentar a sua cabeça foi quando Minghao pareceu ter visto estrelas. Ele já havia imaginado o quão boa a sua boca seria, mas nunca pensou que ela o deixaria tão perdido. Começou a movimentar as suas ancas no mesmo ritmo, exigindo mais contacto e, consequentemente, fodendo a boca do mais velho, que pareceu gostar muito.

Junhui agarrou as coxas de Minghao ajudando-o a segurar-se e olhou para a sua expressão de prazer esperando por mais gemidos. E eles vieram, mesmo que baixinhos todos eles pediam por mais, pediam por Jun.

Sentiu o pénis do mais novo latejar e ao ouvir um "estou quase" tirou o mais novo de dentro da sua boca. Terminou o trabalho com as mãos, porém ainda na mesma posição. Minghao soltou todo o seu líquido no rosto do mais velho em poucos segundos e caiu de joelhos na frente do mesmo.

─ Lambe. ─ Jun ordenou de forma provocativa apontando para o seu rosto.

O mais novo aproximou-se devagar e passou a língua no rosto do mais velho de forma sensual limpando todos os resíduos que ele mesmo deixou. Após deixar o outro limpinho, beijou-o com verocidade, queria que Jun sentisse o seu sabor. 

O mais velho retribuiu o beijo sorridente. Ele sempre soube que Minghao tinha este lado escondido em qualquer lugar. 

Separaram-se ofegantes e olharam-se enquanto sorriam um para o outro.

─ És tão lindo. ─ Jun suspirou acariciando a bochecha do mais novo que apenas sorriu e fechou os olhos.

─ Já acabaram? ─ Ouviram uma voz do outro lado da porta e arregalaram os olhos. ─ O Minghao foi mijar ou cagar? Porra, que demora. E o Junhui foi dar apoio moral?

Ambos relaxaram e riram do tom irritado de Wonwoo. Por pouco tinham sido descobertos, mas parece que Minghao fez um bom trabalho em esconder os gemidos.

Levantaram-se e rapidamente recompuseram as suas roupas e cabelos, para que parecesse que nada demais aconteceu naquele quarto-de-banho. 

Antes que saíssem, Jun agarrou Minghao por trás e sussurrou rouco no seu ouvido.

─ Para a próxima quero ouvir-te gemer bem alto, para que todos saibam que sou eu quem te dá prazer. ─ E finalizou apertando a bunda do outro.

Minghao apenas saiu envergonhado dali e voltou para a sua cama, escondendo de novo o livro. "Que mudança de personalidade. Nem parece que ainda agora esporrou na minha cara." Jun apenas riu com o seu pensamento e deitou-se na sua cama.