Capítulo 17

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— Me desculpe por ontem

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— Me desculpe por ontem. — Chelsea estava dirigindo. Ontem, eu dormi em sua casa e no jantar, seus pais me contaram várias histórias engraçadas sobre ela, algumas até muito constrangedoras. Mas amei saber.

— Não se preocupe. — minha boca segurou uma risada que insistia em sair ao lembrar de ontem. — Amei seus pais.

— Isso por que não era os seus pais contando aquelas histórias constrangedoras. — faltava pouco para chegar na escola.

— Nem todas foram tão ruins. — tentei amenizar a vergonha que ela deveria estar sentindo. — A do banheiro por exemplo, não foi tão ruim. — uma risada me escapou.

— Não foi tão ruim? Essa foi a pior Header! — Chelsea entrou na brincadeira.

— Foi a que eu mais gostei. — tive uma passageira crise de riso.

— Você é a pior amiga de todas. — dramatizou.

— E você me ama por isso. — rindo com Chelsea, lembrei da minha antiga amiga da Flórida. Passamos por momentos inesquecíveis e hoje eles se tornaram sujos. Espero ter acertado com ela dessa vez, por que em tão pouco tempo, Chelsea se tornou uma pessoa especial na minha vida.

       Chegando até o estacionamento, estacionamos no lugar de sempre. Peguei minha mochila no banco de trás e saí do carro. A cor rosa da sua Mercedes sempre vai chamar a minha atenção.
      Ficamos de conversa até a entrada da escola. Antes mesmo que pudesse entrar, Christian apareceu na minha frente.

— Podemos conversar? — Ele me olhou em busca de uma resposta.

— Conversar sobre o que? — perguntei sem muita paciência. Lembrar do que ouvi na noite passada, me deixava péssima.

— Aqui não. — Pela expressão em seu rosto, imagino que se trata exatamente de ontem.

— Tá legal. Sei bem quando não sou bem vinda a uma conversa. — Chelsea usou seu tom irônico, o que era muito a cara dela. — Te vejo no intervalo amiga.

— No lugar de sempre. — Ela assentiu e me deixou sozinha com Christian. — Então, onde pode ser essa conversa? — apertei firme a alça da minha mochila.

— Vem comigo. — ele passou por mim e estava andando de volta até o estacionamento. No caminho até o seu carro azul esportivo, analisei como ele fica bem em cores escuras. A maneira que seus cabelos castanhos se bagunçavam com a brisa.

Quando chegamos perto do seu carro, precisava saber onde iríamos ir. Afinal, iria matar aula de novo e ultimamente tenho feito isso muito.

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