Header vivia a sua típica vida adolescente, sem muitas emoções, na Flórida, junto à sua mãe. As circunstâncias a obriga ir morar com o pai em Los Angeles, um empresário renomado. Ele, no entanto, está namorando uma modelo muito famosa e que tem um f...
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Estava pronta para festa. Mais cedo mandei o local para Becky por mensagem. Tomara que ele evite perguntas quando ver de que casa se trata. Escolhi um vestido preto, curto e justo com alcinha e um salto preto. Minha tonalidade ruiva sempre combina com cores escuras. Resolvi esperá-lo na sala de estar. Ele iria me enviar uma mensagem quando chegasse. Fiquei mexendo no meu Instagram, porém uma voz me fez mudar a atenção.
– Filha, como está linda! – era meu pai descendo as escadas e me observando.
– Obrigada. – disse e voltei a mexer no celular.
– Posso saber onde vai vestida assim? – seu tom não era de um interrogatório, era só uma curiosidade.
– Vou para uma festa com o Becky. – respondi com os olhos ainda na tela do celular.
– Becky? Quem é esse? – ele ficou mais curioso do que antes.
– Um amigo que conheci hoje. – contei.
– Vai para uma festa com um cara que conheceu hoje? – ele estava um pouco intrigado.
– Vou para uma festa, não para um motel. – lhe respondi um pouco grossa. Não gostava que ele ficasse tentando bancar algo que não é, meu pai.
– Desculpe, não queria ser inconveniente. – ele ficou sem jeito.
– Tanto faz. – me levantei do sofá, Becky acabou de mandar uma mensagem dizendo que já está na porta de casa. – Tenho que ir.
– Toma cuidado e divirta-se. – ele sorriu.
– Obrigada e se cuida também. – disse isso e saí de casa.
O segurança acionou o botão no controle e o portão principal se abriu. Uma BMW branca estava a minha espera. Becky me fitou atentamente. Abri a porta e entrei no carro.
– Você é uma Stendall? – isso não iria passar despercebido. – É alguma sobrinha de Richard?
– É, por aí. – dei um sorriso forçado, deixando bem claro que não queria mais pergunta do tipo.
– Bom, está linda senhorita Moore. – ele estava lindo também.
– Obrigada senhor Hollister. – brinquei.
Quando Becky parou o carro. Estávamos em frente á mesma casa da Vitória.
– A festa é da Vitória? – franzi o cenho.
– Não, é do filho dela. Ela está viajando e ele resolveu dar uma festa. – ele contou.
– Ah. Christian Audrey. Ele não me parece um garoto muito legal. – isso foi a maneira mais educada para não dizer que ele era um completo babaca.
– Na verdade ele é legal só com quem ele quer. Às vezes algumas garotas cometem o erro de apaixonar por ele, ele não é do tipo rosas vermelhas e caixa de bombom. Só gosta de trepar e aumentar a lista idiota dele. – Becky olhou bem para a casa.
