Capítulo 29

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           Estávamos todos nós reunidos no funeral de Joy Rooller

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Estávamos todos nós reunidos no funeral de Joy Rooller. Apesar de ser do terceiro ano, era muito amigo do grupo de Christian. Ele estava dirigindo o carro, se drogando e bebendo, Robbin e ele começaram a brincar demais e Joy deixou de prestar atenção na estrada. O restante da turma teve ferimentos que não foram tão graves. Brígida estava com o braço engessado. Robbin também. Becky estava usando muletas, o que era provisório. Steve foi o que menos teve ferimentos. Chelsea brigou muito com ele depois que descobriu a imprudência dele. Mas nada me tira da cabeça, que se Christian tivesse ido, estaria dirigindo, poderia ter sido ele. Meu coração aperta só de pensar na possibilidade.

Todos estavam se retirando do cemitério. A mãe e o pai de Joy, estavam devastados. Pelo que sei, Joy era um garoto com ambições grandes. Estava planejando entrar para Harvard e agora tudo acabou.
Vejo Christian se escorar perto de uma árvore. Ele ficou em silêncio o tempo todo, como se tivesse processando tudo o que aconteceu. Tomo coragem e me aproximo dele.

— Christian... — digo o seu nome bem suave e devagar.

— Header... — usa o mesmo tom, o que me faz arrepiar.

— Sinto muito pelo seu amigo. Sei que já disse isso, mas... — seu olhar firma em mim. Sou pega de surpresa quando me envolve em um abraço.

— Você salvou minha vida. — sussurra no canto do meu ouvido. Também me envolvo naquele abraço.

— Não sabe como me sinto só de pensar na possibilidade que poderia ter sido com você. — o aperto com mais força.

— Obrigado. — se afasta, mas segura minha mão. — Não sei como te agradecer por isso.

— Calma aí, eu ainda estou em dívida com você. Esqueceu? Me salvou três vezes. Ainda tenho que pagar duas. Mas espero que nunca precise pagar essa dívida. — mesmo sendo um funeral, consigo arrancar um sorriso dele.

— Eu não entendo... Joy, tinha um futuro imenso pela frente, queria entrar para Harvard, assim como eu. Ele fez vários intercâmbios, cursos... E do nada ele morre, por causa de um passeio idiota. — seu olhar fica baixo. — Era para eu estar nesse caixão.

— Não fala uma coisa dessa. — coloco a mão em seu rosto e o faço olhar para mim. — Você está aqui. Isso é o que importa.

— Decidi que vou largar esses vícios. — seu olhar se aprofunda no meu. Um sorriso se forma em meus lábios.

— Não sabe como fico feliz em ouvir isso. Pode contar comigo. — ofereço apoio. A única boa coisa desse acidente foi isso.

— Eu sei que posso. — nossos rostos ficam próximos. — Me desculpe pela grosseria. Não deveria ter gritado com você por me prender no quarto.

— Já passou. — dou um sorriso amigo.

      Odeio funerais. Odeio ver gente morrendo. Saber que a morte é um fim do ciclo da vida é algo que assusta e consegue me apavorar.

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